Notícia
João Ferreira diz que PR deixou jovens em situação de "vulnerabilidade"
Falando perante dezenas de apoiantes no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, o candidato comunista considerou que a "proteção especial" prevista na Constituição relativamente a determinados grupos da população, como é o caso dos jovens, se tornou, nos últimos anos, numa "vulnerabilidade especial".
16 de Janeiro de 2021 às 14:01
O candidato presidencial João Ferreira afirmou hoje que o Presidente da República colocou os jovens numa situação de "vulnerabilidade", acusando quem governa de não ter estado ao seu lado e de se ter esquecido da lei fundamental do país.
Falando perante dezenas de apoiantes no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, o candidato comunista considerou que a "proteção especial" prevista na Constituição relativamente a determinados grupos da população, como é o caso dos jovens, se tornou, nos últimos anos, numa "vulnerabilidade especial".
"Porque aquele que exerceu as funções de Presidente da República utilizou os seus poderes não para defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição, como jurou fazer, mas pelo contrário, usou esses poderes para, ao arrepio da Constituição, deixar os jovens numa vulnerabilidade especial, por exemplo, quando se trata de aceder ao primeiro emprego ou de aceder à habitação, condições essenciais de autonomização dos jovens", declarou.
Dirigindo-se aos jovens, João Ferreira sublinhou que a lei fundamental do país está do seu lado, ao contrário de quem tem governado, incluindo o chefe de Estado português, que se tem esquecido daquilo que diz a Constituição.
"Tem uma força imensa a gente poder dizer a um jovem que luta pelo seu primeiro emprego, pela sua autonomização, pelo direito à habitação: a lei fundamental do país está do teu lado, quem não está do teu lado são aqueles que governando ou exercendo as funções de Presidente da República se esqueceram daquilo que diz a lei fundamental do país", afirmou.
Numa sessão dedicada ao emprego, direitos e desenvolvimento, João Ferreira questionou há quanto tempo se deixou de falar em pleno emprego no país e recordou o papel que o PCP teve na aprovação de uma "medida importante" como a atribuição do 'lay-off' a 100%.
Antes da intervenção de João Ferreira, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira (PCP), sublinhou que a candidatura à Presidência da República apoiada pelo PCP e PEV "visa também combater os novos fascistas".
"Soubemos combater os velhos 'fachos', saberemos derrotar os novos fascistas", exclamou, recebendo aplausos dos participantes que se encontravam na sessão.
As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal em 24 de janeiro, a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia, desde 1976. A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro.
Há sete candidatos: o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o deputado único do Chega, André Ventura, o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva (presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar).
Falando perante dezenas de apoiantes no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, o candidato comunista considerou que a "proteção especial" prevista na Constituição relativamente a determinados grupos da população, como é o caso dos jovens, se tornou, nos últimos anos, numa "vulnerabilidade especial".
Dirigindo-se aos jovens, João Ferreira sublinhou que a lei fundamental do país está do seu lado, ao contrário de quem tem governado, incluindo o chefe de Estado português, que se tem esquecido daquilo que diz a Constituição.
"Tem uma força imensa a gente poder dizer a um jovem que luta pelo seu primeiro emprego, pela sua autonomização, pelo direito à habitação: a lei fundamental do país está do teu lado, quem não está do teu lado são aqueles que governando ou exercendo as funções de Presidente da República se esqueceram daquilo que diz a lei fundamental do país", afirmou.
Numa sessão dedicada ao emprego, direitos e desenvolvimento, João Ferreira questionou há quanto tempo se deixou de falar em pleno emprego no país e recordou o papel que o PCP teve na aprovação de uma "medida importante" como a atribuição do 'lay-off' a 100%.
Antes da intervenção de João Ferreira, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira (PCP), sublinhou que a candidatura à Presidência da República apoiada pelo PCP e PEV "visa também combater os novos fascistas".
"Soubemos combater os velhos 'fachos', saberemos derrotar os novos fascistas", exclamou, recebendo aplausos dos participantes que se encontravam na sessão.
As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal em 24 de janeiro, a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia, desde 1976. A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro.
Há sete candidatos: o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o deputado único do Chega, André Ventura, o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva (presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar).