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DGS: "Não podemos pensar que estamos todos desprotegidos à mercê de um vírus. Temos arsenal terapêutico"

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em entrevista à TSF e DN diz que nestas alturas "convém socializarmos um bocadinho menos, termos alguma distância social, não nos beijarmos tanto, não nos abraçarmos tanto" e lavar bem as mãos.

Paulo Calado
Negócios 16 de Fevereiro de 2020 às 10:56
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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garante em entrevista ao DN e TSF que Portugal tem "capacidade, quer em internamento quer em ambulatório, de tratar, não o vírus especificamente, mas outras doenças que as pessoas tenham, nomeadamente diabetes, com problemas de uma insuficiência cardíaca, insuficiência renal, doenças respiratórias, com asma, com uma doença oncológica. Uma das coisas que se deve tratar e manter equilibradas são as outras doenças de base que as pessoas tenham".

Depois, há aquilo a terapêutica de suporte e aí, mais uma vez, garante: "temos ventiladores, ainda temos técnicas de ventilação sofisticadas, portanto há um arsenal terapêutico muito grande. Não podemos pensar que estamos todos desprotegidos à mercê de um vírus, porque temos arsenal terapêutico. O que não existe à data é: nem vacina nem um medicamento antiviral específico, mas existem muitas formas de tratar".

E acrescenta que se no próximo inverno ainda não houver vacina para o novo coronavírus, o covid-19, e se o vírus continuar ainda ativo, "só o facto de as pessoas se vacinarem contra a gripe já ajuda, é menos uma infeção, é menos um fator de risco e é menos um fator para confundir o diagnóstico, porque na fase inicial, pelo menos, podem ter características semelhantes".

Graça Freitas aproveita a entrevista para dar alguns conselhos a fim de se tentar conter a propagação dos vírus. "Retardar a propagação está nas mãos de todos nós. Literalmente nas mãos, porque se nós lavarmos as mãos frequentemente, não estamos a propagar vírus". E insiste há que lavar "frequentemente as mãos", além de não espirrar ou tossir para cima das outras pessoas. E fala mesmo de algum distanciamento social. "Não é agora: agora continuamos a beijar-nos como sempre, mas nas alturas das epidemias convém socializarmos um bocadinho menos, termos alguma distância social, não nos beijarmos tanto, não nos abraçarmos tanto".
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