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Paulo Macedo: Não há razões laborais que justifiquem a greve

O ministro da Saúde diz que não há razões do foro laboral que justifiquem a greve dos médicos de dois dias que teve início esta terça-feira. Para o responsável, a iniciativa não passa de uma manobra política articulada com a CGTP.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 08 de Julho de 2014 às 11:20
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Paulo Macedo diz que não há razões laborais que justifiquem a greve e considera que a FNAM, o sindicato que convocou a greve de dois dias que teve início esta terça-feira e que tem também o apoio da Ordem dos Médicos, está a actuar segundo critérios políticos, acordados com a CGTP, defende em declarações ao Diário Económico.

 

"Não existem matérias de natureza laboral que não estejam a ser negociadas ou já resolvidas, sendo que o próprio aviso de greve da FNAM é omisso quanto a razões concretas de foro laboral, apresentado uma multiplicidade de questões que, pela sua natureza, não são passíveis de estarem concluídas", defende Paulo Macedo,

 

O ministro vai mais longe e associa o protesto a interesses partidários. "Esta greve faz parte de um conjunto de acções concertadas com a luta partidária e foi antecipada pela CGTP no dia 26 de Maio", continuou.

 

Questionado sobre o apoio da Ordem dos Médicos à greve e quanto às muitas queixas que têm sucedido de falta de material em hospitais, de redução de recursos humanos ou de dificuldades no acesso à Saúde, Paulo Macedo respondeu elogiando a importância de uma Ordem dos Médicos "prestigiada, isenta, exigente e assumindo uma postura ética e técnica" e garantindo que "a qualidade é uma preocupação de primeira linha para o Ministério da Saúde".

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