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Temido anuncia novo "call-center" para apoiar Saúde24

A ministra da Saúde revelou que para aumentar a capacidade de resposta da Linha de Saúde24 será posto a funcionar um "novo ‘call-center’" e "será feito um reforço tecnológico" capaz de dar resposta a 2 mil chamadas em simultâneo.

As unidades de saúde têm de respeitar a lei dos compromissos e pagamentos em atraso, que obriga a diversos proce  dimentos para concretizar compras públicas.
Sara Matos
13 de Março de 2020 às 12:11
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No debate de atualidade sobre o coronavírus marcado pelo CDS para a manhã desta sexta-feira, no Parlamento, a ministra da Saúde ouviu várias questões acerca daquilo que o Governo irá fazer para conter a pandemia, contudo Marta Temido acabou por responder a poucas das questões colocadas pelos deputados, a maioria das quais pelos centristas Telmo Correia e Ana Rita Bessa.

Ainda assim, e dados os constrangimentos vários verificados no funcionamento na Linha de Saúde24, Marta Temido revelou que o "novo ‘call-center’ irá começar a funcionar na Linha de Saúde24 e será feito um reforço tecnológico que permitirá responder a 2 mil chamadas em simultâneo".

Apesar deste anúncio, a responsável pela pasta da Saúde fez questão de colocar em perspetiva a eficácia destas medidas, lembrando que "anteontem a procura da linha [de Saúde24] foi de 40 mil chamadas, o que é um número significativo".

Quanto às perguntas relativas à falta de camas destinadas a cuidados intensivos e ao número de ventiladores disponíveis, Marta Temido deu a garantia de que o Executivo irá preparar-se para "continuar a responder com camas e ventiladores". Sobre o aumento da capacidade para a realização de testes de diagnóstico, Temido disse que tal será feito mediante as necessidades identificadas pelas entidades de saúde.

"É o momento de alinhar contenção, precaução e mitigação, mas não deixando nunca de ajudar ninguém", declarou rejeitando medidas mais restritivas como as sugeridas pelos deputados da Iniciativa Liberal e do Chega, defendendo que o Governo "não está de acordo" com medidas que pudessem "impedir os concidadãos de Lousada e de Felgueiras" de ter acesso ao "Portugal que é de todos".

Antes, a governante elencou as ações tomadas pelo Governo desde janeiro para controlar e travar a Covid-19. "Tememos não estar preparados porque não depende só de nós", rematou a ministra.

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