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Banco de Portugal compra imóveis de luxo no Chiado

O fundo de pensões do Banco de Portugal adquiriu nos anos mais recentes dois edifícios de luxo no Chiado, em Lisboa, aproveitando o dinamismo do mercado na área da reabilitação e arrendamento, escreve o Jornal Económico.

Negócios 07 de Dezembro de 2017 às 10:29
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Comprar para reabilitar e arrendar. O Banco de Portugal está a aproveitar o dinamismo do mercado imobiliário e, nos últimos anos, comprou dois imóveis de luxo na baixa lisboeta. Um deles é o Palácio de Belas Artes, adquirido por 18 milhões de euros, e o outro um prédio na Rua Ivens, ambos geridos pelo fundo de pensões, escreve esta quinta-feira o Jornal Económico.

O negócio do Palácio de Belas Artes, ao Chiado, constituiu uma das maiores transacções imobiliárias realizadas no ano de 2015, mas, até agora, não se sabia quem era o proprietário. Segundo o Jornal Económico, que teve acesso à certidão predial daquele que também é conhecido como Palácio Iglésias, a propriedade é do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, que pagou 18 milhões de euros pelo edifício de 2.500 metros quadrados.

O prédio está em fase de reabilitação, o banco central diz que se trata de "um projecto distintivo" e ainda não decidiu que destino irá dar-lhe – será feito um aprofundado estudo de mercado. Igualmente em reabilitação está outro prédio, situado na Rua Ivens, também na zona do Chiado, que será afectado ao comércio e habitação.

Estas opções de compra para reabilitação são recentes na política do fundo de pensões, que até agora tem privilegiado sobretudo prédios de escritórios para arrendamento - mais de 70% dos imóveis detidos estão neste segmento, diz o Banco de Portugal.

 

De resto, e destas apostas, no final de 2016 os activos imobiliários do fundo de pensões do BdP representavam 8,1% do património sob gestão, uma percentagem que o Banco de Portugal classifica de "diminuta".

O comedimento na política de investimentos é justificado com o facto de haver necessidades de financiar muitas pensões em pagamento, pelo que a opção tem recaído sobre activos com maior liquidez. 

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