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Lucros da Companhia das Lezírias aumentaram 14% para 2,53 milhões no ano passado

Volume de negócios da maior exploração agropecuária e florestal do país, que é detida pelo Estado, registou uma subida de 32% no ano passado para 9,8 milhões de euros.

A maior herdade do país está localizada no Ribatejo e é propriedade do Estado. Também financeiramente parece ser uma ilha. A Companhia das Lezírias dá lucro desde 1987. E o Estado não abre mão dela.
Bruno simão
23 de Maio de 2024 às 18:12
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A Companhia das Lezírias, a maior exploração agropecuária e florestal do país, que é detida pelo Estado, fechou o ano passado com lucros de 2,53 milhões de euros, o que traduz um aumento de 14% em relação ao ano anterior.

Em comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a Companhia das Lezírias indica que o volume de negócios atingiu 9,8 milhões de euros, refletindo uma subida de 32% face a 2022, com as vendas - componente crucial - a apresentarem um "pulo" de 67%, ou mais de 2 milhões de euros.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) também melhorou, registando um crescimento de 8% comparativamente a 2022 totalizando 4,23 milhões de euros.

"Apesar dos desafios climáticos e geopolíticos, a Companhia das Lezírias conseguiu manter um desempenho positivo e sustentável. As estratégias de diversificação e gestão eficiente permitiram à empresa superar as adversidades e alcançar resultados sólidos", realça a empresa participada da Parpública, sociedade de capitais exclusivamente públicos.

Já os investimentos ascenderam a 1,51 milhões de euros no ano passado, com o foco nas áreas agrícola, pecuária e do turismo. Esses investimentos - detalha - foram principalmente financiados por fundos próprios e complementados por apoios públicos nacionais e europeus, o que, salienta a Companhia das Lezírias, espelha o seu compromisso com "a modernização e a sustentabilidade das suas operações".

Em termos de recursos humanos, a Companhia das Lezírias aumentou o seu quadro para 92 trabalhadores efetivos e garante que "continua a investir na melhoria das condições de trabalho e na atração de talentos, com políticas de formação, modelos de avaliação de desempenho, valorização remuneratória e desenvolvimento profissional".

Olhando para o futuro, "a Companhia das Lezírias mantém uma perspetiva otimista, com planos contínuos de investimento e foco na sustentabilidade e inovação".

"A empresa está comprometida em enfrentar os desafios económicos e ambientais, garantindo um crescimento resiliente e sustentável nas suas atividades core-business - agrícolas, florestais e pecuárias - enquanto continua a explorar as atividades emergentes, como o turismo, e atividades de missão, como as de investigação aplicada no terreno", refere.

A maior exploração agropecuária e florestal existente em Portugal compreende a Lezíria de Vila Franca de Xira, a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis (Magos, Belmonte e Lavouras).
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