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Farmácias com centenas de medicamentos esgotados

Em outubro, foram identificadas 858 apresentações de falta de medicamentos sendo que os remédios para a hipertensão e diabetes são os que os farmacêuticos têm maiores dificuldades em encontrar. Em Lisboa, há falta de Ben-u-ron alertam várias farmácias e com um cenário de agravamento de infeções respiratórias nos próximos meses há também rutura de xarope não sujeito a receita médica para tratar a febre ou dores.

Empresas que fornecem material ou que estão a desenvolver tratamentos contra a covid-19 lideram os ganhos.
Danish Siddiqui/Reuters
14 de Novembro de 2022 às 08:57
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Há centenas de medicamentos esgotados nas farmácias, de norte a sul do país.


Com o inverno à porta, o Correio da Manhã avança esta segunda-feira que os remédios para a hipertensão e diabetes são os que os farmacêuticos têm maiores dificuldades em encontrar. Em Lisboa, há falta de Ben-u-ron alertam várias farmácias e com um cenário de agravamento de infeções respiratórias nos próximos meses há mesmo rutura de xarope não sujeito a receita médica para tratar a febre ou dores.


A presidente da Associação Nacional das Farmácias, Ema Paulino, diz que há um grupo de trabalho que se debruça sobre a indisponibilidade de medicamentos no Infarmed, que procura prever possíveis faltas.


Em outubro, segundo o CM, foram identificadas 858 apresentações de falta de medicamentos, sendo que o Lorenin, o Inderal, o Ovestin, o Ozempic e o Cloxam são alguns dos exemplos dos remédios esgotados.


Mas, o Infarmed que reconhece a rutura dos remédios, diz que a "maioria tem alternativas disponíveis".


A Comissão Europeia aponta várias razões para a escassez de medicamentos: estabelecimento dos preços - os quais são decididos a nível nacional -, limitações de fabrico, quotas da indústria, comércio paralelo e picos na procura.

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