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Montenegro garante que saúde familiar será "um dos eixos" do programa de emergência

Governo prevê apresentar no próximo mês de junho

19 de Maio de 2024 às 10:50
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu este domingo, 19 de maio, que a saúde familiar será "um dos eixos" do programa de emergência para o setor que o Governo prevê apresentar em junho.

"Cuidar com proximidade e confiança. No Dia Mundial do Médico de Família realço que a saúde familiar será um dos eixos do nosso programa de emergência. Vamos valorizar os profissionais de saúde e com eles dar respostas aos cidadãos", lê-se numa mensagem publicada na conta oficial de Luís Montenegro na rede social 'X' (antigo Twitter).

Na quarta-feira, no debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, o chefe do executivo afirmou que o programa de emergência para a saúde seria apresentado dentro de duas semanas, com especial foco na recuperação de cirurgias, na obstetrícia e nas respostas no âmbito da medicina familiar.

"No máximo, dentro de duas semanas, o país vai conhecer o programa de emergência que temos para a saúde. Vai ter incidências na recuperação dos tempos de espera para cirurgias, em particular as mais problemáticas - por exemplo, as oncológicas. Vai ter foco especial na obstetrícia e um plano de resposta de medicina familiar para cerca de 1,5 milhões de portugueses sem médico de família", especificou.

Luís Montenegro, no entanto, advertiu que o programa será de emergência e "não a transformação estrutural que o Governo tenciona fazer na saúde" até ao final da legislatura, libertando-a de complexos de ordem ideológica.

O grupo de 13 pessoas que está a preparar este plano é coordenado pelo antigo presidente do Infarmed Eurico Castro Alves, licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e doutorado em Medicina pelo ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Além de Eurico Castro Alves, integram o grupo, entre outros, Alberto Caldas Afonso, pediatra e diretor do Centro Materno-Infantil do Norte; António Marques, professor catedrático e anestesiologista que foi responsável pela Comissão de Gestão do Plano do Ministério da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude; Catarina Baptista, administradora hospitalar que foi vogal da anterior administração liderada por Ana Paula Martins à frente do Hospital de Santa Maria, e João Gouveia, diretor do serviço de Urgência Central da ULS de Santa Maria.

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