A atualização do Registo Nacional de Utentes para retirada das listas de quem não viva em Portugal ou esteja indevidamente inscrito retirou, até aqui, 100 mil inscrições da base de dados do Serviços Nacional de Saúde, avança nesta sexta-feira o Público.

Segundo o jornal, a limpeza de ficheiros está a avançar devagar, e o número representará um terço do universo de inscrições a eliminar dos registos, nas estimativas do Ministério da Saúde. Excluindo emigrantes, o processo visará reduzir 300 mil inscrições indevidas. O  objetivo passa por identificar "utentes duplicados e/ou pessoas que residiram no nosso país apenas por um determinado período de tempo", segundo a informação prestada pelo ministério ao jornal.

 "Ao fim de nove meses de trabalho esse número reduziu-se apenas em cerca de 100 mil fichas", indica o ministério liderado por Manuel Pizarro em resposta ao jornal. Este argumenta que o número  "evidencia que o processo decorre com grande ponderação e rigor, de forma a não colocar em causa o acesso dos cidadãos ao SNS".

O Público escreve que o impacto desta atualização no número de utentes com médico de família, para já, é limitado. Em janeiro, subia ligeiramente e superava os 8,8 milhões. Mais de 1,6 milhões permaneciam sem médico de família atribuído.