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António Costa quer "posição coordenada" na UE para a vacina da AstraZeneca

O primeiro-ministro acredita que as decisões devem ser tomadas pelos técnicos acreditados e não "por primeiros-ministros que não percebem nada de vacinas". A posição deve ser conhecida ao final do dia.

O primeiro-ministro português não valoriza posições como as tomadas pela Alemanha Miguel A. Lopes
07 de Abril de 2021 às 16:52
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O primeiro-ministro António Costa apelou esta quarta-feira à tarde a uma "posição coordenada" entre os estados-membros da União Europeia no que toca à recomendações sobre a vacina da AstraZeneca.

Também esta quarta-feira, poucos minutos antes, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) divulgou o seu parecer sobre as relações entre os casos de tromboembolismo relatados e a vacinação com a fórmula da AstraZeneca. Para a EMA, os casos relatados não deverão impactar a distribuição e administração da vacina, uma vez que não foi possível confirmar uma relação entre "fatores de risco específicos, tais como a idade, género ou historial médico de coágulos, já que os eventos foram relatados entre todas as idades, homens ou mulheres".

Perante o parecer da EMA, António Costa manifestou interesse numa posição alinhada entre os estados-membros no que toca às recomendações da vacina. Na Alemanha, por exemplo, a vacina não é administrada a pessoas com menos de 60 anos. Uma situação semelhante decorre no Canadá, onde a vacina não é administrada a ninguém com menos de 55 anos. Enquanto isso, no Reino Unido debate-se a hipótese de não aplicar a pessoas com menos de 30 anos.

Para António Costa, "é fundamental que haja uma ação coordenada ao nível da UE, porque já ouvimos as mais diferentes sugestões de recomendações". O primeiro-ministro, que já tomou uma dose, acredita que o importante é "que os técnicos tenham uma posição clara e compreensível, que dê tranquilidade face ao processo de vacinação", mas que uma decisão como esta "não pode ser tomada por um primeiro-ministro que não percebe nada de vacinas, e deve ser feita por técnicos competentes".

Para isso, e para que os estados-membros tomem uma decisão unificada - adiantou António Costa -, foi convocada, também para esta quarta-feira, uma reunião de emergência entre ministros da saúde, que começa às 17h. Marta Temido deve falar com aos jornalistas pouco depois do final da mesma.
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