Notícia
Governo garante que aumento do IAS é "financeiramente suportável"
O IAS - que serve para o cálculo directo de várias prestações sociais, nomeadamente o subsídio de desemprego ou o complemento solidário para idosos - não era actualizado há sete anos.
14 de Setembro de 2016 às 18:13
O ministro da Segurança Social garantiu esta quarta-feira, 14 de Setembro, que o aumento do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) é "financeiramente suportável" e que "tem a vantagem" de significar a "reposição do financiamento normal" dos mecanismos de apoio social.
Em Guimarães, para inaugurar a nova sede da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Vieira da Silva, que tem também as pastas do Trabalho e Solidariedade a seu cargo, reconheceu que o aumento anunciado é "pouco significativo" em termos numéricos, explicando que é uma subida que acompanha o valor da inflação, que está "baixa em termos históricos".
O IAS serve para o cálculo directo de várias prestações sociais, nomeadamente o subsídio de desemprego ou o complemento solidário para idosos, não sendo actualizado há sete anos.
"Não é um crescimento muito relevante em termos numéricos, mas tem a vantagem de significar que também nesta área repomos o financiamento normal dos nossos mecanismos de apoio social, depois de um período difícil e conturbado em que este valor congelado", afirmou Vieira da Silva.
Questionado sobre o impacto do aumento do IAS nas contas do Estado, o ministro não respondeu, remetendo para o Orçamento do Estado de 2017.
No entanto, Vieira da Silva deixou uma garantia: "os cálculos que são feitos são cálculos que nos garantem que é uma aproximação, um regresso à normalidade que é financeiramente sustentável".
Em Guimarães, para inaugurar a nova sede da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Vieira da Silva, que tem também as pastas do Trabalho e Solidariedade a seu cargo, reconheceu que o aumento anunciado é "pouco significativo" em termos numéricos, explicando que é uma subida que acompanha o valor da inflação, que está "baixa em termos históricos".
"Não é um crescimento muito relevante em termos numéricos, mas tem a vantagem de significar que também nesta área repomos o financiamento normal dos nossos mecanismos de apoio social, depois de um período difícil e conturbado em que este valor congelado", afirmou Vieira da Silva.
Questionado sobre o impacto do aumento do IAS nas contas do Estado, o ministro não respondeu, remetendo para o Orçamento do Estado de 2017.
No entanto, Vieira da Silva deixou uma garantia: "os cálculos que são feitos são cálculos que nos garantem que é uma aproximação, um regresso à normalidade que é financeiramente sustentável".