Notícia
Todos são Centeno? "Eu chamo-me Vieira da Silva. Cada um tem o seu próprio nome"
José Vieira da Silva, ministro do Trabalho e Segurança Social, garante em entrevista à Antena 1 que o aumento do salário mínimo além dos 600 euros não será feito contra os parceiros.
A carregar o vídeo ...
Negócios
06 de Outubro de 2018 às 14:03
José Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Segurança Social, em entrevista à Antena 1, admite que o Governo tem "vontade política", para que o salário mínimo vá além dos 600 euros, mas "resta saber se é a medida adequada" ou se é preferível estabilidade e previsibilidade. Garante que é um tema que é analisado, mas não será garantido contra os parceiros.
"Se o Governo sentir da parte dos parceiros, e da avaliação que o Governo faz, como sabe o salário mínimo está a ser avaliado de três em três meses, que os dados confirmam que podemos ser mais ambiciosos não será o Governo que irá travar essa ambição. Agora, vamos ouvir os parceiros", realçou.
Em entrevista à Antena 1, Vieira da Silva admite vontade política.
Vieira da Silva, a propósito, das carreiras contributivas longas, diz que sem penalização só com mais de 60 anos de idade para quem tenha descontado 46 anos. Para os outros, que ainda assim tenham carreiras longas, "para cada ano, cada pessoa, vai ter a situação concreta, mas vai depender da sua carreira contributiva". Deixa a garantia: "o Governo não terminará a legislatura sem que esse processo seja legislado".
Vieira da Silva foi entrevistado pela Antena 1.
Quanto à solução política, Vieira da Silva não acredita num entendimento do PS com a direita em 2019. Mas é cauteloso sobre fechar a porta se o entendimento for à direita. "Afirmações definitivas são sempre perigosas quando se trata de defender a liberdade e a democracia agora, o quadro político em que vivemos não aponta para qualquer espécie de acordo estrutural com os partidos à direita do PS".
Para Vieira da Silva, uma solução ao centro não é "uma solução que interesse a Portugal, o que não exclui compromissos parcelares".
Em entrevista à Antena 1.
No Governo admite que há momentos de tensão quando se debate o sector da saúde. "É uma área de tensão em todos os Governos", admite dizendo ser um sector difícil. E quando provocado sobre se todos são Centeno, Vieira da Silva disse apenas: "Eu chamo-me Vieira da Silva. Cada um tem o seu próprio nome".
"Se o Governo sentir da parte dos parceiros, e da avaliação que o Governo faz, como sabe o salário mínimo está a ser avaliado de três em três meses, que os dados confirmam que podemos ser mais ambiciosos não será o Governo que irá travar essa ambição. Agora, vamos ouvir os parceiros", realçou.
A carregar o vídeo ...
Vieira da Silva, a propósito, das carreiras contributivas longas, diz que sem penalização só com mais de 60 anos de idade para quem tenha descontado 46 anos. Para os outros, que ainda assim tenham carreiras longas, "para cada ano, cada pessoa, vai ter a situação concreta, mas vai depender da sua carreira contributiva". Deixa a garantia: "o Governo não terminará a legislatura sem que esse processo seja legislado".
A carregar o vídeo ...
Quanto à solução política, Vieira da Silva não acredita num entendimento do PS com a direita em 2019. Mas é cauteloso sobre fechar a porta se o entendimento for à direita. "Afirmações definitivas são sempre perigosas quando se trata de defender a liberdade e a democracia agora, o quadro político em que vivemos não aponta para qualquer espécie de acordo estrutural com os partidos à direita do PS".
Para Vieira da Silva, uma solução ao centro não é "uma solução que interesse a Portugal, o que não exclui compromissos parcelares".
A carregar o vídeo ...
No Governo admite que há momentos de tensão quando se debate o sector da saúde. "É uma área de tensão em todos os Governos", admite dizendo ser um sector difícil. E quando provocado sobre se todos são Centeno, Vieira da Silva disse apenas: "Eu chamo-me Vieira da Silva. Cada um tem o seu próprio nome".