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Ministro da Saúde espera abrandamento dos picos nos hospitais só em janeiro

"Espero que isto se comece a atenuar na primeira semana de janeiro, mas é algo que temos que ir avaliando no dia-a-dia", disse hoje Manuel Pizarro.

Rodrigo Antunes / Lusa-EPA
27 de Dezembro de 2023 às 22:07
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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, estimou hoje que a situação relativa aos tempos de espera nos hospitais, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, abrande apenas na próxima semana, a primeira de janeiro.

"Espero que isto se comece a atenuar na primeira semana de janeiro, mas é algo que temos que ir avaliando no dia-a-dia", disse hoje Manuel Pizarro aos jornalistas na Casa da Música, no Porto, à margem da entrega das Distinções de Mérito Ricardo Jorge.

De acordo com o governante, "habitualmente, estas agudizações das infeções respiratórias ocorrem por períodos de duas/três semanas", estando já monitorizado "desde meados de dezembro, paulatinamente, um agravamento da situação no que diz respeito aos adultos", depois de um pico nas crianças registado em novembro.

Para o ministro, a contribuir para os picos de atendimento que levaram, por exemplo, a um tempo máximo de espera de 18 horas no hospital Amadora-Sintra, "não é alheio o facto de Lisboa e Vale do Tejo ser a região do país onde temos mais dificuldade com médicos de família".

Manuel Pizarro reconheceu que a situação é negativa e não o "deixa nada tranquilo", mas salientou que "há outros hospitais na região que têm conseguido dar uma boa resposta".

O ministro voltou a apelar às pessoas que, antes de se dirigirem a um hospital, usem todos os meios prévios ao seu alcance, incluindo o recurso aos centros de saúde e a linha SNS 24.

Manuel Pizarro rejeitou ainda "um discurso alarmista" quanto à situação nas urgências. "Nós temos dificuldades. Essas dificuldades são habituais nesta época do ano, o que não as torna mais aceitáveis, mas são habituais, e vamos vencer essas dificuldades, como sempre, com um grande esforço, com a rede do Serviço Nacional de Saúde", anteviu.
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