Notícia
Bruxelas financia 60% dos 50 mil milhões para combater pandemias. Privados pagam restante
Estados-membros da UE vão contribuir com 30 mil milhões provenientes do quadro financeiro plurianual e de programas comunitários no terreno, como o REACT-EU ou fundos de coesão. Restantes 20 mil milhões serão financiamento privado.
A Comissão Europeia vai financiar 60% dos 50 mil milhões de euros previstos para o novo instrumento europeu de prevenção de pandemias. O anúncio foi feito esta quinta-feira pela comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, que adiantou que todos os Estados-membros vão ter de contribuir através do orçamento comunitário e de programas no terreno.
Segundo a comissária europeia, seis mil milhões de euros do novo mecanismo para garantir que "mais nenhum vírus transformará uma epidemia local numa pandemia global" – o chamado HERA – virão do atual Quadro Financeiro Plurianual para 2022-2027, e parte do qual virá do NextGenerationEU, que financia os atuais planos de recuperação dos Estados-membros.
A esses seis mil milhões de euros, a Comissão Europeia conta juntar mais 24 mil milhões provenientes de outros programas como o Mecanismo de Recuperação e Resiliência (principal instrumento no âmbito do NextGenerationEU), o InvestEU, o REACT-EU e os fundos de coesão, que "também contribuirão para apoiar a resiliência dos sistemas de saúde".
Privados entram com 20 mil milhões de financiamento
Para chegar aos 50 mil milhões de euros anunciados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o HERA irá mobilizar financiamento privado, "nomeadamente através da utilização de instrumentos financeiros (como empréstimos, investimento de capital, garantias orçamentais) em cooperação com o Banco Europeu de Investimento e outros atores financeiros".
A Comissão Europeia disse ainda que "os orçamentos nacionais podem também ser mobilizados através do lançamento do importante projeto de interesse comum europeu sobre a saúde e projetos plurinacionais".
"Investir na saúde é investir no futuro. Para isso, garantiremos que o HERA tenha o poder de fogo financeiro necessário", referiu Stella Kyriakides, na conferência de apresentação do novo instrumento, um dia depois de ter sido anunciado por Ursula von der Leyen, no debate do Estado da União, que decorreu esta quarta-feira, em Estrasburgo.
O HERA tem como objetivo melhorar a capacidade e disponibilidade da União Europeia para responder a ameaças e emergências sanitárias transfronteiriças, com o planeamento e coordenação de "contramedidas médicas" para evitar novas pandemias como a da covid-19.
Segundo a comissária europeia, seis mil milhões de euros do novo mecanismo para garantir que "mais nenhum vírus transformará uma epidemia local numa pandemia global" – o chamado HERA – virão do atual Quadro Financeiro Plurianual para 2022-2027, e parte do qual virá do NextGenerationEU, que financia os atuais planos de recuperação dos Estados-membros.
Privados entram com 20 mil milhões de financiamento
Para chegar aos 50 mil milhões de euros anunciados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o HERA irá mobilizar financiamento privado, "nomeadamente através da utilização de instrumentos financeiros (como empréstimos, investimento de capital, garantias orçamentais) em cooperação com o Banco Europeu de Investimento e outros atores financeiros".
A Comissão Europeia disse ainda que "os orçamentos nacionais podem também ser mobilizados através do lançamento do importante projeto de interesse comum europeu sobre a saúde e projetos plurinacionais".
"Investir na saúde é investir no futuro. Para isso, garantiremos que o HERA tenha o poder de fogo financeiro necessário", referiu Stella Kyriakides, na conferência de apresentação do novo instrumento, um dia depois de ter sido anunciado por Ursula von der Leyen, no debate do Estado da União, que decorreu esta quarta-feira, em Estrasburgo.
O HERA tem como objetivo melhorar a capacidade e disponibilidade da União Europeia para responder a ameaças e emergências sanitárias transfronteiriças, com o planeamento e coordenação de "contramedidas médicas" para evitar novas pandemias como a da covid-19.