Notícia
Novartis paga 678 milhões de dólares para encerrar processos de subornos nos EUA
A farmacêutica suíça vai desembolsar várias centenas de milhões de dólares para que os Estados Unidos encerrem os casos de acusações à empresa, que alegadamente terá subornado médicos para que prescrevessem os seus medicamentos.
A farmacêutica suíça Novartis concordou em pagar 678 milhões de dólares para fechar os processos em tribunal abertos nos Estados Unidos, em que a empresa é acusada de subornar médicos para prescreveram os seus medicamentos e tratamentos aos utentes, através de um esquema de palestras e conferências.
Segundo a acusação de um antigo funcionário da companhia, que remonta a 2013, a Novartis terá pagado centenas de milhões de dólares a médicos para discursarem nas conferências organizadas pela empresa suíça, em troca de prescreverem os medicamentos elaborados pela própria.
De acordo com o sistema judicial dos Estados Unidos, o montante pago aos médicos para marcarem presença nos seus eventos era "exurbitante" e foi o esquema utilizado apenas para outra finalidade.
Quase todos os médicos que participavam nas conferências da empresa tinham passado várias prescrições aos seus doentes para comprarem produtos com selo da Novartis, segundo revela o tribunal de Manhattan.
Como parte deste novo acordo, a Novartis assinou um contrato de boa conduta para os próximos cinco anos, de acordo com o comunicado da empresa, posteriormente divulgado pela Bloomberg.
"Os acordos de hoje são consistentes com o compromisso da Novartis para o futuro", diz Vas Narasimhan, diretor executivo da empresa, numa declaração posterior. "Hoje somos uma empresa diferente - com nova liderança, uma cultura mais forte e uma abordagem mais abrangente de compromisso com a ética".
As ações da empresa sobem menos de 1% para os 83,26 francos suíços na bolsa de Zurique.
Segundo a acusação de um antigo funcionário da companhia, que remonta a 2013, a Novartis terá pagado centenas de milhões de dólares a médicos para discursarem nas conferências organizadas pela empresa suíça, em troca de prescreverem os medicamentos elaborados pela própria.
Quase todos os médicos que participavam nas conferências da empresa tinham passado várias prescrições aos seus doentes para comprarem produtos com selo da Novartis, segundo revela o tribunal de Manhattan.
Como parte deste novo acordo, a Novartis assinou um contrato de boa conduta para os próximos cinco anos, de acordo com o comunicado da empresa, posteriormente divulgado pela Bloomberg.
"Os acordos de hoje são consistentes com o compromisso da Novartis para o futuro", diz Vas Narasimhan, diretor executivo da empresa, numa declaração posterior. "Hoje somos uma empresa diferente - com nova liderança, uma cultura mais forte e uma abordagem mais abrangente de compromisso com a ética".
As ações da empresa sobem menos de 1% para os 83,26 francos suíços na bolsa de Zurique.