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Governo anuncia contratação de quatro helicópteros para o INEM em 2025
O Executivo aprovou esta quarta-feira em Conselho de Ministros uma resolução que prevê a contratação de quatro helicópteros para o INEM para o período de 2025 a 2030, um investimento de 93 milhões de euros.
O Governo vai investir 98 milhões de euros na contratação de quatro helicópteros para o INEM no período entre julho de 2025 e 2030. O objetivo é assegurar a disponibilidade destas aeronaves findo o contrato, realizado por ajuste direto, que está hoje em vigor e que termina no próximo ano.
Para o efeito, foi aprovada esta quarta-feira uma resolução do Conselho de Ministros que autoriza a realização de uma despesa de 93 milhões de euros distribuídos ao longo do referido período.
A ideia é que, terminando o atual contrato para os helicopteros do INEM, por ajuste direto, exista já apoio e meios aéreos suficientes", explicou o ministro da Presidência na conferência de imprensa que se seguiu à reunião semanal do Executivo. Desta forma será possível "lançar um concurso com tempo de forma a termos os quatro helicópteros atempadamente", sublinhou Leitão Amaro.
"Foi feita uma consulta ao mercado, para fazer este serviço, e chegámos às conclusões de que é possível poupar dinheiro aos contribuintes". Contas feitas, a expetativa é um custo de cerca de 15 milhões de euos em cada um dos referidos seis anos. "Isto é uma contratação de disponibilidade de meios, não se trata de adquirir", esclareceu ainda o ministro. "A haver aquisição de meios eles serão da Força Aérea".
Numa altura em que os técnicos de emergência do INEM têm vindo a fazer greves às horas extraordinárias, Leitão Amaro deixou uma mensagem e pediu "o esforço de todos".
"Estamos disponiveis para encetar um diálogo" com os técnicos de emergência médica, enfatizou o ministro, sublinhando também a necessidade de "reforço da atratividade das condições" e de ter mais técnicos de emergência médica - num primeiro ano serão contratadios 200, um "ritmo que vai continuar para o futuro", assegurou. lembrando também a já anunciada compra de 320 veículos de emergência médica. "Enquanto estas medidas não entram em funcionamento, precisamos do esforço de todos", rematou.