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PSD e CDS não têm "medo de siglas", diz Paulo Rangel

Proibição de uso da sigla "AD" pelo Tribunal Constitucional é uma "questão jurídica" que a coligação está a estudar, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Paulo Rangel, que tutela os Negócios Estrangeiros, decidiu “reavaliar as necessidades do posto” em Israel.
João Cortesão
02 de Abril de 2025 às 10:53
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo em gestão, Paulo Rangel, vê a proibição do uso da sigla "AD" pela coligação PSD/CDS-PP como "um contratempo" e uma "questão jurídica" a estudar, mas sugere que não há receio de penalização nas urnas devido a este factor.

"Quem tem a obra que tem a coligação do PSD e do CDS obviamente não tem medo de siglas, nem é por siglas que vai com certeza deixar de mostrar a sua obra ao país. É uma questão jurídica, que tem de se estudada com cuidado. Com certeza é um contratempo, mas com a confiança que temos nas políticas que prosseguimos ao longo destes 11 meses evidentemente que estamos confiantes e ultrapassamos todas as situações", referiu nesta quarta-feira em declarações à Antena 1.

O Tribunal Constitucional, recorde-se, proibiu PSD e CDS-PP de irem a votos coligados como "AD", conforme avançou terça-feira a revista Visão. O entendimento será o de que o uso da sigla da Aliança Democrática adotado nas últimas eleições, há um ano, poderia induzir em erro os eleitores, fazendo crer que se mantinha também na coligação o Partido Popular Monárquico (PPM), o que já não sucede. "Parece-me que o acórdão manifestamente não tem razão", diz Paulo Rangel.

Rangel garante, no entanto, que vai ser encontrada, em breve, uma alternativa para este contratempo.

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