Notícia
Ordem exige contratação de enfermeiros para acelerar vacinação contra a covid-19
Acelerar o processo de vacinação e permitir o gozo de férias estão na base da reivindicação da Ordem dos Enfermeiros, liderada por Ana Rita Cavaco, lembrando que até setembro mais de 3.000 profissionais vão deixar as escolas.
08 de Julho de 2021 às 08:31
A Ordem dos Enfermeiros (OE) apelou esta quinta-feira, 8 de julho, à contratação de mais enfermeiros para acelerar o processo de vacinação e para permitir a estes profissionais o gozo de férias sem prejuízo do serviço.
Em comunicado, a OE diz que até setembro mais de 3.000 enfermeiros deixarão escolas e manifesta-se preocupada com as campanhas de recrutamento de diversos países europeus.
"Esta é a hora de o Governo contratar. Até Setembro, mais de 3.000 novos Enfermeiros deixarão as escolas para entrar no mercado de trabalho. Resta saber se entram em Portugal ou, mais uma vez, emigram. A opção não é só deles", defende a bastonária, Ana Rita Cavaco, citada no comunicado.
A responsável lembra, a este respeito, que há cerca de 20 mil enfermeiros emigrados, numa altura em que país precisa deles, e defende: "Este é o momento de o Governo contratar ou então está a assumir que quer continuar a exportar enfermeiros".
A Ordem recorda que, no ano passado, mais de 1.200 enfermeiros emigraram e que, só nos primeiros seis meses deste ano, 277 já solicitaram à OE declarações para esse efeito.
Sobre o eventual adiamento de férias destes profissionais, a OE diz-se "absolutamente contra" e aponta uma alternativa: a contratação dos recém-licenciados.
Tendo em conta que as listagens das instituições de ensino mostram que até setembro mais de 3.000 enfermeiros estarão prontos para começar a trabalhar, a OE já iniciou o processo de atribuição de cédulas, para que o processo não se atrase.
"Não basta abrir mais camas, se não há Enfermeiros para cuidar, ou anunciar o alargamento dos horários dos centros de vacinação, se não há Enfermeiros para vacinar", lembra ainda a bastonária, sublinhando a "luta contra o tempo" para acelerar a vacinação.
A OE diz ainda que já alertou o coordenador da 'task force' do plano de vacinação contra a covid-19 que os enfermeiros dos centros de vacinação "não podem sair do local, muitas vezes por 12 horas seguidas", sublinhando: "Ninguém pensou que precisam comer e beber água".
"É preciso assegurar condições mínimas a estes profissionais, como água e comida", acrescentou.
Em declarações na quarta-feira aos deputados da comissão parlamentar de saúde, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, disse que a vacinação contra a covid-19 conta com 4.730 profissionais de saúde, 620 dos quais médicos e 2.626 enfermeiros.
O mais recente relatório semanal da vacinação divulgado pela Direção-Geral da Saúde, mais de 5,7 milhões de pessoas (56%) já receberam pelo menos uma dose da vacina em Portugal e mais de 3,7 milhões (36%) têm a vacinação completa.
Em comunicado, a OE diz que até setembro mais de 3.000 enfermeiros deixarão escolas e manifesta-se preocupada com as campanhas de recrutamento de diversos países europeus.
A responsável lembra, a este respeito, que há cerca de 20 mil enfermeiros emigrados, numa altura em que país precisa deles, e defende: "Este é o momento de o Governo contratar ou então está a assumir que quer continuar a exportar enfermeiros".
A Ordem recorda que, no ano passado, mais de 1.200 enfermeiros emigraram e que, só nos primeiros seis meses deste ano, 277 já solicitaram à OE declarações para esse efeito.
Sobre o eventual adiamento de férias destes profissionais, a OE diz-se "absolutamente contra" e aponta uma alternativa: a contratação dos recém-licenciados.
Tendo em conta que as listagens das instituições de ensino mostram que até setembro mais de 3.000 enfermeiros estarão prontos para começar a trabalhar, a OE já iniciou o processo de atribuição de cédulas, para que o processo não se atrase.
"Não basta abrir mais camas, se não há Enfermeiros para cuidar, ou anunciar o alargamento dos horários dos centros de vacinação, se não há Enfermeiros para vacinar", lembra ainda a bastonária, sublinhando a "luta contra o tempo" para acelerar a vacinação.
A OE diz ainda que já alertou o coordenador da 'task force' do plano de vacinação contra a covid-19 que os enfermeiros dos centros de vacinação "não podem sair do local, muitas vezes por 12 horas seguidas", sublinhando: "Ninguém pensou que precisam comer e beber água".
"É preciso assegurar condições mínimas a estes profissionais, como água e comida", acrescentou.
Em declarações na quarta-feira aos deputados da comissão parlamentar de saúde, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, disse que a vacinação contra a covid-19 conta com 4.730 profissionais de saúde, 620 dos quais médicos e 2.626 enfermeiros.
O mais recente relatório semanal da vacinação divulgado pela Direção-Geral da Saúde, mais de 5,7 milhões de pessoas (56%) já receberam pelo menos uma dose da vacina em Portugal e mais de 3,7 milhões (36%) têm a vacinação completa.