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AICEP contratou 44 milhões em novo investimentos
Valor refere-se a quatro contratos. Três assinados na área do automóvel e um no setor farmacêutico, AICEP diz que está a trabalhar na atração de novos investimentos.
A AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) contratou investimentos de 44 milhões de euros com os incentivos à Investigação & Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) nos primeiros cinco meses do ano.
Este valor global encontra-se repartido por quatro contratos, dois assinados com a Bosch Car Multimédia, um com a Huf Portuguesa e outro com a Bial. Estes contratos preveem a criação de 626 empregos, a maioria altamente qualificados.
Os incentivos totais concedidos pela AICEP ascendem a cerca de 20 milhões de euros.
Filipe Santos Costa, presidente da AICEP, enquadra estes contratos no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela agência pública. "A AICEP está a trabalhar a atração de novos investimentos industriais intensivos em investigação e desenvolvimento tecnológico para todo o país. Investimentos que acrescentam valor e produtividade e apreciam as qualificações e os salários dos portugueses" afirma Filipe Santos, em comunicado.
No caso da Huf Portuguesa, o investimento de 11 milhões de euros irá criar na fábrica em Tondela um centro de produção especializado em soluções de acesso e segurança de veículos automóveis incorporando eletrónica, telemática e conceitos como o "Phone As A Key".
Quanto à Bial, empresa sediada na Trofa, o investimento de 6,9 milhões de euros contempla a introdução de novos medicamentos para a Doença de Parkinson, assim como propriedade intelectual relacionada com os mesmos, objeto de investigação e classificados de acordo com as normas europeias como originários de Portugal.
No que se refere aos projetos da Bosch Car Multimédia, localizada em Braga, ambos serão realizados em parceria com a Universidade do Minho.
O primeiro, de 10,6 milhões de euros, prevê a introdução de novos sistemas de navegação e infoentretenimento, sistemas de instrumentação, sistemas profissionais e sistemas de produção eletrónica, objeto de investigação e classificados de acordo com as normas europeias como originários de Portugal.
O segundo, que totaliza 15,3 milhões de euros, compreende a realização de atividades de I&D tendentes à introdução de uma nova geração de sistemas de sensores automóveis, através da investigação de novos conceitos e soluções para o desenvolvimento de produtos de qualidade superior na área da condução autónoma.