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PS e Livre vão concorrer coligados a Lisboa

A notícia de que Rui Tavares, vencedor das primárias do Livre para concorrer à autarquia da capital, vai fazer parte da lista do socialista Fernando Medina nas eleições autárquicas de 26 de setembro foi avançada hoje pelo Público.

Rui Tavares (Livre)
18 de Julho de 2021 às 11:04
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O PS e o Livre chegaram a acordo para concorrerem coligados à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas, que contempla a integração de Rui Tavares no futuro executivo como vereador da Cultura, Ciência, Conhecimento e Direitos Humanos.

"O Livre e o PS chegaram a acordo na cidade de Lisboa, formam a coligação "Mais Lisboa" e assinaram um acordo chamado "Novo Pacto Verde", confirmou hoje à agência Lusa o porta-voz do Grupo de Contacto do Livre, Pedro Mendonça.

A notícia de que Rui Tavares, vencedor das primárias do Livre para concorrer à autarquia da capital, vai fazer parte da lista do socialista Fernando Medina nas eleições autárquicas de 26 de setembro foi avançada hoje pelo Público.

À agência Lusa, Pedro Mendonça disse que "o Livre está convicto de que a vereação" negociada com o PS "e que é a Cultura, Ciência, Desenvolvimento e Direitos Humanos, será uma boa vereação" para a cidade e também para Portugal, uma vez que "Lisboa irradia para o país".

"Trata-se de um único pelouro, que ficará com Rui Tavares", acrescentou.

O acordo surgiu depois de "meses de negociações" e resulta de um "encontro de vontade para que Lisboa não ande para trás" e para combater desafios do futuro, como, por exemplo, as alterações climáticas -- uma das principais causadas defendidas pelo Livre há vários anos.

Pedro Mendonça recordou que o Livre não está a pisar um terreno desconhecido: "Há quatro anos integramos as listas do PS, através de um acordo, não de uma coligação formal, portanto, trabalhamos em algumas áreas com o PS de há quatro anos para cá".

A campanha vai ser feita lado a lado entre atual presidente da autarquia, Fernando Medina, e historiador e membro fundador do Livre, Rui Tavares. O propósito vai ser mostrar que a "convergência de progressistas e a convergência à esquerda" são o que "o país necessita".

A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é Muita Gente), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.
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