Notícia
Coronavírus: PM apela a reforço das medidas para prevenir contaminação
António Costa apelou à população para que reforce as medidas de prevenção para conter os riscos de contaminação e que evite o alarmismo desnecessário.
29 de Fevereiro de 2020 às 15:54
O primeiro-ministro apelou este sábado à população para que reforce as medidas de prevenção para conter os riscos de contaminação pelo coronavírus Covid-19, salientando que é importante ter a consciência dos riscos e evitar alarmismos.
"Gostaria de reforçar o apelo para que todos nós tenhamos em matéria deste risco epidémico, os mesmos cuidados de prevenção e evitarmos o alarmismo desnecessário" disse aos jornalistas António Costa, à margem da inauguração do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Loulé.
De acordo com o primeiro-ministro, a prevenção é um risco que responsabiliza toda a população, "podendo todos colaborar para aquilo que é o mais importante, que é reduzir os riscos de contaminação e de infeção".
"É necessário que todos nos empenhemos em contar os riscos, contribuindo com o lavar as mãos, evitando o excesso de contactos, colocar as mãos na boca, nariz ou nos olhos", sublinhou António Costa.
De acordo com o primeiro-ministro, "as autoridades trabalham com cenários para prepararem aquilo que tem de ser preparado para o caso de alguma eventualidade, mas que não pode ser confundido com previsão do que vá acontecer", numa alusão às previsões avançadas pela diretora-geral da Saúde de que cerca de um milhão de portugueses poderiam ser infetados pelo Covid-19.
"Aliás, a senhora diretora-geral da Saúde já teve oportunidade de esclarecer que não se confundam o que são cenários com o que são previsões", reforçou.
Em Portugal, até ao momento, os 59 casos suspeitos que fizeram testes nos hospitais deram todos negativos de coronovirus, que dá origem a doença Covid-19.
O surto do novo coronavírus, que dá origem à doença, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infetou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.835 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
A DGS manteve na sexta-feira o risco da epidemia para a saúde pública em "moderado a elevado".
JPC // PJA
Lusa/Fim
"Gostaria de reforçar o apelo para que todos nós tenhamos em matéria deste risco epidémico, os mesmos cuidados de prevenção e evitarmos o alarmismo desnecessário" disse aos jornalistas António Costa, à margem da inauguração do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Loulé.
"É necessário que todos nos empenhemos em contar os riscos, contribuindo com o lavar as mãos, evitando o excesso de contactos, colocar as mãos na boca, nariz ou nos olhos", sublinhou António Costa.
De acordo com o primeiro-ministro, "as autoridades trabalham com cenários para prepararem aquilo que tem de ser preparado para o caso de alguma eventualidade, mas que não pode ser confundido com previsão do que vá acontecer", numa alusão às previsões avançadas pela diretora-geral da Saúde de que cerca de um milhão de portugueses poderiam ser infetados pelo Covid-19.
"Aliás, a senhora diretora-geral da Saúde já teve oportunidade de esclarecer que não se confundam o que são cenários com o que são previsões", reforçou.
Em Portugal, até ao momento, os 59 casos suspeitos que fizeram testes nos hospitais deram todos negativos de coronovirus, que dá origem a doença Covid-19.
O surto do novo coronavírus, que dá origem à doença, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infetou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.835 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
A DGS manteve na sexta-feira o risco da epidemia para a saúde pública em "moderado a elevado".
JPC // PJA
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