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Afluência às urnas às 16:00 era de 51,96%, a mais alta em mais de duas décadas

Mais de metade dos eleitores inscritos tinham votado até às 16:00, naquela que é a afluência mais elevada a estas horas desde pelo menos as eleições de 2001.

Rui Minderico
Negócios com Lusa 10 de Março de 2024 às 17:19
Cerca de 51,96% dos eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje tinham votado até às 16:00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

Segundo o MAI, até às 16:00 votaram 51,96% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 45,66%.

Este valor corresponde a 5,6 milhões de eleitores, quando há dois anos às 16:00 tinham votado 4,9 milhões de pessoas.

A afluência registadas às 16:00 era, aliás, a mais elevada desde pelo menos 2001. Em 2005 tinham votado 50,94% dos inscritos, um valor que baixou para 43,3% em 2009. Em 2011 o número era de apenas 41,98%, tendo subido em 2015 para 44,38%. Nas legislativas de 2019 registou-se o menor valor: 38,59%. 

Na tarde de hoje o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio, disse que "a eventual confundibilidade de siglas" de partidos e coligações é resolvida no Tribunal Constitucional, que é a entidade com competência para tal matéria, afirmando que o boletim de voto cumpre "rigorosamente" a forma como se registaram, inclusive se o nome aparece em sigla, por extenso ou em letras maiúsculas.

Uma declaração após uma polémica e a queixas surgidas em relação a semelhança de nomes no boletim de voto.

As mesas de voto abriram hoje às 08:00 em Portugal continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Nos Açores abriram uma hora mais tarde e fecham também uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa.

De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar 10,8 milhões de eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.
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