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Neste momento são de evitar rupturas extemporâneas

Nas presidenciais de 2011 irei votar em Cavaco Silva. Não é uma escolha partidária, as minhas escolhas políticas nunca o são.

17 de Janeiro de 2011 às 09:39
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Guta Moura Guedes
Presidente da Experimenta Design








Integrei, em eleições anteriores, a Comissão de Honra de Jorge Sampaio e a de António Costa. Por eles, pelo que são e pelo projecto que apresentavam para Portugal e para Lisboa. Escolho pessoas e planos de acção. Penso só e simplesmente sobre quais serão os melhores para o meu País. Sem questionar o valor de Manuel Alegre enquanto homem de bem e enquanto poeta e escritor, não tenho dúvidas de que Cavaco Silva é o homem indicado para Presidente de Portugal. Reconheço-lhe uma imensa seriedade, um forte sentido de serviço público e uma grande experiência política e de gestão. Precisamos obrigatoriamente de estabilidade para podermos avançar e Cavaco Silva contribui de forma decisiva, nacional e internacionalmente, para que ela possa ter lugar.

Acredito também que Cavaco Silva, enquanto economista e enquanto Presidente de Portugal, olhando para a crise que atravessamos, estará particularmente atento às indústrias criativas e ao seu potencial de desenvolvimento económico e de coesão social, algo que considero absolutamente determinante para o futuro do nosso País.

Acha que o Presidente da República deve dissolver a Assembleia da República após as presidenciais?
Não. Penso que neste momento são de evitar rupturas extemporâneas e que deve ser dada continuidade ao calendário político previsto. Parece-me ser o mais útil para o País.

Caso das próximas legislativas não saia uma maioria parlamentar, deve pressionar para a formação de uma coligação?
Não. Não compete ao Presidente da República pressionar coligações. É um facto que as maiorias são mais eficazes, mas formar coligações é algo que está nas mãos dos líderes dos nossos partidos.É um sinal de maturidade de uma democracia saber fazê-lo. Requer sentido de Estado e de serviço público da parte da classe política.

O que deve o PR fazer caso a taxa de desemprego atinja os 11%?
Não está no âmbito das competências do PR uma acção directa sobre este problema. Mas deverá, sim, e sem dúvida, trabalhar com os vários responsáveis políticos e com a sociedade civil no sentido de estimular activamente o desenvolvimento de estratégias que permitam evitar este cenário.


O Negócios vai ao longo da campanha eleitoral recolher depoimentos de várias personalidades que apoiam os candidatos à Presidência da República. Saiba amanhã por que é que o humorista Nilton votará em Fernando Nobre.
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