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Ao minuto11.03.2024

Montenegro espera que "PS e Chega não constituam uma aliança negativa"

"A direita ou a AD que não conte com o PS para governar. Não somos nós que vamos suportar um governo de direita", sublinhou por várias vezes o secretário-geral socialista.

João Cortesão
11 de Março de 2024 às 00:55
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11.03.2024

Imprensa europeia destaca viragem à direita e subida do Chega

A viragem à direita nas eleições legislativas de domingo em Portugal, aliada ao crescimento do Chega, é destacada pela imprensa europeia, que ressalva o facto de o resultado só ficar fechado com a contagem dos votos da emigração.

"O centro direita vence por margem mínima as eleições em Portugal e os ultras reclamam entrada no governo", escreve o jornal espanhol El País, destacando que o Chega ultrapassa o milhão de votos e propõe-se "libertar o país da extrema-esquerda".

O El País refere, no entanto, que o resultado, que coloca a Aliança Democrática (AD) em primeiro lugar, seguida de PS e de Chega, só ficará fechado depois da contagem dos votos da emigração, que elegerão quatro deputados.

Em Inglaterra, o The Guardian titula: "Eleições em Portugal: aliança de centro-direita reivindica vitória, e rejeita papel da extrema-direita".

O jornal destaca a subida do Chega que elegeu 48 deputados, quadruplicando o número conseguido em 2022, mas refere que, já depois de conhecidos os resultados, o líder da AD, Luís Montenegro, reiterou a promessa eleitoral de "não depender do Chega para governar, ou para fechar quaisquer acordos com os populistas".

O alemão Der Spiegel escolheu para título "Mudança à direita nas eleições legislativas antecipadas em Portugal", referindo que os "socialistas sofreram uma derrota amarga" e acrescentando: "Os conservadores estão à frente, mas o grande vencedor é o partido populista de direita Chega".

Na Bélgica, o Le Soir também destaca a vitória da direita, e a subida do Chega, "num dos poucos países da Europa que era governado pela esquerda", considerando que a mesma "confirma o crescimento da extrema-direita no velho continente".

No território nacional, a coligação AD, que junta PSD, CDS e PPM, obteve 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%).

A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.

Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.

11.03.2024

Montenegro: "É preciso exigir aos outros que cumpram aquilo que foi a palavra do povo português"

Apesar da perspetiva de uma maioria relativa com número de mandatos ainda incerto, o líder da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, afirma que poderá "cumprir a base do programa" da coligação. Mas, para isso, será necessário que os restantes partidos - desde logo, ao Partido Socialista (PS), mas também o Chega, terceiro mais votado - o permitam, com o presidente do PSD  a argumentar que os resultados finais das eleições legislativas deste domingomostram que os portugueses querem mais diálogo no Parlamento. 

"É preciso exigir aos outros que cumpram aquilo que foi a palavra do povo português", defendeu Montenegro, no discurso em que assumiu a vitória e a expectativa de ser indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

"Sempre disse que vencer as eleições era ter mais um voto de que qualquer candidatura e que só nessa situação assumiria as funções de primeiro-ministro. Pois bem, parece incontrnável que  a AD ganhou as eleições e que o PS perdeu as eleições".

Para o líder da AD, a mensagem dos eleitores - apesar de extremamente dividida entre PS e AD, ambos com mais de 1,7 milhões de eleitores ao final da noite, mas também com o Chega perto, com mais de um milhão de votos - foi clara. Os portugueses, defendeu, querem "mudar de Governo", "mudar de políticas", que os partidos se apresentem "de forma renovada" e entendem ainda que estes "devem privilegiar mais o diálogo e a concertação entre líderes e entre partidos"

"É minha expectativa fundada que o Presidente da República me possa indigitar para formar Governo. Na expectativa de que tal vai acontecer, o meu compromisso é cumprir a mudança", afirmou.

Da expectativa de indigitação, visando o Presidente da República, Luís Montenegro passou ao que espera das restantes forças parlamentares. "Sabemos que o desafio é grande , que vai exigir grande sentido de responsabilidade a todos", afirmou, prometendo "grande capacidade de diálogo e tolerância democrática", assim como a intenção de "cumprir a bse do programa que foi hoje sufragada". Isto é, o programa da AD.

11.03.2024

Rui Tavares: Livre "sabe crescer bem" e quer "rebentar balão" da extrema-direita

O porta-voz do Livre garantiu na madrugada desta segunda-feira que o partido "sabe crescer bem e com responsabilidade" e definiu como principal alvo o Chega, afirmando que quer "rebentar o balão" da extrema-direita.

"É muito importante que toda a gente que se reviu no Livre nestas eleições e aqueles que, mesmo não votando no Livre, viram com agrado o crescimento do Livre, que saibam que o Livre sabe crescer e sabe crescer bem e em responsabilidade", garantiu Rui Tavares.

O dirigente, que foi reeleito como deputado para a Assembleia da República, defendeu que os resultados obtidos hoje pelo Livre, que conseguiu eleger um grupo parlamentar inédito de quatro deputados, mostram que "há espaço para uma esquerda verde europeia em Portugal".

Numa intervenção de cerca de meia hora, o Livre voltou a apontar ao seu principal alvo: a extrema-direita, nomeadamente o Chega.

Tavares notou que a bancada do Chega aumentou mas contrapôs que "a do Livre também" e afirmou que os deputados do Livre estarão "à altura de contribuir para a democracia portuguesa, e com o resto dos progressistas e democratas, fazer o suficiente para que este balão da extrema-direita em Portugal seja um balão possível fazer estourar".

11.03.2024

Montenegro espera que "PS e Chega não constituam uma aliança negativa"

O presidente do PSD encosta o PS e desafia os socialistas a viabilizarem um governo da Aliança Democrática (AD), não alinhando com o Chega em coligações negativas que possam derrubar um executivo liderado por Luís Montenegro.

"A minha mais firme expectativa é que o Partido Socialista e o Chega não constituam uma aliança negativa para impedir o governo que os portugueses quiseram", afirmou o líder social-democrata na conferência de imprensa ao início da madrugada depois de assumir a vitória nas eleições deste domingo.

"O que se pede ao PS não é que adira [às propostas da AD], mas que respeite a vontade do povo português", afirmou Montenegro.

11.03.2024

"Sinto-me com enorme energia para continuar", diz Rui Rocha após falhar meta de deputados da IL

A Iniciativa Liberal (IL) acabou por igualar o resultado das últimas eleições e poderá ser chamada a uma solução governativa à direita em conjunto com a Aliança Democrática (AD). Apesar de Rui Rocha arriscar não conseguir atingir o objetivo que tinha definido de deputados na Assembleia da República, diz continuar com "enorme energia" para prosseguir.

"Os próximos dias serão determinantes, mas sinto-me com enorme energia para continuar a defender as ideias liberais", afirmou Rui Rocha, citado pelo Observador, quando questionado sobre se tiraria consequências do facto de não ter atingido o objetivo que fixou.

A meta definida pela IL era conseguir eleger 12 deputados, ou seja, mais quatro do que os oito que tem atualmente no Parlamento. Terá acabado por igualar os mandatos, de acordo com os dados apurados à 1:00 hora de segunda-feira.

No grupo está incluído o líder Rui Rocha, que foi eleito pelo círculo de Braga, sendo que, em 2022, tinha sido o último dos oito deputados a ser eleito para a Assembleia da República. Outro dos nomes fortes do partido, Carlos Guimarães Pinto, foi eleito pelo Porto.

11.03.2024

Pedro Nuno Santos: "A direita ou a AD que não contem com o PS para governar"

Ainda sem conhecer os votos dos emigrantes, Pedro Nuno Santos optou por reconhecer a derrota e assumir que o PS "vai ser oposição". Diz que os socialistas não vão "inviabilizar a formação do Governo", mas não se compromete em viabilizar orçamentos. 


Em declarações aos jornalistas no hotel Altis, em Lisboa, onde os socialistas têm o seu quartel general da noite eleitoral, o líder socialista reconheceu que o Partido Socialista não ganhou as eleições, mas garantiu que, "vai liderar a oposição". 


"O PS nunca vai deixar a oposição para André Ventura", avisou. "Quero que fique já claro que este partido está unido, está forte e está coeso". 


"A direita ou a AD que não conte com o PS para governar. Não somos nós que vamos suportar um governo de direita", sublinhou por várias vezes. " O nosso projeto para o país não é compatível. É alternativo com o da AD. Não mudou nada quanto a isso".


Afinal, continuou, "não vamos passar a aderir ao programa que combatemos e contestámos na campanha e que continuamos a achar que é errado para o país."

"Não é a nós que têm de pedir para suportar um Governo. Sabemos que a pressão virá, mas vamo-nos aguentar firmes", declarou.

 

Pedro Nuno Santos excluiu qualquer hipótese de se apresentar a Marcelo como potencial líder de um Governo à esquerda, reunindo os partidos da esquerda que, no total, deverão somar mais do que os da AD com a IL, retirando o Chega da equação,  

 

"Se é verdade que a AD excluiu o Chega, também é verdade que a direita chumbaria uma solução à esquerda. Deixemos a tática de fora. Nós não temos uma maioria, portanto não a podemos apresentar", afirmou.

 

11.03.2024

Mariana Mortágua: BE será "parte de qualquer solução que afaste a direita do Governo

Mariana Mortágua surgiu já depois da meia-noite para reconhecer uma "inegável viragem à direita", reflexo do "fracasso" dos dois anos de maioria absoluta.

Apesar disso, sublinhou, o Bloco de esquerda (BE) será "parte de qualquer solução que afaste a direita do Governo. "Sabemos que mandatos da emigração contam para clarificar uma situação que neste momento ainda não é totalmente clara quanto à distribuição dos mandatos".

O Bloco de Esquerda manteve-se como quinta força política e conseguiu manter cinco deputados depois da forte derrota sofrida em 2022 (de 19 para 5). Esta noite, Mariana Mortágua e Fabian Figueiredo foram eleitos pelo círculo de Lisboa, Marisa Matias e José Soeiro pelo Porto e Joana Mortágua por Setúbal.

Antes de Mariana, Joana Mortágua realçou que o Bloco "conseguiu manter o seu grupo parlamentar" e que apesar de ser clara uma "notória viragem à direita", os resultados mostram "uma confiança no BE para o que der e vier, seja para formar uma maioria, seja para ser uma oposição determinada e feroz contra a direita.

11.03.2024

Ventura decreta "fim do bipartidarismo" e ataca Marcelo e comunicação social

O presidente do Chega, André Ventura, proclamou os resultados das legislativas deste domingo como "o fim do bipartidarismo".

"Há uma coisa que temos a certeza. Nós não sabemos como esta noite vai ficar conhecida em Portugal. Mas há uma coisa que podemos anunciar aqui: esta é a noite em que acabou o bipartidarismo", disse.

Ventura destacou o facto de o Chega ter ultrapassado a marca de um milhão de votos e assentou baterias contra Marcelo Rebelo de Sousa e a comunicação social.

"Esta é uma vitória que tem de ser ouvida em muitos locais deste país. Tem de ser ouvida no Palácio de Belém, onde um Presidente da República tentou à última hora condicionar o voto dos portugueses", disparou.

Após Marcelo, Ventura apontou a um novo alvo "jornalistas e comentadores". O líder do Chega queixou-se do "ataque de que fomos alvo toda esta campanha", incluindo da comunicação social.
Ao ataque de que fomos alvo toda esta campanha, o partido mais perseguido em toda a historia da democracia portuguesa,

10.03.2024

Inês Sousa Real eleita deputada pelo PAN

A porta-voz do Partido Pessoas-Animais-Natureza, Inês Sousa Real, foi reeleita para a Assembleia da República, pelo círculo de Lisboa.

 

Nas primeiras eleições legislativas em que participou, em 2011, o PAN não conseguiu eleger qualquer deputado. Acabaria por se estrear no parlamento em 2015, com o então porta-voz do partido, André Silva, a ser eleito como deputado único.

Nas eleições seguintes, em 2019, ainda com André Silva nas rédeas, elegeu quatro deputados para a Assembleia da República, tornando-se um grupo parlamentar. Por divergências internas, Cristina Rodrigues, deputada eleita pelo círculo de Setúbal, desvinculou-se do partido – que ficou assim representado por três deputados.

Em 2022, já com Inês Sousa Real à frente do partido, deixou de ser grupo parlamentar e a porta-voz ficou como deputada única.

10.03.2024

Paulo Raimundo: “Mais duas semanas e isto piava de outra maneira”

O secretário-geral do PCP foi o primeiro líder partidário a reagir aos resultados eleitorais.

"Fomos tão longe quanto foi possível". Foi com esta frase que Paulo Raimundo se referiu aos resultados da CDU. Num momento em que a CDU tinha eleito três deputados e ainda faltava contabilizar 15 freguesias, o secretário-geral do PCP acrescentou no entanto que a campanha da coligação do PCP com o Partido Ecologista "Os Verdes" foi em crescendo e que "mais duas semanas e isto piava de outra maneira".

Sem nunca admitir de forma explícita uma derrota nas eleições, Raimundo preferiu dedicar boa parte do discurso da noite eleitoral com ataques à Aliança Democrática: "O resultado da AD é um fator negativo que facilita um caminho de retrocesso, de ataques aos direitos e de favorecimento do grande capital", disse, acrescentando que "o projeto da AD é de ataque às condições de vida do povo e aos trabalhadores".

10.03.2024

PS é o partido mais votado em Portalegre, com 34,05% dos votos

O PS venceu no distrito de Portalegre nas eleições legislativas deste domingo, com 34,05% dos votos e 1 deputado eleito, quando estão apuradas as 69 freguesias. Os socialistas vencem em percentagem de votos, mas elegem um deputado, tal como o PSD.

10.03.2024

PS vence mas perde um eleito, AD mantém e Chega elege um deputado em Castelo Branco

O PS venceu hoje as eleições legislativas no distrito de Castelo Branco, mas perdeu um deputado, enquanto a Aliança Democrática (AD) manteve um eleito e o Chega conseguiu eleger, pela primeira vez, um deputado. Após o apuramento das 120 freguesias do círculo eleitoral de Castelo Branco, o PS voltou a ser a força mais votada, conseguindo 34,22% dos votos, diminuindo a percentagem em relação a 2022 (47,55%) e perdeu um deputado.

A AD, apesar apesar de ter aumentado a percentagem de votos - conquistou 28,45%, quando nas legislativas de 2022 obteve 27,40% -, não conseguiu conquistar um segundo mandato que perdeu em 2019. O Chega, que já se tinha assumido como a terceira força partidária mais votada no distrito, conseguiu eleger, pela primeira vez, um deputado pelo círculo de Castelo Branco.

O Bloco de Esquerda (BE) passou a ser a quarta força política no distrito, com 4,11% e a Iniciativa Liberal (IL) ultrapassou o PCP-PEV, passando a ser a quinta força partidária mais votada, com 2,73% (em 2022 tinha obtido 2,55%). Já o PCP-PEV, com 2,19% voltou a perder votos face às Legislativas de 2022 quando obteve 2,91%. O Livre registou também uma subida face a 2022, com 2,01% dos votos ultrapassando o PAN, cuja percentagem foi de 1,32.

10.03.2024

Bloco elege Mariana e Joana Mortágua e Marisa Matias

Com 98% dos votos contados, o Bloco de Esquerda elege Mariana Mortágua por Lisboa e Joana Mortágua por Setúbal. Já Marisa Matias, dirigente e eurodeputada, foi eleita pelo Porto.

Nesta altura os bloquistas têm 4,37%, com quase 240 mil votos.

Nas legislativas de 2022 o partido elegeu cinco deputados, perdendo 14.

10.03.2024

PSD/CDS é a força mais votada na Madeira com 35,38%

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas deste domingo na Madeira, com 35,38% dos votos e três deputados eleitos, quando estão apuradas as 54 freguesias. Ao contrário dos restantes círculos do país, na Madeira a coligação do PSD e do CDS não integrou o PPM.

Segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o PS teve dois mandatos e o Chega um. Em 2022, a coligação PSD/CDS tinha obtido três deputados, o mesmo número do que o PS.

10.03.2024

Aliança Democrática é a força mais votada em Leiria com 35,21%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) as eleições legislativas deste domingo no distrito de Leiria, com 35,21% e cinco deputados eleitos, quando estão apuradas as 110 freguesias.

Seguem-se o PS, com três assentos, e o Chega, com os restantes dois, segundo os dados oficiais provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Em 2022, o PS tinha conseguido cinco mandatos, o PSD (a concorrer sozinho) quatro e o Chega um.

10.03.2024

António Costa: Votos dos emigrantes podem desempatar

"Tudo indica neste momento que não é provável que hoje se saiba o resultado final", afirmou esta noite António Costa, em declarações aos jornalistas no hotel Altis, em Lisboa. "Veremos se é um empate, se é uma derrota". 


"Os resultados quase finais são menos claros do que as previsões iniciais" e neste momento "em termos de mandatos há praticamente um empate" e "a única certeza é que, tendo em conta o número de votos que chegarão dos círculos da emigração, provavelmente não será hoje que conheceremos os resultados destas eleições", afirmou. 


O ainda primeiro-ministro reconheceu que "o PS teve uma descida muito significativa", mas lembrou que "a soma dos votos do PSD de Rui Rio com os do CDS de há dois anos equivalem ao que a AD teve nestas eleições, não se verificando uma grande subida". 


Pelo contrário, "há indiscutivelmente uma subida fortíssima do Chega e é fundamental tentar compreender o que é que esta subida tem de estrutural, de mudança de fundo na sociedade portuguesa" ou de "votos de protesto", avisou António Costa. 

 

"Todos temos a noção que estas eleições ocorreram depois de uma crise inflacionista como o país não via há muitos anos" e num contexto de suspeitas e de uma investigação criminal que constituiu "um caldo para o populismo", defendeu. 


E o que deve o PS fazer neste contexto? Isso "cabe ao secretário geral dizer", já que "eu sou um militante de base e não opino", respondeu António Costa aos jornalistas. 


"Este resultado está aquém do que desejávamos, mas também está longe das sondagens que davam diferenças de seis pontos e das sondagens à boca das urnas que davam uma vitória à AD", sublinhou. 

10.03.2024

Chega ultrapassa fasquia de um milhão de votos

O Chega ultrapassou a fasquia dos um milhão de votos nestas eleições. Com 97,82% dos votos apurados, o partido de André Ventura conta já com 1.001.188 votos e 37 deputados eleitos.

10.03.2024

CDU elege primeiros deputados

O líder do PCP Paulo Raimundo foi eleito pelo círculo de Lisboa e a deputada Paula Santos volta a ser eleita pelo círculo de Setúbal.

São os primeiros mandatos a serem atribuídos à coligação que junta o PCP e "Os Verdes".

10.03.2024

Livre consegue grupo parlamentar. Já elegeu dois deputados

O partido Livre consegue o almejado grupo parlamentar ao conseguir eleger dois deputados. O primeiro a ser eleito foi o cabeça de lista pelo círculo do Porto, Jorge Pinto. Seguiu-se o líder do partido, Rui Tavares por Lisboa.

Com 98% dos votos apurados, o Livre consegue 2,9% dos votos, o que corresponde a pouco mais de 150 mil votos. O partido liderado por Rui Tavares ainda pode vir a eleger mais deputados.

10.03.2024

PS é a força mais votada em Coimbra com 32,67%

O PS venceu as eleições legislativas deste domingo no distrito de Coimbra, com 32,67% dos votos e quatro deputados eleitos, quando estão apuradas as 155 freguesias do círculo eleitoral.

Segundo os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) obteve três mandatos e o Chega dois. Em 2022, o PS tinha conseguido seis deputados neste círculo e o PSD (a concorrer sozinho) três.

10.03.2024

Livre elege pelo Porto. É o primeiro deputado eleito do partido

Jorge Pinto é o primeiro deputado eleito pelo Livre. O cabeça de lista pelo Porto entra no Parlamento em estreia por aquele círculo eleitoral. Entretanto, também Rui Tavares, por Lisboa (até agora deputado único) também já foi eleito por Lisboa. 

Para já, o partido liderado por Rui Tavares tem , quando estão apuradas 97% das freguesias, faltando os concelhos de maior dimensão.

10.03.2024

Chega vence no distrito de Faro, mas fica com os mesmos mandatos do PS e da AD

O Chega venceu no distrito de Faro, elegendo três deputados, o mesmo número que PS e AD. É a primeira vez que o partido liderado por André Ventura consegue vencer num distrito.

Para já, o Chega elegeu 31 deputados, mais do que dobrando o número de mandatos atuais, em que tem 12 assentos parlamentares.

10.03.2024

Aliança Democrática é a força mais votada em Viana do Castelo com 34,72%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) teve a maior percentagem de votos nas eleições legislativas deste domingo no distrito de Viana do Castelo, com 34,72%, mas elegeu dois deputados, o mesmo número de mandatos conquistados pelo PS. Depois de estarem apuradas as 208 freguesias deste círculo, os dados oficiais provisórios indicam que o Chega obteve o quinto deputado. Nas eleições de 2022, Viana do Castelo elegia seis deputados, divididos então por PS e PSD.

10.03.2024

Ativistas da Climáximo atacam sede de campanha da AD com tinta vermelha

A sede de campanha da Aliança Democrática - o hotel Epic Sana, em Lisboa, foi alvo de um ataque com tinta vermelha por parte de 10 ativistas do movimento Climáximo. Os manifestantes tentaram entrar no local mas foram impedidos pelos segurança, acabando por atirar a tinta aos vidros do hotel. A Polícia de Segurança Pública (PSP) também interveio imediatamente, e acabou por deter os quatro jovens que levaram a cabo o ataque, confirmou a Climáximo em comunicado. 

Na sequência do incidentes, os ânimos exaltaram-se, com alguns dos apoiantes da coligação que junta PSD, CDS e PPM a virem para o exterior do hotel, protestar e entoar cânticos contra os  ativistas pelo clima. "Assim se vê a força da AD", gritaram. 

No mesmo comunicado, o movimento Climáximo assumiu a autoria do ataque (depois de durante a campanha eleiroral o líder da AD, Luís Montenegro, ter sido também atacado com tinta verde), afirmando que "não há vitória em garantir o caos climático" e apelando à população para "tomar a história nas suas mãos e juntar-se à resistência climática". 

"Travar o caos climático não esteve nas urnas e não estará no próximo governo que, com mandato de 2024 a 2028, decide reiterar a guerra contra o planeta e a as pessoas. Cabe às pessoas travá-los", disse o coletivo pela justiça climática, no mesmo comunicado. 

"Quer a AD, quer qualquer partido que apoie esta coligação para formar governo, deixaram claro nos seus programas que não vão tomar as medidas necessárias. Nos próximos quatro anos eles e as empresas vão tentar continuar a guerra em vigor contra o planeta e as pessoas. A sociedade não pode continuar a consentir ser dirigida rumo ao caos climático", disse António Assunção, porta-voz da Climáximo, acrescentando: "Estas eleições deixaram claro que travar a crise climática está neste momento apenas nas mãos das pessoas, já que partidos e instituições rejeitam agir".

10.03.2024

Livre festeja crescimento com cautela e ainda acredita em maioria à esquerda

Depois de as primeiras projeções terem apontado para uma subida do Livre nestas eleições - que deverá passar de um deputado único, Rui Tavares, para um grupo parlamentar com quatro a oito deputados (entre 2,1% e 6,1% dos votos - Isabel Mendes Lopes, número dois do partido por Lisboa, afirmou que as sondagens à boca das urnas "mostram que há espaço para a esquerda verde europeia em Portugal".

O Livre tinha estabelecido como meta para estas legislativas eleger três deputados, o que deverá conseguir ultrapassar largamente. 

No entanto, a responsável manifestou cautela, esperando que ainda seja possível uma maioria à esquerda. "Ainda é muito cedo para nos pronunciarmos sobre cenários nacionais e de governabilidade", começou por dizer Isabel Mendes Lopes, no Teatro Thalia, local onde está a decorrer a noite eleitoral do Livre.

Apesar de manifestar cautela, Isabel Mendes Lopes fez questão de salientar que o Livre tinha três objetivos nestas legislativas antecipadas: "crescer e eleger um grupo parlamentar, ajudar a esquerda a ser o maior campo político em Portugal, tanto em votos como em mandatos, e afastar extremistas do poder".

"Devemos dizer que o primeiro se parece confirmar e que os outros dois estão em aberto, principalmente se considerarmos que a esquerda está a par com a direita democrática tanto em votos como mandatos", apontou.

Frisando que "ainda é cedo", Isabel Mendes Lopes considerou que "estas primeiras sondagens mostram que há espaço para a esquerda verde europeia em Portugal e o Livre está cá para isso".

"Ainda é muito cedo para sabermos os resultados finais, vamos aguardar. Temos esperança que ainda seja possível uma maioria de esquerda, mas será sempre como dissemos: se houver uma maioria de esquerda seremos parte da solução, se houver uma maioria de direita faremos parte da oposição", respondeu a deputada municipal em Lisboa, questionada pelos jornalistas.

à chegada à sede de campanha, antes das oito da noite, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, antecipou que vai ser uma "noite longa". "Para um partido como o Livre pode haver vários mandatos que sejam decididos ali nas últimas contagens de voto. Portanto, a conversão de votos em mandatos, como há muitos partidos, ela é mais indefinida do que costumaria ser. E por isso, sim, contamos com uma noite longa", afirmou o cabeça de lista do Livre por Lisboa e deputado único.

"Aquilo que me deixa confiante nos resultados, no que ao Livre diz respeito, é a reação que temos tido das pessoas todo este tempo". "Há 10 anos que achamos que há espaço para uma esquerda verde europeia em Portugal e agora as pessoas que vêm ter connosco dizem o mesmo. Agora, qual é o tamanho dele, estamos preparados para tudo", frisou.

Negócios com Lusa

10.03.2024

Medina afasta “qualquer tipo de bloco central formal ou informal”

"A pior coisa que poderíamos fazer no nosso sistema político era qualquer tipo de bloco central formal ou informal", afirmou esta noite Fernando Medina, em declarações no hotel Altis, em Lisboa.


Num cenário em que a AD ganhe, mas sem maioria absoluta, não tem o PS o onus de aguentar a governabilidade? "É  preciso fazer essa reflexão", mas "do ponto de vista programatico [PS] e [AD] são muito diferentes" e "em muitas áreas não há convergência que seja possível estabelecer", respondeu aos jornalistas. 


"Mas esse debate tem de ser feito nos proximos dias e Só pode ser feito depois de apurados os resultados completos finais", acrescentou, remarando: "A pior coisa que poderíamos fazer no nosso sistema político era qualquer tipo de bloco central formal ou informal"


Medina frisou que ainda faltam apurar as maiores freguesias, que é "onde se vão disputar os últimos mandatos". 


"Se se confirmarem as previsões a esta hora a que estamos a falar, no final da noite, há uma vitória da AD e uma descida muito significativa da abstenção", mas também uma "indesejável" subida do Chega e "a criação de um quadro eleitoral diferente no país", resumiu. 


Medina diz que é preciso esperar - "vamos aguardar pelos resultados e pelas decisões dos órgãos dos partidos" - mas vai dando algumas pistas. 


"O quadro que resultará destas eleições, por aquilo que sabemos, é de grande fragilidade e instabilidade", na medida em que o sistema "fica dependente de uma força política de extrema direita" com capacidade de "influenciar a agenda da direita moderada". 


E "este quadro levanta complexidades principalmente à direita", sublinhou Medina, referindo que apesar de vencer as eleições, os dados apontam para que a AD tenha "resultados inferiores aos de Pedro Passos Coelho em 2015", e que "podem também ser inferiores aos de Rui Rio em 2022". 


Esta é uma derrota do PS "sem dúvida ou questionamento", reconheceu. "Foram umas eleições muito difíceis  que não deviam ter acontecido neste momento" e Pedro Nuno Santos "fez uma grande campanha", sublinhou. 

10.03.2024

IL elege primeiro deputado: Carlos Guimarães Pinto pelo Porto

A Iniciativa Liberal (IL) elegeu o primeiro deputado. Trata-se de Carlos Guimarães Pinto, um dos fundadores e ex-líder líder do partido, eleito pelo círculo do Porto.

A Il tem atualmente oito deputados. O presidente dos liberais, Rui Rocha, ainda não foi eleito, ele que lidera a lista pelo círculo de Braga.

10.03.2024

Chega já elegeu mais deputados do que os que tem atualmente

O partido liderado por André Ventura já elegeu mais deputados do que aqueles que atualmente constituem a bancada parlamentar na Assembleia da República. 

Com mais de 91% dos votos apurados, o Chega já conseguiu eleger 15 deputados, mais um do que a atual bancada: dois por Aveiro, um por Beja, dois por Braga, um por Coimbra, um por Faro, um pela Guarda, um por Leiria, dois pelo Porto, um por Santarém, um por Viseu e um em Portalegre. Ou seja, conseguem eleger em 12 círculos.

10.03.2024

Chega ultrapassa AD em Beja. PS mantém liderança no distrito

Beja é o primeiro distrito a ficar fechado. Já estão eleitos os três deputados deste círculo eleitoral. O PS elegeu um deputado, o Chega outro e a Aliança Democrática o terceiro.

De destacar o facto de o partido de André Ventura ter passado à frente da AD que junta PSD, CDS e PPM. O PS teve 31,7% dos votos, o Chega 21,55% e a AD 16,74%. A CDU, que junta PCP e "Verdes" teve 15,03% dos votos e não elege, perdendo o mandato por este círculo eleitoral.

10.03.2024

AD ou ADN? Quem é o partido que deu que falar no dia das eleições

O Alternativa Democrática Nacional (ADN) tornou-se mais falado este domingo, dia de eleições, do que propriamente durante a campanha.

Tudo começou quando a Aliança Democrática (AD) enviou um comunicado à Comissão Nacional de Eleições para alertar que estava a receber "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto de eleitores que confundiram as siglas: AD e ADN. Na resposta, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, referiu aos jornalistas que a polémica gerada "não é adequada" em dia de eleições e o ADN apresentou queixa contra a AD por interferência eleitoral.

Mas, afinal, quem é o ADN? Apresenta-se no seu site oficial como o único partido político que defende os direitos fundamentais dos cidadãos. Nasceu com outra designação, em 2014, pela mão do advogado António Marinho e Pinto. Na altura, o chamado Partido Democrático Republicano (PDR) concorreu nas eleições legislativas de 2015 sem eleger nenhum deputado. Quatro anos depois, em 2019, perdeu mais de 80% dos votos e voltou a não eleger ninguém.

Para mudar a imagem, em 2021, e ironicamente para evitar confusões com de siglas entre PDR e PNR (antigo Partido Nacional Renovador, atualmente Ergue-te), passou a chamar-se Alternativa Democrática Nacional. Mas a mudança não trouxe alterações nos resultados nas legislativas de 2022, onde voltou a não eleger qualquer deputado.

Bruno Fialho, presidente desde 18 de janeiro de 2020, dizia há poucos dias acreditar que é possível eleger um deputado na Assembleia da República e, a esta hora (21h15) já soma mais de 45 mil votos.

10.03.2024

Ana Catarina Mendes: “O PS deve fazer uma oposição fortíssima”

"O PS deve fazer uma oposição fortíssima ao que aí vem" e que "a confirmar-se não será bom", afirmou Ana Catarina Mendes à entrada para o hotel Altis, em Lisboa, onde o PS instalou o seu quartel general nesta noite eleitoral. 


"A confirmarem-se estas projeções, o PS deve ser oposição e deve estar vigilante ao que vai acontecer nos próximos tempos", disse ainda. 


As sondagens à boca das urnas apontam para uma derrora do PS e uma vitória da AD, mas sem maioria absoluta, nem sequer com a Iniciativa Liberal. 

10.03.2024

Inês Sousa Real: "O PAN faz muita falta no Parlamento"

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, não exclui a possibilidade de o partido poder voltar a ter um grupo parlamentar, apesar de as projeções da Universidade Católica para a RTP colocarem até como hipótese o PAN sair da Assembeia da República.

 

"As projeções têm neste momento uma grande amplitude, vamos aguardar com calma e serenidade", respondeu Inês Sousa Real à RTP3 quando questionada sobre a possibilidade de deixar de ter presença na AR. "O PAN faz muita falta no Parlamento, é importante termos essa representação para as causas que ao longo do ano temos defendido. E, portanto, vamos aguardar com calma a contagem dos votos e também aquela que possa ser a reeleição não apenas de uma deputada única mas também de um grupo parlamentar", afirmou.

 

Questionada sobre se mantém a confiança no regresso do grupo parlamentar do PAN, a porta-voz do partido respondeu: "Vamos aguardar com calma, sabemos que há aqui uma grande amplitude em relação à margem da projeção. Sabemos também que é necessário contar freguesias mais numerosas e, portanto, vamos aguardar. Os resultados estão já em crescimento face aos de 2022, portanto vamos aguardar o resultado final".

 

No cenário de vitória da Aliança Democrática (coligação formada pelos partidos PSD, CDS-PP e PPM), e inquirida sobre se não viabilizaria um Governo, Inês foi perentória: "Quem votou no PAN sabe que pode contar com o facto de as causas e valores que representamos serem irrenunciáveis e, por isso, mesmo mantemos aquilo que dissemos até aqui".

 

"Iremos depois fazer uma análise dos resultados finais em sede própria, que é na Comissão Política Nacional, mas os nossos valores estão acima de qualquer interesse político-partidário, por isso o PAN mantém o que sempre disse até aqui sobre a Aliança Democrática.

 

Em caso de moção de censura e a não viabilização de um governo minoritário, Inês Sousa Real referiu que "como é evidente, uma moção de censura terá de ser analisada por parte da nossa Comissão Política Nacional".

 

"A direção irá convocar a Comissão Política Nacional após as eleições, para analisar em conjunto todos os resultados, mas é evidente que teremos de aguardar pelo resultado final. Mas reforço aquilo que o PAN sempre disse: as causas que representamos são irrenunciáveis, por isso não estaremos disponíveis para viablilizar um governo que, de alguma forma, afronte com os valores que o PAN representa na Assembleia da República".

 

Sobre se acredita que partidos como o PAN podem ter beneficiado de mais pessoas terem ido às urnas hoje, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza acredita que sim. "Sabemos que a abstenção tem sido um grande flagelo para a democracia e, nesse sentido, congratulamo-nos por termos finalmente conseguido que as pessoas participem mais nos atos eleitorais e e esperamos que isso também nos dê mais força naquilo que é a nossa representação parlamentar", afirmou.

10.03.2024

CDS regressa ao Parlamento. Nuno Melo eleito pelo Porto

O CDS-PP regressa ao Parlamento depois da saída nas eleições de 2022, agora através da coligação do o PSD e o PPM, na Aliança Democrática. Nuno Melo integrava as listas da AD pelo círculo do Porto, em segundo na lista.

O CDS tinha saído do Parlamento depois de nas últimas eleições não ter conseguido eleger.

10.03.2024

Manuel Alegre: “A derrota é do PS, não é do Pedro Nuno Santos”

"O PS deve preparar-se para ser oposição e criar uma alterantiva para as proximas eleições", disse esta noite Manuel Alegre, em declarações aos jornalistas à chegada ao hotel Altis, em Lisboa. 


"A participação nas eleições é uma homenagem ao 25 de abril", frisou o histórico do PS, que desdramatizou os resultados que antecipam uma derrota relevante para os socialistas. "Já passei por situações muito piores, lutei contra o fascismo, fui preso pela PIDE", disse. 


Esta "era uma situação muito adversa e dificil para o PS, pela forma como saiu do Governo, pelo desgaste natural de oito anos de Governo" e "o Pedro Nuno fez uma boa campanha". 


"Em democracia há o ganhar e há o perder, quando não se ganha, perde-se", e aqui "a derrota é do PS, não é do Pedro Nuno Santos", sublinhou Manuel Alegre. 


Questionado sobre se iria dar algum conselho ao líder socialista, respondeu apenas: "Vou-lhe dar um abraço", vai "com certeza dar um bom líder da oposição". 


Alegre não quis falar do que deve fazer o PS perante uma maioria relativa da coligação de direita. Agora, rematou "tudo depende da capacidade da AD para formar Governo".

10.03.2024

AD encara projeções que apontam para vitória com "grande confiança"

A Aliança Democrática recebeu com poucas palavras mas com "grande confiança" os resultados das projeções, que transversalmente apontam para uma vitória da coligação nas eleições legislativas deste domingo.

"Encaramos estas projeções com grande tranquilidade, com grande serenidade, mas também com grande confiança", reagiu o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, numas primeiras curtas declarações da AD neste noite eleitoral que vê a AD a liderar projeções e também os primeiros resultados eleitorais conhecidos.

Para o dirigente social-democrata o que é evidente, para já, é, além de "uma vitória da AD", "um dos piores resultados de sempre da esquerda".

10.03.2024

Projeções das televisões dão vitória a AD com 27,6% a 33% dos votos

As projeções das televisões apontam para que a Aliança Democrática (AD) saia vitoriosa das eleições legislativasSIC, TVI e RTP projetam que a força política liderada por Luís Montenegro deverá ter conseguido entre 27,6% e 33% dos votos - no intervalo das várias sondagens.

A projeção da Universidade Católica para a RTP dá a vitória nas legislativas à Aliança Democrática com 29% a 33% dos votos e 83 a 91 deputados (acima dos 77 conseguidos em 2022). O PS deverá alcançar 25% a 29%, com 69 a 77 deputados, abaixo dos 120 deputados eleitos há dois anos.

A sondagem ICS/ISCTE-Gfk/Metris para a SIC indica que a AD possa ter conseguido entre 27,6% e 31,8% dos votos (ou seja 77 a 89 deputados). Já para o PS, o intervalo é de 24,2% a 28,4% dos votos (68 a 80 deputados).

De acordo com a sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal, a Aliança Democrática de Luís Montenegro foi o partido com mais votos nas eleições deste domingo: entre os 28% e os 33%, acima dos 28% em 2022, o que significa que poderá eleger entre 79 a 91 deputados. Já o PS, liderado por Pedro Nuno Santos, deverá ter sido a segunda força política mais votada, com uma margem de votos entre 24,5 e 29,5%%, o que equivale a um número entre 63 e 75 mandatos.
 
Nas três projeções à boca das urnas, o Chega tem um crescimento expressivo para mais do triplo dos atuais 12 deputados. Iniciativa Liberal também deverá ganhar força, tal como o Livre. Em sentido contrário, o Bloco de Esquerda e a CDU deverão perder representação e o PAN perde mesmo o risco de sair do Parlamento.

Leia aqui o artigo completo.

10.03.2024

Ventura diz que projeções apontam para "fim do bipartidarismo" e pisca o olho à AD para formar "Governo estável"

O líder do Chega, André Ventura, considera que as projeções avançadas apontam para o "fim do bipartidarismo" em Portugal, com o Chega a conseguir "um resultado histórico que só o PS e PSD conseguiram até aqui".

"Mais de 20% é uma grande vitória. A confirmarem-se as projeções, este é o dia que assinala o fim do bipartidarismo", referiu à chegada ao hotel Marriot, onde a cúpula do partido está a acompanhar os resultados eleitorais. 

As primeiras projeções apontam para a eleição de 40 deputados do Chega, um resultado histórico, tendo em conta que o partido se estreou em eleições em 2019.

André Ventura destacou que esta é uma "noite histórica e feliz" para o Chega e que a direita tem "uma maioria nas mãos". Face a isso, sublinhou que o Chega está focado em dar "um Governo estável a Portugal".

"Temos uma maioria forte à direita para governar e temos de trabalhar para que haja um Governo estável em Portugal", disse, acrescentando que, até à data, ainda não falou com Luís Montenegro, líder da AD. "Temos um orçamento para aprovar e isso só será possível com o apoio do Chega", frisou.

10.03.2024

PS: “Um resultado que ficou infelizmente aquém das expectativas”

"As projeçõeses apontam para que o PS tenha sido a segunda força política mais votada" e, "confirmando-se, apontam para um resultado que ficou infelizmente aquém das expectativas que no PS tínhamos e para as quais trabalhamos com afindo e dedicação". João Torres, Secretário-geral adjunto do Partido Socialista, reagiu, desta forma, às projeções que, à boca das urnas, dão uma vitória à AD nas eleições legislativas deste domingo. 


"A democracia é assim mesmo" e "agora, é aguardar pela divulgação dos resultados eleitorais e, designadamente pela distribuição dos mandatos na Assembleia da República", acrescentou, sublinhando, também, que "independentemente dos resultados, abrir-se-ia sempre um novo ciclo no PS".


João Torres quis ainda "saudar a descida da abstenção, um dado positivo destas eleições que vão marcar o ano de 2024". "A democracia vence com maior participação", acrescentou.

A sondagem à boca das urnas da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV coloca a AD como ganhadora destas eleições, com um reultado num intervalo entre 27,2% e 33,2%. O PS terá conseguido 23,8% a 29,8% dos votos, uma diferença de cerca de quatro pontos percentuais e entre 67 e 79 deputados - atualmente tem 120 mandatos no Parlamento. 


As várias sondagens divulgadas pelas televisões dão a vitória à AD, mas em todos os casos sempre sem margem para maiorias absolutas, apenas maiorias relativas. 

10.03.2024

PCP considera que as projeções “indicam uma ideia de resistência da CDU”

A CDU reagiu com cautela às projeções das televisões, que apontam para a possibilidade de a coligação poder reduzir para metade o atual grupo parlamentar de 6 deputados.

"Ainda temos uma grande noite pela frente, por enquanto são apenas projeções", afirmou João Frazão, da Comissão Política do PCP, acrescentando, no entanto, que as projeções indicam "uma ideia de resistência da CDU".

"Uma coisa é certa, amanhã a CDU estará em todo o lado a defender salários e pensões", acrescentou em declarações à RTP.

10.03.2024

Com 34,8% dos votos apurados, AD lidera com quase cinco pontos sobre PS

A Aliança Democrática (AD) lidera a votação nas eleições legislativas deste domingo com 34,11%, numa altura em que estão apurados 34,81% dos votos. O PS segue na segunda posição, com 29,48%. 

O Chega obtém 18,75%, enquanto o BE consegue 2,75% e a Iniciativa Liberal 2,62%.

Seguem-se a CDU, com 2,46%, o ADN, com 2,26%, o Livre, com 1,32%, e o PAN, com 1,03%.

10.03.2024

Chega: "Este é um grande resultado. Estamos satisfeitos e vamos querer mais"

O Chega foi o primeiro partido político a reagir às projeções feitas à boca da urna, que apontam para que o partido consiga eleger, pelo menos, 40 deputados. O dirigente do Chega, Pedro Pinto, referiu que esta é "uma noite histórica" e que aguardam "serenos" o desfecho desta noite eleitoral.

"Há uma coisa que já conseguimos: a esquerda não ganha estas eleições", disse Pedro Pinto. "Este é um grande resultado que o Chega teve. Estamos satisfeitos e vamos querer mais".

10.03.2024

Projeções das televisões dão abstenção entre 32% e os 46,5%

As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje indicam que deverá situar-se entre os 32% e os 46,5%.

A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 32% a 38%, a SIC com 35,5% a 40,5% e a CNN entre os 40,5% e os 46,5%. A CMTV estima que a abstenção se situe entre os 39% e os 43%.

10.03.2024

Mesas de voto encerraram às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira

As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerraram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), estavam recenseados 10,8 milhões de eleitores.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

A Nova Direita é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a PS, Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), PAN, Livre, Nós, Cidadãos!, Alternativa 21 (MPT/Aliança), ADN, PTP, RIR, JPP, Ergue-te, MAS, Volt Portugal e PCTP/MRPP.

Lusa

10.03.2024

CNE vê indício de crime de propaganda" em declarações de Miguel Albuquerque

A Comissão Nacional de Eleições decidiu enviar para o Ministério Público declarações do presidente demissionário do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, feitas no momento em quando foi votar, por considerar que houve "indícios do crime de propaganda".

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu hoje "várias participações" relativas às declarações de Miguel Albuquerque, quando este se deslocou para votar, revela a CNE em comunicado enviado para a Lusa.

Perante as declarações transmitidas na CCN Portugal e no Diário de Notícias da Madeira, a CNE decidiu "remeter os elementos do processo ao Ministério Público por haver indícios do crime de propaganda em dia de eleição e junto à assembleia de voto e determinar aos órgãos de comunicação social que cessem a divulgação de tais declarações".

Miguel Albuquerque considerou hoje que a crise política na região não iria afastar os madeirenses do voto, mostrando-se confiante na vitória de um partido e atribuindo a um outro partido um "grande desgaste".

Para a CNE, as declarações a duas candidaturas às eleições "podem interferir no processo de formação de vontade dos eleitores e, assim, inserir-se no âmbito da proibição de realização de propaganda no dia da eleição".

No comunicado, a CNE acrescenta ainda que os órgãos de comunicação que divulgaram as declarações para que "cessem a divulgação de tais declarações".

A atuação dos órgãos de comunicação social "deve ser pautada pelo respeito das regras (...) não devendo, em caso algum, interpelar os eleitores e colocar questões que possam, direta ou indiretamente, revelar o seu segredo de voto ou levá-los a fazer declarações que possam consubstanciar propaganda, fazendo-os incorrer no incumprimento da lei".

10.03.2024

Ramalho Eanes: "Estas eleições são especiais"

"Eu acho que estas eleições são especiais em importância" porque "o mundo está mal e promete ficar pior", com "problemas económicos, financeiros, de inflação e — deus queira que não seja necessário — até problemas militares", avisa Ramalho Eanes.

"Perante uma situação destas, há que preparar o país, a economia do país, a vida dos portugueses", disse Ramalho Eanes aos jornalistas antes de votar, esperando que se houver um agravamento dos problemas "que a população portuguesa venha a sofrer muito".

O antigo Presidente da República disse ainda que o elevado número de indecisos que têm sido apresentados nas sondagens "representam um bom sinal", porque os eleitores estão a votar "depois de meditar, de refletir".

Ramalho Eanes considera ainda que "a campanha foi interessante", lamentando, porém, que não tivesse também abordado questões internacionais, "os perigos que vêm daí para o país e o que é necessário para responder-lhes da melhor maneira".

10.03.2024

51,96% dos eleitores votaram até às 16h, a maior afluência desde pelo menos 2001

Com 51,96% de afluência até às 16h, segundo as estimativas oficiais, esta votação deixa a uma distância considerável os valores de 2022 — na altura foram registados 45,7% — e ainda mais os de 2019, quando tinham votado, até essa hora, apenas 38,6% dos eleitores registados.

É, na verdade a maior votação às 16h desde, pelo menos, 2001:

2022 - 45,66%
2019 - 38,59%
2015 - 44,38%
2011 - 41,98%
2009 - 43,3%
2005 - 50,94%

10.03.2024

CNE alerta que debate sobre confusão de nomes "não é adequado" em dia de eleições

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Anastácio, referiu aos jornalistas há instantes que a polémica gerada esta tarde relativamente aos relatos de confusão de nomes nos boletins "não é adequada" em dia de eleições e pode interferir na votação.

"Matérias de confundibilidade ou não teriam tido todo o tempo necessário para suscitá-las há muito tempo. Não nos parece adequado que no dia das eleições um tema deste género seja colocado no debate político. Até porque ele é suscetível, pela sua natureza, de estar a evidenciar candidaturas ou partidos em detrimento de outros. E nesse caso concreto parece-nos desadequado", referiu Fernando Anastácio às televisões.

Uma polémica que se instalou "depois de uma manhã calma, calmíssima, e em que tudo correu muito bem". Só depois "apareceu um conjunto de queixas na sequência da divulgação pela comunicação social de que haveria uma comunicação de uma das coligações e de um partido político à Comissão Nacional de Eleições, sobre a eventual confundibilidade de siglas".

"Isto é tem um debate fora de tempo. Os partidos tinham todo o tempo para fazer este debate antecipadamente, e não no dia das eleições, criando perturbação ao lado eleitoral", afirmou o responsável.

Fernando Anastácio refere que a decisão da Comissão Nacional de Eleições vai no sentido de que "não haja a violação ou não haja práticas que possam ser entendidas como violação da lei eleitoral, nomeadamente haver referências e intervenção no espaço público e mediático de partidos políticos e que depois possam ser ampliados através da sua divulgação, trazendo um tema que está claramente fora de tempo".

"No dia das eleições não deve haver práticas, seja elas de quem for, que possam de alguma maneira interferir no ato eleitoral. E esta polémica de alguma maneira está a interferir no ato eleitoral e por isso o nosso apelo precisamente é que cessem essas referências".

Em atualização

10.03.2024

Votantes, gastos, forças políticas: os principais números destas eleições

As mesas de voto para as eleições legislativas abriram este domingo às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Já nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar 10.819.122 eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais — 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa —, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Nestas eleições, o círculo de Setúbal vai eleger mais um deputado, passando a eleger 19. Esse mandato foi perdido pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, que ficou com menos cerca de 2500 eleitores, contando agora com apenas cinco mandatos.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 19 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

A Nova Direita é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a PS, Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), PAN, Livre, Nós, Cidadãos!, Alternativa 21 (MPT/Aliança), ADN, PTP, RIR, JPP, Ergue-te, MAS, Volt Portugal e PCTP/MRPP.

Até às 12:00 votaram 25,21% dos eleitores, mais do que os 23,27% das legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022.

Nessa eleição, a taxa de abstenção acabou por ficar em 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.

Negócios com Lusa

10.03.2024

ADN apresenta queixa à CNE contra AD por interferência eleitoral

O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresentou hoje uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra a Aliança Democrática (AD), criticando a publicidade através dos meios de comunicação "com a desculpa" de enganos entre ADN e AD.

"A campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que, usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável", afirmou o partido ADN, em comunicado, acusando a AD de interferência eleitoral.

Neste âmbito, o ADN enviou uma queixa à CNE "devido à publicidade que está a ser feita no voto na AD, através dos meios de comunicação, com a desculpa de que estão a existir enganos entre ADN e AD".

Em causa está o apelo feito hoje pela AD, coligação que junta PSD, CDS e PPM, para que a CNE promova o "voto esclarecido" devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.

Num comunicado dirigido à CNE, a direção de campanha nacional da AD alertou que tem recebido "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto.

O diretor de campanha nacional da AD, Pedro Esteves, adiantou à Lusa que se registam "muitos relatos em muitas secções de pessoas que se confundem entre dois partidos, neste caso é o ADN e a AD, e pedem para corrigir votos".

Além disso, há cartazes que estão a circular nas redes sociais, tendo como fundo o símbolo do ADN e com a presença dos três líderes partidários da AD.

O pedido da AD é para que a CNE, órgão superior da administração eleitoral, apele à atenção dos cidadãos eleitores antes de votarem para que seja um "voto consciente", indicou Pedro Esteves.

Questionado sobre queixas e pedidos de repetição do voto, o porta-voz da CNE afirmou que "são muito pontuais", indicando que as situações de que tem conhecimento chegaram, "essencialmente, por reporte de órgão de comunicação social, sem uma aferição".

"A repetição do voto é possível se a pessoa se enganou. O boletim é anulado, dão-lhe outro e ela vota com deve ser", indicou Fernando Anastácio, advertindo que tal é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim - aquele em que se enganou - dentro da urna.

A CNE também tem reporte da situação dos cartazes com o fundo do ADN e os líderes da AD, que será vista em conjunto com o tema dos boletins de voto, apontou o porta-voz.

Lusa

10.03.2024

AD avisa para confusão com ADN nos boletins de voto

A Aliança Democrática (AD) apelou este domingo à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que promova o "voto esclarecido" devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, disse que a situação reportada pela AD, coligação que junta PSD, CDS e PPM, vai ser analisada "daqui a pouco", sem adiantar mais detalhes: "Em conformidade com a lei eleitoral e com a situação em concreto, iremos obviamente tomar uma posição", garantiu.

Num comunicado dirigido à CNE, a direção de campanha nacional da AD alertou que tem recebido "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto.

O diretor de campanha nacional da AD, Pedro Esteves, adiantou à Lusa que se registam "muitos relatos em muitas secções de pessoas que se confundem entre dois partidos, neste caso é o ADN e a AD, e pedem para corrigir votos".

Além disso, há cartazes que estão a circular nas redes sociais, tendo como fundo o símbolo do ADN e com a presença dos três líderes partidários da AD.

O pedido da AD é para que a CNE, órgão superior da administração eleitoral, apele à atenção dos cidadãos eleitores antes de votarem para que seja um "voto consciente", indicou Pedro Esteves.

Questionado sobre queixas e pedidos de repetição do voto, o porta-voz da CNE afirmou que "são muito pontuais", indicando que as situações de que tem conhecimento chegaram, "essencialmente, por reporte de órgão de comunicação social, sem uma aferição".

"A repetição do voto é possível se a pessoa se enganou. O boletim é anulado, dão-lhe outro e ela vota com deve ser", indicou Fernando Anastácio, advertindo que tal é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim - aquele em que se enganou - dentro da urna.

A CNE também tem reporte da situação dos cartazes com o fundo do ADN e os líderes da AD, que será vista em conjunto com o tema dos boletins de voto, apontou o porta-voz.

Lusa

10.03.2024

Cavaco Silva: "Eleições particularmente importantes para o futuro do país"

"As eleições são importantes, mas eu penso que estas são particularmente importantes para o futuro do país", afirmou esta manhã Cavaco Silva depois de ter votado na Escola Josefa d'Óbidos, na Estrela, em Lisboa.

"Este é o tempo de votar. Eu espero bem que os portugueses, todos os portugueses eleitores, não deixem de exercer o seu direito de escolher", acrescentou o antigo primeiro-ministro e Presidente da República.

Cavaco Silva mostrou-se ainda "surpreendido com o número de pessoas" que se encontravam a exercer o direito de voto. "Comparado com a última eleição, parece-me que há mais gente a votar nesta parte da manhã", disse o antigo Presidente.

10.03.2024

António Costa: "Se o resultado for aquele que desejo, ninguém precisa de mim para a festa"

O primeiro-ministro apelou hoje ao voto, salientando que não há melhor maneira de celebrar a democracia nos 50 anos do 25 de Abril, e admitiu que vai gerir a ansiedade da noite eleitoral com um 'puzzle'.

Em declarações aos jornalistas após ter votado na Escola José Salvado Sampaio, em Lisboa, António Costa sublinhou que estas eleições se realizam no ano em que Portugal celebra os 50 anos do 25 de Abril.

"Não há seguramente melhor forma de celebrar a nossa democracia do que exercer o direito de voto. O apelo que eu faço a todas e todos, àqueles que ainda não fizeram, é que votem, escolham, decidam", afirmou.

O chefe do executivo referiu que "há uma oferta partidária bastante diversificada" e cada um, "na sua consciência, saberá qual é a melhor solução para o futuro", insistindo que é "fundamental ninguém ficar em casa e deixar os outros decidir".

"O que é importante para expressar a confiança que nós temos nas nossas instituições, na nossa democracia. O voto de confiança no Portugal de Abril é votar, e é isso o que eu desejo que todos façam", reforçou, agradecendo ainda aos "milhares de cidadãos" que estão nas mesas de voto, às "forças de segurança" e a "todos os que permitem que esteja a decorrer em todo o país com total normalidade" o ato eleitoral.

Questionado onde vai passar a noite eleitoral, António Costa sublinhou que há 30 anos que não vive um dia eleitoral sem ser candidato, comparando a sua situação atual à de um jogador de futebol que passa à posição de adepto.

"Eu tive ainda a felicidade de assistir a muitos jogos ao lado do Eusébio e eu hoje percebo melhor o nervosismo que ele tinha quando estava sentado na bancada. Ele tinha uma toalha que torcia e retorcia. Eu não tenho uma toalha, mas acho que me vou concentrar num 'puzzle' para gerir essa ansiedade", gracejou.

Interrogado se irá marcar presença no hotel lisboeta onde decorre hoje a noite eleitoral do PS, o primeiro-ministro respondeu: "Se o resultado não for bom, seguramente irei lá expressar a solidariedade, se o resultado for aquele que desejo, ninguém precisa de mim para a festa".

Nestas declarações aos jornalistas, António Costa foi ainda questionado se, caso soubesse o que sabe hoje, se teria demitido da função de primeiro-ministro, tendo respondido que "há deveres de consciência que não têm momento".

"Eu expliquei a razão pela qual entendi ser meu dever resignar às funções que estava a exercer porque tenho, além do mais, um dever de proteger as instituições e um primeiro-ministro não pode nem deve estar sob suspeição", referiu, acrescentando que as decisões subsequentes - designadamente a convocação de eleições - o transcendem, apesar de considerar que não se deve reabrir essa discussão.

"As eleições foram marcadas, foram disputadas, agora o que importa é que as pessoas votem e façam a escolha", disse.

Já interrogado se, daqui a dois anos, pretende candidatar-se a Presidente da República, Costa descartou por completo essa possibilidade, salientando que tem vocação para "funções executivas".

"Essas funções presidenciais não fazem o meu estilo, de comentar o que os outros fazem, opinar sobre o que os outros devem fazer. Isso não é bem o meu estilo e a minha forma de estar na política. Podem estar descansados: daqui a dois anos ninguém vai ter de se incomodar a vir votar em mim", afirmou, salientando ainda que não é o seu futuro que está hoje em causa, depois de ser questionado se ambiciona ser o próximo presidente do Conselho Europeu.

Lusa

Eleições: Costa defende que "é fundamental ninguém ficar em casa"
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O primeiro-ministro apelou hoje ao voto, salientando que não há melhor maneira de celebrar a democracia nos 50 anos do 25 de Abril, e admitiu que vai gerir a ansiedade da noite eleitoral com um 'puzzle'.

10.03.2024

Votaram 25,21% dos eleitores até ao meio dia, mais do que em 2022

Cerca de 25,21% dos 10.819.122 eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje tinham votado até às 12:00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

Segundo o MAI, até ao meio-dia votaram 25,21%% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 23,27% dos eleitores.

10.03.2024

André Ventura: "Todos, em pé de igualdade, têm a força, o direito, a prerrogativa de mudar o país"

André Ventura, que votou no Parque das Nações, em Lisboa, disse que "hoje é um dia em que é importante que as pessoas saiam de casa, votem", porque "não nos poderemos queixar depois se hoje não mostrarmos a nossa voz".

"Hoje é o dia em que todos, em pé de igualdade, têm a força, o direito, a prerrogativa de mudar o país e de dizer aquilo que querem para o futuro do país. E por isso espero é que ninguém fique em casa", disse o líder do Chega, acrescentando que está "muito confiante, muito otimista".

"Aparentemente há mais gente a votar do que há alguns anos atrás", disse André Ventura. "Em muitas mesas de voto tenho recebido informação de que há muito mais gente a votar, de que há mais jovens a votar, isso é muito positivo. É sinal que a democracia está a funcionar".

Eleições: Líder do Chega apela ao voto e salienta que todos estão “em pé de igualdade”
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O presidente do Chega apelou este domingo aos eleitores que votem nas eleições legislativas, salientando a importância de exercer este direito em que todos estão “em pé de igualdade”, e mostrou-se “muito otimista e com muita confiança”.

10.03.2024

Inês Sousa Real apela ao voto, "por mais frustradas que as pessoas possam sentir-se com a democracia"

Inês Sousa Real, do PAN, lembrou que se comemoram este ano os 50 anos do 25 de abril, "uma data por demais importante para que neste ano a abstenção saia novamente vencedora".

"Esta é uma oportunidade para nós reforçarmos a nossa democracia, é uma oportunidade para todos os nossos concidadãos decidirem o destino que querem ver implementado no país em matéria de políticas públicas e por isso eu faço apelo a todas as pessoas por mais insatisfeitas, por mais frustradas que possam sentir com a democracia e com a vida política que participem. O voto de todas e de cada uma delas é muito importante para que saiamos todos a ganhar esta noite e acima de tudo derrotarmos a abstenção", acrescentou a líder do PAN.

Eleições: Porta-voz do PAN apela à participação contra a abstenção
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A porta-voz do PAN apelou hoje à participação de todos os portugueses nas eleições legislativas, sublinhando que é uma “oportunidade para reforçar a democracia” e pedindo que a abstenção não “saia vencedora”.

10.03.2024

Pedro Nuno Santos: "Não devemos deixar para os outros a decisão sobre o futuro do país"

"Este é o dia maior da nossa democracia", afirmou Pedro Nuno Santos esta manhã. "É um dos dias mais importantes da nossa vida coletiva, ao qual nós não devemos falhar, não devemos deixar para os outros a decisão sobre o futuro que nós queremos para o nosso país", acrescentou o líder do Partido Socialista, que votou em Telheiras, em Lisboa, por volta das 11h50.

"É um dia também a partir do qual nós vamos construir o nosso futuro com muita muita esperança sem dar nenhum passo atrás. É muito importante nós continuarmos a avançar e é muito importante que as pessoas possam participar, devam até participar neste dia que é um dia muito importante para todos nós", disse ainda o líder socialista.

Eleições: Pedro Nuno Santos apela à participação em direito “arduamente conquistado”
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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou hoje à participação massiva nas eleições legislativas, para celebrar um direito “arduamente conquistado”, instando a não deixar para os outros a decisão sobre o futuro.

10.03.2024

Luís Montenegro espera que mau tempo no Norte "não esmoreça a vontade dos portugueses" em votar

Luís Montenegro disse esperar que todo o processo eleitoral "decorra com normalidade, com muita participação", porque este é um dia "que deve ser marcado pela alegria, pela esperança, pelo futuro".

O líder do PSD e da Aliança Democrática votou em Espinho, por volta das 11h15, reconheceu que no Norte do país "não está assim muito favorável a que as pessoas andem na rua", mas disse esperar que "durante o dia as condições possam melhorar um pouco" e que, "de qualquer forma, qualquer que seja a temperatura e o clima, isso não esmoreça a vontade dos portugueses" em votar.

Eleições: Luís Montenegro diz estar tranquilo e otimista
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O líder do PSD, Luís Montenegro, disse hoje que está muito tranquilo e otimista, relativamente ao resultado das eleições legislativas, afirmando que todos os elementos relevantes para a ponderação dos portugueses estão em cima da mesa.

10.03.2024

Nuno Melo: "Desejo muito que a abstenção seja baixa"

Nuno Melo sublinhou manhã que neste dia "não é só a democracia que se celebra". "É um momento político em que se viu — e eu senti isso na rua —, a sociedade, as pessoas querem fazer a sua aposta, querem ter uma palavra a dizer", afirmou o líder do CDS, que votou no Porto, por volta das 10h50.

"Poucas vezes como antes numa campanha eu senti tanta adesão e vontade das pessoas participarem democraticamente através do voto", disse Nuno Melo "Estou muito confiante, expectante e desejo sinceramente muito que a abstenção seja baixa. E no resto, como é evidente, com confiança e com muita esperança em relação ao resultado".

10.03.2024

Mariana Mortágua: "Um dia de celebração da democracia"

Mariana Mortágua recordou esta manhã que as eleições de hoje são "um dia de celebração da democracia" e que há 50 anos houve muitos portugueses que "lutaram para que o voto passasse a ser um direito livre e para que toda a gente pudesse aceder a ele".

A líder do Bloco de Esquerda, que votou em Lisboa, no Campo Mártires da Pátria, por volta das 10h40, diz acreditar "que as pessoas vão votar e que vão votar por convicção", porque "essa é a melhor forma de comemorarmos e de exercermos a democracia que conquistámos há 50 anos e que temos que celebrar, não só do ponto de vista simbólico, mas todos os dias — e, em particular, no dia das eleições".

"É difícil prever a abstenção", disse ainda Mariana Mortágua quando questionada pelos jornalistas. "Eu, pessoalmente, gosto sempre de chegar às mesas de voto e de esperar para votar. É sempre um bom sinal e por isso fiquei aqui feliz hoje por ter esperado alguns minutos para votar".

A líder do Bloco de Esquerda apelou a que os eleitores "decidam por si" e "não deixem que ninguém decida sobre elas". "Eu tenho a convicção que as pessoas vão votar e que vão votar por convicção. E isso é muito importante neste dia de celebração da democracia e da liberdade", referiu Mariana Mortágua.

Eleições: Mariana Mortágua espera “dia de celebração da democracia” nos 50 anos do 25 de Abril
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A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, espera que hoje seja “um dia de celebração da democracia”, considerando que as pessoas irem votar nas legislativas “é a melhor forma” de comemorar os 50 anos do 25 de Abril.

10.03.2024

Rui Tavares: "Tenha ou não mais dinheiro na conta, o voto vale o mesmo"

Rui Tavares, líder do Livre, disse esta manhã que "é muito importante que toda a gente vá votar, que toda a gente exerça o que é o seu direito", mas também uma obrigação: "O dever de todos nós como cidadãos da mesma comunidade, do mesmo país, participar na definição dos destinos desse país".

Tendo votado por volta das 10h20, nos Sapadores, em Lisboa, o líder do Livre sublinhou que "a abstenção é sempre uma preocupação e também é uma preocupação a atualização nos cadernos eleitorais".

"Neste dia somos todos iguais, o voto vale o mesmo para cada um, para cada uma", ressalva Rui Tavares, dizendo que "tenha ou não mais dinheiro na conta, o voto vale o mesmo".

"Nós esforçamo-nos durante uma campanha inteira para divulgar as nossas ideias, toda a gente dá o máximo. Mas depois chega este dia em que a gente acorda e diz: as pessoas é que vão escolher. E o que as pessoas escolherem é o que a gente tem de aceitar", referiu Rui Tavares.

Sobre a campanha eleitoral, o líder do Livre sublinhou que foram muitas as ideias apresentadas pelos partidos, "durante uma campanha e sobretudo uma pré-campanha que foi muito longa".

Eleições: É muito importante que toda a gente vá votar e cada voto vale o mesmo, diz Rui Tavares
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O porta-voz do Livre Rui Tavares apelou hoje aos portugueses para que participem na votação para as eleições legislativas antecipadas, salientando que cada voto "vale o mesmo", haja "mais ou menos dinheiro na conta".

10.03.2024

Paulo Raimundo: "Um bom momento para afirmar Abril"

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, referiu aos jornalistas que, "nos 50 anos do 25 de Abril, é um bom momento para afirmar Abril", tirando partido de um direito de voto "que custou tanto a conquistar", esperando por isso "uma grande participação eleitoral".

O líder comunista, que votou na Escola Básica de Alhos Vedros, na Moita, por volta das 10h, apelou a que "as pessoas também pudessem, dentro das possibilidades, corresponder a esse direito", dando "um sinal importante de uma participação elevada nas eleições".

Paulo Raimundo não acredita que o mau tempo, sobretudo no Norte do país, desmobilize os eleitores. "Quando está muito calor, é porque está muito calor. Está muito calor, vai tudo para a praia. É o que se diz, não é? Quando está a chover, é porque está a chover", disse Paulo Raimundo, recusando que possa haver menos votantes por essa via.

"Claro que se o tempo não estivesse assim, em particular no Norte, as circunstâncias eram mais favoráveis. Mas eu penso que se vai encontrar, durante o dia de hoje, áreas abertas, suficientes e necessárias para quem quiser, e o que eu apelo é que sejam muitos a exercer o seu direito de voto".

Eleições: Paulo Raimundo já votou em Alhos Vedros e espera grande participação
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O secretário-geral do PCP já votou hoje pelas 10:05 para as eleições legislativas, manifestando confiança numa grande afluência às urnas após exercer o direito de voto na escola básica de Alhos Vedros, na Moita (distrito de Setúbal).

10.03.2024

Iniciativa Liberal apela ao voto para "honrar o legado do dia da liberdade"

Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, foi o primeiro líder de um partido com assento parlamentar a votar esta manhã. Em Nogueiró, concelho de Braga, por volta das 9h45, Rui Rocha disse aos jornalistas que "as expectativas são as melhores", porque "é o dia dos portugueses manifestarem a sua vontade democrática".

"Nós estamos praticamente a acumular o cinquentenário do 25 de Abril e a melhor forma de honrarmos o legado do dia da liberdade é votarmos no país que queremos, votarmos no país que desejamos e hoje temos a oportunidade de o fazer", afirmou o candidato pelo distrito de Braga.

"O país que eu espero é um país, sobretudo, em que tenhamos a possibilidade de as gerações poderem deixar às futuras gerações um país melhor. É um compromisso que nós temos para todas as gerações, é que as gerações que vêm a seguir a nós tenham um país melhor", acrescentou.

Eleições: IL apela à afluência às urnas e escusa-se a falar sobre cenários pós-eleitorais
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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, escusou-se hoje a falar sobre cenários pós-eleitorais, sublinhando que o dia é para os portugueses “manifestarem a sua vontade democrática”, indo às urnas e honrando o legado do 25 de abril.

10.03.2024

Líderes partidários apelam à votação

Bom dia,

Vamos acompanhar ao longo de todo o dia o que se passa neste dia de legislativas, em que mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados para escolher 230 deputados na Assembleia da República.

Esta manhã já votaram vários dos líderes partidários que têm neste momento assento parlamentar.

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