Notícia
Ataque informático deixa sistemas de cinco hospitais da Nova Zelândia ‘em baixo’
Os sistemas informáticos de cinco hospitais da Nova Zelândia estão ‘em baixo’ há uma semana, após um ataque de 'ransomware'. Além das perturbações aos procedimentos habituais, existe ainda a preocupação de que tenham sido expostos dados pessoais de pacientes.
Um ataque de ransomware, que teve como alvo cinco hospitais no distrito de Waikato, na Nova Zelândia, deixou os sistemas informáticos dos serviços hospitalares ‘em baixo’. De acordo com a Bloomberg, este ataque informático, que ocorreu há uma semana, deixou os sistemas dos hospitais offline - situação que ainda não foi reposta.
Esta terça-feira, foram implementados procedimentos manuais para tentar retomar alguns atos médicos. De acordo com a agência, está a ser pedido aos pacientes que cheguem às consultas com documentos em papel ou que "procurem tratamentos alternativos a menos que necessitem de cuidados urgentes". Além da indisponibilidade de informação sobre pacientes, o ataque afetou também os pagamentos aos funcionários do hospital: em alguns casos não foram feitos pagamentos ou o vencimento ficou abaixo do esperado.
À imprensa, Kevin Snee, da administração destes hospitais, declarou que "existe uma ameaça real de que a informação pessoal das pessoas possa ter sido exposta devido ao ataque informático".
Neste tipo de ataque informático, a informação disponível nos sistemas informáticos fica normalmente inacessível, sendo pedido um resgate para aceder à informação.
Este ataque informático tem semelhanças com o ataque de 14 de maio, que afetou alguns hospitais na Irlanda. Também nesse caso os sistemas ficaram offline, resultando no cancelamento de serviços e consultas.
No caso do ataque aos hospitais irlandeses, as autoridades apontam o grupo ContiLocker Team como responsável. Nesta situação terá sido usado um tipo de software conhecido como Conti. Segundo dados do FBI, mais de 400 organizações de cuidados de saúde em todo o mundo já terão sido afetadas por este tipo de ataques. A cifra dos pedidos de regaste já se aproximará dos 25 milhões de dólares (cerca de 20,42 milhões de euros).
Este é o segundo ataque informático desta escala que a Nova Zelândia enfrenta no espaço de menos de um ano. Em agosto do ano passado, a bolsa neozelandesa foi alvo de ataques informáticos que obrigaram à suspensão das sessões durante quatro dias consecutivos.
Esta terça-feira, foram implementados procedimentos manuais para tentar retomar alguns atos médicos. De acordo com a agência, está a ser pedido aos pacientes que cheguem às consultas com documentos em papel ou que "procurem tratamentos alternativos a menos que necessitem de cuidados urgentes". Além da indisponibilidade de informação sobre pacientes, o ataque afetou também os pagamentos aos funcionários do hospital: em alguns casos não foram feitos pagamentos ou o vencimento ficou abaixo do esperado.
Neste tipo de ataque informático, a informação disponível nos sistemas informáticos fica normalmente inacessível, sendo pedido um resgate para aceder à informação.
Este ataque informático tem semelhanças com o ataque de 14 de maio, que afetou alguns hospitais na Irlanda. Também nesse caso os sistemas ficaram offline, resultando no cancelamento de serviços e consultas.
No caso do ataque aos hospitais irlandeses, as autoridades apontam o grupo ContiLocker Team como responsável. Nesta situação terá sido usado um tipo de software conhecido como Conti. Segundo dados do FBI, mais de 400 organizações de cuidados de saúde em todo o mundo já terão sido afetadas por este tipo de ataques. A cifra dos pedidos de regaste já se aproximará dos 25 milhões de dólares (cerca de 20,42 milhões de euros).
Este é o segundo ataque informático desta escala que a Nova Zelândia enfrenta no espaço de menos de um ano. Em agosto do ano passado, a bolsa neozelandesa foi alvo de ataques informáticos que obrigaram à suspensão das sessões durante quatro dias consecutivos.