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Lay-off recua face ao máximo de novembro. Ainda abrange 10 mil pessoas

Depois de três meses a subir de forma muito expressiva, o lay-off recuou em dezembro, face aos meses anteriores, quando avaliado em número de trabalhadores abrangidos. Em termos homólogos, o aumento é ainda de 244%.

O indicador da produção de bens intermédios para outras indústrias sugere descidas alargadas nos preços.
Miguel Baltazar

No último mês do ano de 2023 houve 9,8 mil trabalhadores em situação de lay-off, ao abrigo do mecanismo que permite reduzir salários com um apoio da segurança social, seja através da redução de horário ou da suspensão de contratos.

O número divulgado esta segunda-feira representa um aumento de 244% face a dezembro de 2022, mas um recuo de 38% face a novembro, um mês que surpreendeu, tal como os dois anteriores, pelo crescimento do número de trabalhadores abrangidos por este mecanismo enquadrado no Código do Trabalho.



É que em novembro havia 15.760 pessoas abrangidas por este mecanismo, o número mais elevado da série, que só reflete o recurso ao mecanismo desenhado para situações de crise empresarial ao abrigo do Código do Trabalho, ignorando as versões adaptadas que se generalizaram na pandemia (como o "apoio à retoma").

O número de empresas abrangidas continuou a subir, para 579 em dezembro. Mais 1,9% do que em novembro e mais 216% do que em período homólogo, mostram ainda as estatísticas oficiais da Segurança Social.

Salário médio acelera para 6,8% em novembro

Os mesmos dados mostram que o valor médio das remunerações declaradas à Segurança Social subiu 6,8% em novembro, aparentemente invertendo o abrandamento reportado em meses anteriores.

"O valor médio das remunerações totais que foram declaradas por trabalho dependente situou-se em 1 907,77 euros. Na variação mensal registou-se um crescimento de 42,7%, que resulta do pagamento do subsídio de Natal e, em comparação com o período homólogo, verificou-se um crescimento de 6,8%", lê-se na síntese estatística da Segurança Social.

O boletim refere que "a variação salarial média por trabalhador no conjunto dos primeiros dez meses do ano foi de 7,3%, período em que se verificou um crescimento de 4,8% de emprego por trabalho dependente".

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