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Infarmed: PCP quer vontade e direitos dos trabalhadores "integralmente" assegurados

Em comunicado, os comunistas criticam a decisão do Governo de deslocar o Infarmed de Lisboa para o Porto. O PCP rejeita que esta decisão faça parte de um processo de descentralização.

Pedro Elias
23 de Novembro de 2017 às 16:53
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O PCP defendeu esta quinta-feira que "é fundamental assegurar integralmente a vontade e os direitos de todos os trabalhadores do Infarmed", revela o partido num comunicado enviado às redacções.

O partido liderado por Jerónimo de Sousa mostra dúvidas em relação à opção do Governo de transferir o Infarmed de Lisboa para o Porto. E decidiu enviar uma pergunta ao Governo para "clarificar" os fundamentos da decisão tomada. 

"Não estando em causa a escolha de diferentes cidades para a localização de entidades e organismos públicos, esta medida não representa, por si só, um processo de descentralização", lê-se no comunicado.

Os comunistas defendem uma descentralização, mas consideram que devia ser feita de outra forma. "A necessária descentralização do país não se faz com medidas avulsas, faz-se com uma inversão de políticas que garanta o necessário apoio e promoção da produção nacional, com a reabertura de serviços públicos encerrados, com a reposição de freguesias, com a concretização da regionalização." 

"Aproveitar as potencialidades do Porto faz-se garantindo o investimento público necessário, revogando as portagens
nas ex-SCUT, promovendo o emprego de qualidade", avança o partido.

No mesmo comunicado, o PCP destaca ainda as preocupações com os trabalhadores. "Decisões intempestivas de deslocalização de organismos não podem ser feitas sem atender à sua operacionalidade e funcionamento, bem como a quem neles trabalha. O PCP considera que é fundamental assegurar integralmente a vontade e os direitos de todos os trabalhadores do Infarmed."

O Governo decidiu transferir o Infarmed de Lisboa para o Porto em 2019, uma deslocalização que foi rejeitada pela maioria dos trabalhadores.
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