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Após saída de Carlos Tavares, Stellantis promete reforçar produção em Itália

As relações entre o antigo CEO do grupo automóvel e o governo liderado por Giorgia Meloni estavam já bastante tensas, com o gestor português a defender que a produção em Itália só se manteria se fosse eficiente.

Remo Casilli / Reuters
17 de Dezembro de 2024 às 15:58
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A Stellantis comprometeu-se esta terça-feira a produzir novos modelos de veículos em Itália para recuperar da forte quebra de produção de automóveis no país que estava a deixar em pé de guerra quer os sindicatos do setor quer o governo de Giorgia Meloni.
Meloni e o ex-CEO do grupo, Carlos Tavares, trocaram "farpas" publicamente, com o gestor português a defender que a produção em Itália só se manteria se fosse "eficiente". Esse foi, aliás, o argumento invocado por Tavares para transferir a produção de alguns modelos para geografias com menores custos, como, por exemplo, a Polónia.
Agora, o gigante automóvel assegura que nenhuma das fábricas em Itália será encerrada e, pelo contrário, a capacidade produtiva será reforçada em 2026 com o arranque de novos modelos, refere o responsável da Stellantis para a Europa, Jean Philippe Imparato, citado em comunicado.

Entre os novos modelos conta-se a nova geração do icónico Fiat 500 na fábrica de Mirafiori, em Turim.

Adicionalmente, o construtor automóvel vai também começar a produzir veículos na sua nova plataforma na fábrica de Pomigliano, no sul de Itália, assinalou a empresa durante conversações em Roma com os sindicatos do setor e com o ministro italiano da Indústria, Adolfo Urso.

O governo transalpino, por seu turno, referiu estar pronto a gastar mais de mil milhões de euros no setor no próximo ano.

A Stellantis emprega cerca de 40 mil pessoas em Itália.

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