Notícia
André Ventura quer ser Sá Carneiro do século XXI e ter juventude partidária
Segundo a moção de estratégia de André Ventura, os objetivos passam por subir ao pódio das forças políticas em 2023, apenas atrás de PS e PSD, e eleger deputados regionais nos Açores já em outubro.
18 de Setembro de 2020 às 11:35
O presidente do Chega vai apresentar-se este fim de semana em Évora para a II Convenção Nacional do partido populista de direita como "o principal continuador em Portugal" de Sá Carneiro, o falecido líder fundador do PPD/PSD.
Segundo a moção de estratégia de André Ventura, os objetivos passam por subir ao pódio das forças políticas em 2023, apenas atrás de PS e PSD, e eleger deputados regionais nos Açores já em outubro.
No evento eborense, marcado para a Quinta Nova do Degebe - um local especializado em casamentos -, também está prevista a alteração de estatutos para criar um organismo de juventude, à semelhança de outros partidos (CDS-PP, PSD, PS, PCP) e aumentar os mandatos de três para quatro anos, além da eleição dos novos órgãos sociais.
"Quero mobilizar Portugal pela força e pela herança que recebi de homens como Sá Carneiro, de que sou hoje o principal continuador em Portugal. Quero continuar a conferir ao Chega a inspiração dos valores civilizacionais cristãos que homens como o papa João Paulo II nos ensinaram", promete Ventura.
O deputado único da força política da extrema-direita defende uma "profundíssima revisão constitucional nas áreas da justiça, da economia e do sistema político" e manter a "imagem de marca" de "luta e sacrifício ao lado das forças de segurança".
"Combater a imigração ilegal descontrolada, em Portugal e no contexto da União Europeia, a progressiva islamização das grandes cidades, o marxismo cultural, a ideologia de género, a destruição da base de valores civilizacionais", fazem parte do ideário do partido.
Nas eleições diretas de há 13 dias, o candidato único a presidente da direção nacional obteve 99,1% dos votos dos cerca de 10 mil militantes aptos a votar e prometeu "uma nova fase no Chega - um partido, um líder e um destino: o Governo de Portugal".
Pelo meio, Ventura foi comentando os seus adversários à esquerda na corrida à Presidência da República com ataques pessoais como "cigana", "marijuana" ou "camarada de plástico", respetivamente a diplomata Ana Gomes (PS), a eurodeputada Marisa Matias (BE) e o eurodeputado e vereador em Lisboa João Ferreira (PCP).
A convenção do Chega vai contar com depoimentos vídeo da francesa Marine Le Pen (Frente Nacional) e do italiano Matteo Salvini (Liga Norte).
Como membros da extrema-direita europeia (Identidade e Democracia) vão estar presentes o belga e presidente da ID, Gerolf Annemans (Interesse Flamengo) ou o francês Thierry Marinai, antigo ministro de Sarkozy e atual membro da Frente Nacional.
Segundo o Chega, a II Convenção Nacional vai ter cerca de 500 delegados de todo o país, 150 observadores e 50 convidados, incluindo membros de sindicatos e ordens profissionais.
A ocasião vai servir ainda para que o partido absorva o Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia-Cristã (PPV/CDC), o qual já tinha integrado as listas do Chega nas eleições europeias e legislativas, respetivamente em maio e outubro de 2019.
Segundo a moção de estratégia de André Ventura, os objetivos passam por subir ao pódio das forças políticas em 2023, apenas atrás de PS e PSD, e eleger deputados regionais nos Açores já em outubro.
"Quero mobilizar Portugal pela força e pela herança que recebi de homens como Sá Carneiro, de que sou hoje o principal continuador em Portugal. Quero continuar a conferir ao Chega a inspiração dos valores civilizacionais cristãos que homens como o papa João Paulo II nos ensinaram", promete Ventura.
O deputado único da força política da extrema-direita defende uma "profundíssima revisão constitucional nas áreas da justiça, da economia e do sistema político" e manter a "imagem de marca" de "luta e sacrifício ao lado das forças de segurança".
"Combater a imigração ilegal descontrolada, em Portugal e no contexto da União Europeia, a progressiva islamização das grandes cidades, o marxismo cultural, a ideologia de género, a destruição da base de valores civilizacionais", fazem parte do ideário do partido.
Nas eleições diretas de há 13 dias, o candidato único a presidente da direção nacional obteve 99,1% dos votos dos cerca de 10 mil militantes aptos a votar e prometeu "uma nova fase no Chega - um partido, um líder e um destino: o Governo de Portugal".
Pelo meio, Ventura foi comentando os seus adversários à esquerda na corrida à Presidência da República com ataques pessoais como "cigana", "marijuana" ou "camarada de plástico", respetivamente a diplomata Ana Gomes (PS), a eurodeputada Marisa Matias (BE) e o eurodeputado e vereador em Lisboa João Ferreira (PCP).
A convenção do Chega vai contar com depoimentos vídeo da francesa Marine Le Pen (Frente Nacional) e do italiano Matteo Salvini (Liga Norte).
Como membros da extrema-direita europeia (Identidade e Democracia) vão estar presentes o belga e presidente da ID, Gerolf Annemans (Interesse Flamengo) ou o francês Thierry Marinai, antigo ministro de Sarkozy e atual membro da Frente Nacional.
Segundo o Chega, a II Convenção Nacional vai ter cerca de 500 delegados de todo o país, 150 observadores e 50 convidados, incluindo membros de sindicatos e ordens profissionais.
A ocasião vai servir ainda para que o partido absorva o Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia-Cristã (PPV/CDC), o qual já tinha integrado as listas do Chega nas eleições europeias e legislativas, respetivamente em maio e outubro de 2019.