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Saúde: "A responsabilidade política é obviamente do primeiro-ministro", diz Costa

Apesar de reconhecer e não considerar aceitáveis as falhas existentes no Serviço Nacional de Saúde, Costa assume as responsabilidades políticas.

Miguel Baltazar
22 de Junho de 2022 às 16:00
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O primeiro-ministro, António Costa, assumiu nesta quarta-feira a responsabilidade política pelos problemas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), reiterando a manutenção de Marta Temido à frente do Ministério da Saúde.

"A responsabilidade política de tudo o que ocorre no Governo é obviamente do primeiro-ministro", assumiu António Costa, em resposta ao deputado do PSD Paulo Mota Pinto, que anteriormente tinha apelado ao chefe de Governo que reconheça a responsabilidade política ou substitua a ministra da Saúde, Marta Temido. 

O deputado socia-democrata insistiu depois, lembrando as posições de antigos ministros socialistas, que vieram criticar os problemas nas urgências de ginecologia-obstetrícia, sobretudo na semana passada. "Eu respeito naturalmente a opinião de todos. Mas só há uma pessoa que escolhe os membros do Governo: sou eu".

Paulo Mota Pinto defendeu que depois de sete anos de Governo socialista não se compreendem as falhas do SNS, como as cirurgias com mais de um ano de atraso e um aumento dos portugueses sem médicos de família. 

"Não considero aceitáveis estas falhas de serviço e quero chamar a atenção para os sucessos do SNS, como a redução drástica da mortalidade infantil", frisou o primeiro-ministro. Costa sublinhou depois que o Governo aumentou em 30% o orçamento da SNS e que os especialistas na área da ginecologia e obstetrícia aumentaram 13,7%.

O primeiro-ministro defendeu que é necessária a gestão em rede e a reorganização em rede dos serviços "para que nestes momentos, quando há férias, pontes ou feriados, para que condições sejam asseguradas". 

Além disso, Costa lembrou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê investimentos em instrumentos de análise e diagnóstico para "despistar muitas das situações [nos serviços] de proximidade, para evitar a pressão sobre as urgências hospitalares".
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