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Dívidas dos hospitais públicos subiram 300 milhões até Novembro

A indústria farmacêutica e os fornecedores de dispositivos médicos reclamam perto de 1.300 milhões de euros de pagamentos em atraso por parte das unidades do Serviço Nacional de Saúde, avança o Público.

09 de Janeiro de 2017 às 09:14
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Os pagamentos em atraso dos hospitais EPE (entidades públicas empresariais) aumentaram 299 milhões de euros nos primeiros onze meses do ano passado, mostram os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) citados esta segunda-feira, 9 de Janeiro, pelo jornal Público. Entre Janeiro e Novembro, a dívida dos hospitais na esfera do Estado cresceu assim a um ritmo de cerca de 27 milhões de euros por mês.

 

A dívida global de todas as entidades do Serviço Nacional de Saúde, calculada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) com dados até Outubro, atingia os 1.750 milhões de euros, o que representa um aumento de 15% face ao período homólogo. E quase metade (44%) desse valor dizia respeito a contas que ainda não tinham sido pagas três meses após a dívida ser considerada vencida.

 

Os valores totais em dívida reclamados pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica – 926,6 milhões de euros em Novembro – fazem das empresas deste sector as mais castigadas pelos atrasos, embora também a associação do sector dos dispositivos médicos tenha reclamado recentemente que, a um mês do final do ano, o Estado devia 381 milhões de euros a estes fornecedores.

Na semana passada, segundo noticiou o Jornal Económico, o Ministério das Finanças decidiu libertar 120 milhões de euros da dotação provisional inscrita no Orçamento do Estado de 2016 para a regularização de pagamentos em atraso no SNS e também para reverter as reduções remuneratórias.

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