Notícia
Covid-19: Universidades de Lisboa e Coimbra suspendem todas as aulas presenciais
As universidades de Lisboa e Coimbra decidiram suspender todas as aulas presenciais com efeitos imediatos e por um período de duas semanas, anunciaram as instituições de ensino superior em comunicado.
09 de Março de 2020 às 21:55
A medida insere-se num conjunto de medidas preventivas anunciadas pelas universidades no âmbito dos planos de contingência no combate ao surto de Covid-19.
Em comunicado, cada uma das duas universidades detalha ainda todas as atividades suspensas nas instituições da sua esfera de ação, que incluem museus e jardins botânicos, por exemplo.
A Universidade de Lisboa comunicou que "as escolas suspendem as atividades letivas presenciais, procedendo à sua substituição, sempre que possível, por outros meios de ensino, permitindo o acompanhamento das atividades escolares agora suspensas, através de instrumentos de ensino à distância".
"É ainda suspenso o funcionamento de bibliotecas, salas de estudo e dos refeitórios de alunos dos Serviços de Ação Social. As atividades físicas e desportivas, realizadas nas instalações do Estádio Universitário e das escolas, são suspensas, nomeadamente as que decorram em recintos fechados, ou mantidas com restrições", acrescenta a Universidade de Lisboa.
Quanto aos estudantes em residências que não necessitem de frequentar aulas são aconselhados a regressar a casa, "às suas residências habituais", mantendo-se nas residências "apenas o funcionamento indispensável para assegurar o apoio a casos excecionais".
"As atividades de grupo desenvolvidas nos museus da Universidade de Lisboa, e nos seus jardins botânicos são suspensas, mantendo-se a abertura ao público no caso de visitantes individuais", adianta a instituição.
Em termos de trabalho, a Universidade de Lisboa refere que será incentivado o teletrabalho e canceladas as deslocações em serviço, e que casos suspeitos, incluindo os regressados de zonas de risco devem ficar em auto-isolamento.
"Estas medidas, que se aplicam nas próximas duas semanas, serão ajustadas conforme a necessidade e a evolução da situação", adianta a Universidade de Lisboa.
A Universidade de Coimbra, que anunciou a aplicação do seu plano de contingência "com efeitos imediatos por um período de pelo menos 15 dias", decidiu também suspender aulas presenciais, "substituindo-se por métodos digitais para promoção de um ensino à distância a serem desenvolvidos nos próximos dias".
"Serão igualmente suspensos e adiados todos os eventos científicos, culturais e desportivos, assim como as atividades em bibliotecas e salas de estudo, o circuito turístico, a visita a museus e a utilização das infraestruturas culturais e desportivas -- designadamente o Estádio Universitário de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente. Devem ser também suspensas e adiadas todas as deslocações profissionais ou académicas no país e no estrangeiro", adianta em comunicado.
A Universidade de Coimbra anunciou ainda que vão ser criados "espaços de isolamento próprios" em diversos polos da universidade.
Nas cantinas será adotado o modelo de 'take-away', "evitando a abertura de espaços comuns".
Ao nível dos serviços, a Universidade de Coimbra está a tomar medidas de desmaterialização e digitalização para "diminuir e evitar contactos pessoais", identificando "os grupos mais vulneráveis para implementação do regime de teletrabalho".
"A Universidade de Coimbra reafirma a sua intenção de garantir a ausência de prejuízo no percurso escolar, académico e profissional às pessoas afetadas por estas medidas, tendo particular atenção relativamente aos estudantes mais carenciados", conclui o comunicado.
Em Portugal há 39 pessoas com Covid-19, a maioria na região Norte. No Algarve foi confirmado pelo menos um caso, em Portimão.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou quase mortos.
Mais de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, mas mais de 62 mil já recuperaram.
Em comunicado, cada uma das duas universidades detalha ainda todas as atividades suspensas nas instituições da sua esfera de ação, que incluem museus e jardins botânicos, por exemplo.
"É ainda suspenso o funcionamento de bibliotecas, salas de estudo e dos refeitórios de alunos dos Serviços de Ação Social. As atividades físicas e desportivas, realizadas nas instalações do Estádio Universitário e das escolas, são suspensas, nomeadamente as que decorram em recintos fechados, ou mantidas com restrições", acrescenta a Universidade de Lisboa.
Quanto aos estudantes em residências que não necessitem de frequentar aulas são aconselhados a regressar a casa, "às suas residências habituais", mantendo-se nas residências "apenas o funcionamento indispensável para assegurar o apoio a casos excecionais".
"As atividades de grupo desenvolvidas nos museus da Universidade de Lisboa, e nos seus jardins botânicos são suspensas, mantendo-se a abertura ao público no caso de visitantes individuais", adianta a instituição.
Em termos de trabalho, a Universidade de Lisboa refere que será incentivado o teletrabalho e canceladas as deslocações em serviço, e que casos suspeitos, incluindo os regressados de zonas de risco devem ficar em auto-isolamento.
"Estas medidas, que se aplicam nas próximas duas semanas, serão ajustadas conforme a necessidade e a evolução da situação", adianta a Universidade de Lisboa.
A Universidade de Coimbra, que anunciou a aplicação do seu plano de contingência "com efeitos imediatos por um período de pelo menos 15 dias", decidiu também suspender aulas presenciais, "substituindo-se por métodos digitais para promoção de um ensino à distância a serem desenvolvidos nos próximos dias".
"Serão igualmente suspensos e adiados todos os eventos científicos, culturais e desportivos, assim como as atividades em bibliotecas e salas de estudo, o circuito turístico, a visita a museus e a utilização das infraestruturas culturais e desportivas -- designadamente o Estádio Universitário de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente. Devem ser também suspensas e adiadas todas as deslocações profissionais ou académicas no país e no estrangeiro", adianta em comunicado.
A Universidade de Coimbra anunciou ainda que vão ser criados "espaços de isolamento próprios" em diversos polos da universidade.
Nas cantinas será adotado o modelo de 'take-away', "evitando a abertura de espaços comuns".
Ao nível dos serviços, a Universidade de Coimbra está a tomar medidas de desmaterialização e digitalização para "diminuir e evitar contactos pessoais", identificando "os grupos mais vulneráveis para implementação do regime de teletrabalho".
"A Universidade de Coimbra reafirma a sua intenção de garantir a ausência de prejuízo no percurso escolar, académico e profissional às pessoas afetadas por estas medidas, tendo particular atenção relativamente aos estudantes mais carenciados", conclui o comunicado.
Em Portugal há 39 pessoas com Covid-19, a maioria na região Norte. No Algarve foi confirmado pelo menos um caso, em Portimão.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou quase mortos.
Mais de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, mas mais de 62 mil já recuperaram.