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Apifarma: “Preços dos medicamentos caíram 30% no período da troika”

O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) considera que o Estado olha para a saúde apenas como uma despesa. E que os preços dos medicamentos em Portugal são dos mais baixos da OCDE.

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Negócios 05 de Setembro de 2016 às 10:48
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João Almeida Lopes considera que a indústria farmacêutica "tem demonstrado sobejamente o seu claro empenho na sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde". "Somos dos parceiros que mais têm contribuído", sublinha o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), em entrevista ao Diário de Notícias.

No que toca concretamente ao acordo com o Ministério da Saúde para 2016, que prevê uma contribuição de 200 milhões de euros da indústria e uma despesa pública máxima de 2 mil milhões de euros, João Almeida Lopes aponta que "o nível da despesa deve evoluir de forma prudente, mas clara no sentido de atingir padrões que facultem um melhor acesso dos doentes aos medicamentos, devendo aproximar-se dos valores médios per capita da OCDE".

E os alertas não ficam por aqui: "Enquanto os parceiros europeus encaram os investimentos na saúde como um factor de desenvolvimento, em Portugal o Estado continua a considerar a saúde apenas como uma despesa que é necessário controlar".

Neste contexto, continua, "acreditamos que a curto prazo, nos próximos dois a três anos, serão necessários 200 a 300 milhões de euros de esforço público adicional".

Questionado sobre se é possível reduzir mais o preço dos medicamentos, o presidente da Apifarma aponta que os valores em Portugal são dos mais baixos da OCDE. E que "caíram 30% no período da troika".

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