Notícia
Já chegaram mais de 320 mil cartas com votos de emigrantes e há mais a caminho
Até esta segunda-feira tinham chegado mais de 311 mil envelopes, indica o balanço da Administração Eleitoral. E a Comissão Nacional de Eleições ainda espera mais, podendo atingir os 350 mil sobrescritos.
Até ao início da tarde desta terça-feira já tinham chegado mais de 320 mil cartas com votos dos emigrantes portugueses. As contas foram avançadas pelo porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), adiantando que os resultados finais serão conhecidos na sexta-feira.
De acordo com o relatório oficial da Administração Eleitoral, até esta segunda-feira, 18 de março, tinham chegado 311.113 envelopes com os votos dos portugueses residentes no estrangeiro. Ao início da tarde desta terça-feira, o porta-voz da CNE afirmou, em declarações transmitidas pela CNN, que durante a manhã de hoje chegaram cerca de mais 10 mil, perfazendo os mais de 320 mil sobrescritos referidos.
O responsável indicou ainda que durante a tarde e o dia de amanhã devem chegar mais. "Na melhor das hipóteses andará à volta dos 350 mil votos", afirmou Fernando Anastácio, indicando que os resultados finais dos círculos da emigração serão conhecidos esta sexta-feira. Na véspera, à noite, já haverá dados provisórios.
Contabilizando apenas os dados oficiais divulgados pela Administração Eleitoral, o número de cartas que chegaram representam 20% do total de eleitores inscritos e uma aumento de 30% no número de envelopes recebidos face ao mesmo período de 2022, aquando das últimas legislativas.
O balanço indica ainda que foram devolvidas 120.706 cartas.
Os resultados oficiais das eleições legislativas de 10 de março serão conhecidos depois de contados os votos da emigração - que inclui os círculos da Europa e de fora da Europa, que atribuem dois mandatos cada.
O Presidente da República está a ouvir os partidos com assento parlamentar, estando previsto acabar as audições nesta quarta-feira, quando receber o presidente do PSD e líder da Aliança Democrática. Só depois indigita o primeiro-ministro, tendo em conta os resultados das eleições, podendo fazê-lo logo depois de ouvir Luís Montenegro.