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Governo aposta na diversificação de mercados para compensar embargo russo

A ministra da Agricultura disse que a estratégia nacional para compensar o embargo russo aos produtos europeus passa pela diversificação de mercados, realçando o empenho do Governo em abrir alternativas para os produtores portugueses.

Maria da Assunção de Oliveira Cristas Machado da Graça – Ministra da Agricultura e do Mar;
01 de Outubro de 2014 às 20:23
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A estratégia nacional "tem a ver com a diversificação e abertura consistente de mais mercados e o apoio às empresas para poderem começar a trabalhar com outros mercados", afirmou Assunção Cristas.

 

A governante falava aos jornalistas na Universidade de Évora, esta quarta-feira, no final da conferência "Gestão da Actividade Agrícola", organizada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) e pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

 

A Comissão Parlamentar de Agricultura aprovou na terça-feira um requerimento do PS que solicita uma audição urgente da ministra para saber qual o impacto do embargo da Rússia às exportações europeias na agricultura e agro-indústria portuguesa.

 

O requerimento, aprovado por unanimidade, tem ainda como objectivo questionar Assunção Cristas sobre a estratégia do Governo para fazer face à situação e saber qual é o balanço das medidas excepcionais tomadas para as empresas nacionais.

 

A titular da pasta da agricultura destacou o "trabalho diário" do ministério na procura de novos mercados, referindo que "ainda esta semana" ficaram concluídas as "negociações com Marrocos" para a abertura daquele mercado a "uma série de produtos portugueses".

 

"Falo de Marrocos, mas também posso falar do Chile ou do Kuwait para mostrar que há uma grande diversificação de mercados", realçou, assinalando o "empenho do Governo e do ministério em ter, sistematicamente, missões políticas e técnicas para poder abrir alternativas para os produtores nacionais".

 

Assunção Cristas disse ainda que existe "uma resposta europeia" para compensar os sectores que ficaram afectados pelo embargo à Rússia, com fundos específicos, e que Portugal "não pode dar ajudas que não sejam aprovadas ao nível de Bruxelas".

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