Notícia
Holigen já colhe canábis medicinal em Sintra e espera chegar às duas toneladas por ano
A canadiana Flowr, que detém a Holigen, afirma que as instalações de Sintra estão entre "as melhores do mundo" para cultivar "canábis premium com elevado teor de THC".
A canadiana Flowr Corporation anunciou esta sexta-feira que a sua subsidiária Holigen concluiu com sucesso a primeira colheita de canábis medicial com elevado teor de THC nas instalações que detém em Sintra.
A empresa espera colher "aproximadamente 300 quilos" de canábis medicinal no primeiro trimestre de 2022, e prevê produzir mais de duas toneladas de "canábis premium" por ano nas instalações do concelho de Sintra, que têm 25 mil metros quadrados e emprega, segundo a conta no LinkedIn da empresa, 36 funcionários.
Em comunicado, a Flowr nota que o co-fundador da empresa e COO da empresa, Tom Flow, mudou-se para Portugal para controlar as operações. Segundo o responsável, as instalações de Sintra estão entre "as melhores do mundo" para cultivar "canábis premium com elevado teor de THC".
"Em Portugal, vejo não só o mercado da canábis medicinal a crescer mas também uma discussão encorajadora em torno do uso para fins recreativos", refere ainda. As instalações da Holigen estão preparadas para fabricar os dois tipos de produto, acrescenta Tom Flow.
"Ainda acreditamos plenamente que a equipa e os ativos da Holigen são um ponto de entrada único na União Europeia. A unidade de Sintra é uma das poucas fábricas do continente a deter a certificação de boas práticas de fabrico. Se um concorrente quiser entrar neste momento na UE, terá de enfrentar um longo processo de aprovações regulatórias, construção, importação da genética e criar uma equipa com experiência para ser bem sucedida", destaca a empresa.
Nesse sentido, a Holigen vai criar uma nova unidade de negócio, que pretende disponibilizar os seus laboratórios, que dispõem da certificação de boas práticas da UE, a outros produtores de canábis. A empresa espera que esta nova unidade de negócio contribua com "receitas significativas" já em 2022. No ano passado, a empresa faturou 500 mil euros com serviços de processamento prestados a terceiros, e espera ultrapassar esse montante por trimestre a partir da segunda metade de 2022.
"Há muitas razões para estarmos em Portugal. O ambiente regulatório está a mudar, os custos estruturais são muito competitivos e ainda não existe concorrência no mercado da canábis premium", destaca Darryl Brooker, CEO da Flowr, citado no comunicado.
Em 2019, a Holigen anunciou um investimento de 45 milhões de euros em Portugal, com o qual pretendia criar 200 postos de trabalho. Além da unidade de Sintra, a empresa tem uma exploração em Aljustrel.
Em agosto do ano passado, a empresa fechou um acordo com a norte-americana Cookies. A Holigen será a parceira exclusiva de cultivo e venda a retalho da marca em Portugal, com o objetivo de trazer para a UE canábis, peças de vestuário e produtos de lifestyle com o selo da Cookies.
(Notícia corrigida às 16h25 de 12 de fevereiro)
A empresa espera colher "aproximadamente 300 quilos" de canábis medicinal no primeiro trimestre de 2022, e prevê produzir mais de duas toneladas de "canábis premium" por ano nas instalações do concelho de Sintra, que têm 25 mil metros quadrados e emprega, segundo a conta no LinkedIn da empresa, 36 funcionários.
"Em Portugal, vejo não só o mercado da canábis medicinal a crescer mas também uma discussão encorajadora em torno do uso para fins recreativos", refere ainda. As instalações da Holigen estão preparadas para fabricar os dois tipos de produto, acrescenta Tom Flow.
"Ainda acreditamos plenamente que a equipa e os ativos da Holigen são um ponto de entrada único na União Europeia. A unidade de Sintra é uma das poucas fábricas do continente a deter a certificação de boas práticas de fabrico. Se um concorrente quiser entrar neste momento na UE, terá de enfrentar um longo processo de aprovações regulatórias, construção, importação da genética e criar uma equipa com experiência para ser bem sucedida", destaca a empresa.
Nesse sentido, a Holigen vai criar uma nova unidade de negócio, que pretende disponibilizar os seus laboratórios, que dispõem da certificação de boas práticas da UE, a outros produtores de canábis. A empresa espera que esta nova unidade de negócio contribua com "receitas significativas" já em 2022. No ano passado, a empresa faturou 500 mil euros com serviços de processamento prestados a terceiros, e espera ultrapassar esse montante por trimestre a partir da segunda metade de 2022.
"Há muitas razões para estarmos em Portugal. O ambiente regulatório está a mudar, os custos estruturais são muito competitivos e ainda não existe concorrência no mercado da canábis premium", destaca Darryl Brooker, CEO da Flowr, citado no comunicado.
Em 2019, a Holigen anunciou um investimento de 45 milhões de euros em Portugal, com o qual pretendia criar 200 postos de trabalho. Além da unidade de Sintra, a empresa tem uma exploração em Aljustrel.
Em agosto do ano passado, a empresa fechou um acordo com a norte-americana Cookies. A Holigen será a parceira exclusiva de cultivo e venda a retalho da marca em Portugal, com o objetivo de trazer para a UE canábis, peças de vestuário e produtos de lifestyle com o selo da Cookies.
(Notícia corrigida às 16h25 de 12 de fevereiro)