Notícia
Farmácias testam programa não autorizado pela Comissão de Protecção de Dados
Um programa informático reconhece os clientes nas filas de espera nas farmácias e apresenta-lhes nos ecrãs publicidade personalizada segundo o seu perfil. A Comissão Nacional de Protecção de Dados não autorizou este programa, noticia o Correio da Manhã.
Negócios
12 de Abril de 2017 às 09:49
Um programa informático reconhece automaticamente os clientes nas filas de espera nas farmácias e, consoante o seu perfil, apresenta-lhes sugestões de compra nos ecrãs digitais disponíveis nas farmácias.
Esta solução tecnológica está a ser testada há cinco meses em 30 farmácias, mas não está autorizada a funcionar pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), avança o jornal Correio da Manhã esta quarta-feira, 12 de Abril.
O programa chama-se Profiler e foi desenvolvido pela tecnológica portuguesa Glintt, que pertence ao grupo Associação Nacional de Farmácias (ANF).
Para aceder ao perfil dos clientes, o Profiler utiliza a base de dados do programa Saúda, através do cartão de fidelização das farmácias. Cada vez que um cliente usa este cartão ganha pontos pela aquisição de produtos de bem-estar, de medicamentos sem receita médica e de serviços, que podem ser trocados por vales.
O programa faz assim o tratamento desses dados para fazer um perfil de compras do clientes e dirigir publicidade específica para cada um, segundo o Correio da Manhã.
A ANF argumenta que a solução informática não precisa de autorização e que o Profiler faz apenas a gestão das filas de espera, sendo que quem trata os dados é o cartão Saúda que está "devidamente autorizado pela Comissão Nacional de Protecção de Dados".
A ANF diz também que os utentes aderem voluntariamente ao cartão Saúda disponibilizando dados como o nome, morada e telefone.
Esta solução tecnológica está a ser testada há cinco meses em 30 farmácias, mas não está autorizada a funcionar pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), avança o jornal Correio da Manhã esta quarta-feira, 12 de Abril.
Para aceder ao perfil dos clientes, o Profiler utiliza a base de dados do programa Saúda, através do cartão de fidelização das farmácias. Cada vez que um cliente usa este cartão ganha pontos pela aquisição de produtos de bem-estar, de medicamentos sem receita médica e de serviços, que podem ser trocados por vales.
O programa faz assim o tratamento desses dados para fazer um perfil de compras do clientes e dirigir publicidade específica para cada um, segundo o Correio da Manhã.
A ANF argumenta que a solução informática não precisa de autorização e que o Profiler faz apenas a gestão das filas de espera, sendo que quem trata os dados é o cartão Saúda que está "devidamente autorizado pela Comissão Nacional de Protecção de Dados".
A ANF diz também que os utentes aderem voluntariamente ao cartão Saúda disponibilizando dados como o nome, morada e telefone.