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Montenegro quer mais do PS para um "Governo de quatro anos e meio"
O recém-empossado primeiro-ministro não quer apenas que o Partido Socialista não aprove a moção de rejeição do programa de governo que será discutido nos próximos dias 11 e 12 de abril. "Este Governo não está aqui de turno", afirma.
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Luís Montenegro quer um Governo de legislatura, para quatro anos e meio, e encosta essa responsabilidade ao Partido Socialista para que não fique apenas pela não viabilização da moção de rejeição já anunciada pelo PCP.
"Quero ser muito claro com os portugueses: este Governo está aqui para governar os quatro anos e meio da legislatura", afirmou o recém-empossado primeiro-ministro, durante o discurso da cerimónia de tomada de posse.
"Não rejeitar o Programa do Governo no Parlamento não significa apenas permitir o início da ação governativa. Significa permitir a sua execução até ao final do mandato ou, no limite, até à aprovação de uma moção de censura. Não rejeitar o Programa do Governo com certeza que não significa um cheque em branco, mas também não pode significar um cheque sem cobertura", acrescentou Montenegro, referindo-se diretamente ao Partido Socialista "que governou 22 dos últimos 28 anos".
E foi ao PS, sem o secretário-geral, Pedro Nuno Santos na sala, que apontou "não se trata de uma adesão a esse programa, mas antes de saber se há um bloqueio à sua execução."
Luís Montenegro lançou o desafio ao maior partido da oposição: "o de ser oposição democrática ou ser bloqueio democrático".
"Quero ser muito claro com os portugueses: este Governo está aqui para governar os quatro anos e meio da legislatura", afirmou o recém-empossado primeiro-ministro, durante o discurso da cerimónia de tomada de posse.
E foi ao PS, sem o secretário-geral, Pedro Nuno Santos na sala, que apontou "não se trata de uma adesão a esse programa, mas antes de saber se há um bloqueio à sua execução."
Luís Montenegro lançou o desafio ao maior partido da oposição: "o de ser oposição democrática ou ser bloqueio democrático".
O programa do Governo será debatido nos dias 11 e 12 de abril, estando já anunciada a moção de rejeição do PCP, a que o PS já disse não aderir, votando a iniciativa dos comunistas ao chumbo.
De salientar que, no discurso de Montenegro não houve uma única referência do Chega, a terceira força política no Parlamento.