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Autoridades apreendem 5.000 remédios contrafeitos em Portugal

Fisco e Infarmed juntaram-se à Interpol em mais uma operação contra a contrafacção de remédios, impedindo a entrada de 5.000 remédios potencialmente perigosos. Em todo o mundo foram apreendidos 9,4 milhões de remédios.

22 de Maio de 2014 às 20:20
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Das 6.364 encomendas inspeccionadas, a Autoridade Tributária e o Infarmed apreenderam 53, que continham 4.972 remédios contrafeitos e potencialmente perigosos, divulgou esta quinta-feira, 22 de Maio, o Ministério das Finanças.

 

Em causa estavam sobretudo medicamentos para o tratamento da disfunção eréctil, para emagrecimento e esteróides anabolizantes, num total estimado de 19.912 euros, e que foram assim impedidos de entrar no País.

 

Portugal foi um dos 111 países onde se realizou a "Pangea VII" – uma operação dedicada ao combate aos medicamentos falsificados e ao alerta para os perigos associados à compra destes medicamentos através da internet – que resultou no total na apreensão de 9,4 milhões de medicamentos contrafeitos potencialmente perigosos.

 

Segundo a Interpol, foram abertos 1.235 inquéritos, eliminados 19 mil anúncios e encerrados mais de 10.600 sites. A operação permitiu deter 237 pessoas apreender remédios num valor superior a 36 milhões de dólares (26,3 milhões de euros). Foram também identificados e desmantelados três laboratórios ilícitos na Colômbia. 

 

Entre os 9,4 milhões de medicamentos contrafeitos apreendidos encontram-se comprimidos para emagrecer, de tratamento contra o cancro, contra a disfunção eréctil, a constipação e a tosse, a malária, bem como para reduzir o colesterol.

  

Em comunicado, o Fisco conclui "que, apesar dos alertas, os portugueses continuam a comprometer gravemente a sua saúde ao adquirirem medicamentos pela internet em websites não autorizados".

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