Notícia
Ventura acusa PAN de se colar ao poder, Sousa Real diz que Chega é "inútil para a democracia"
Os líderes do Chega e do PAN estiveram hoje frente a frente na RTP3, naquele que foi o segundo debate entre líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
05 de Fevereiro de 2024 às 23:53
O presidente do Chega acusou esta segunda-feira o PAN de estar "a colar-se ao poder como uma lapa" na Madeira, enquanto Inês de Sousa Real considerou que o partido de André Ventura é "inútil para a democracia".
Os líderes do Chega e do PAN estiveram hoje frente a frente na RTP3, naquele que foi o segundo debate entre líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Os primeiros temas abordados foram a situação política nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, e o presidente do Chega afirmou que "o PAN não está a afastar o Chega do poder, o PAN está a colar-se ao poder como uma lapa", referindo que o partido de Inês de Sousa Real não quer eleições na Madeira porque "vai perder o lugar" no parlamento regional.
Os líderes do Chega e do PAN estiveram frente a frente na RTP3, naquele que foi o segundo debate entre líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Os primeiros temas abordados foram a situação política nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, com o presidente do Chega a afirmar que "o PAN não está a afastar o Chega do poder, o PAN está a colar-se ao poder como uma lapa", referindo que o partido de Inês de Sousa Real não quer eleições na Madeira porque "vai perder o lugar" no parlamento regional.
André Ventura acusou também o Pessoas-Animais-Natureza de ser uma "muleta do PS" por se ter abstido na votação de vários orçamentos do Estado apresentados pelo governo socialista.
Na resposta, Inês de Sousa Real disse que o PAN está "disponível para assegurar a estabilidade para que haja um orçamento para a Região Autónoma da Madeira", e "não tem qualquer receio de eleições antecipadas".
A porta-voz do PAN acusou o Chega de querer "chegar a todo o custo ao poder" e "ser governo", considerando que se isso acontecer "põe em causa os direitos sociais".
Inês de Sousa Real repetiu várias vezes ao longo do frente a frente que o Chega, "com 12 deputados, aprovou zero medidas" na Assembleia da República, considerando que o partido liderado por André Ventura é "uma força completamente inútil para a democracia".
A líder do PAN afirmou também que na última legislatura o "Chega votou mais ao lado do PS do que o PAN".
André Ventura salientou que o seu partido apresentou duas moções de censura ao Governo e votou contra os vários orçamentos do Estado, enquanto o "PAN sustentou o governo socialista" e se absteve na votação orçamental.
"Vocês são o maior ataque à democracia, vocês são o maior ataque ao tachismo", atirou.
A deputada única do PAN acusou também o Chega de incoerência "que tanto vem proclamar questões de justiça e de moralidade, mas depois tem nas suas listas pessoas que foram constituídas arguidas".
No que toca a medidas que os dois partidos defendem para a próxima legislatura, o líder do Chega disse não ter "nada contra" uma taxa especial sobre os lucros das petrolíferas, desde que não repercutam o aumento de preço nos consumidores.
No que toca à banca, André Ventura indicou também que o Chega quer uma contribuição extraordinária sobre os lucros da banca, que se destine a ajudar os portugueses a "pagar o crédito à habitação".
O PAN também defendeu um aumento de impostos para as petrolíferas, apontando que "o dinheiro tem de ir para as famílias e não para quem mais lucra e quem mais polui", e ser canalizado também para a aposta nos transportes públicos.
Sousa Real voltou também a pedir o fim da possibilidade de penhora da casa de morada de família e a revisão dos escalões de IRS.
No que toca à habitação, tanto André Ventura como Inês de Sousa Real defenderam o acesso ao crédito bonificado para os jovens.
Outro tema abordado no debate foi o ambiente, com o Chega a assumir-se "contra a ecologia punitiva que o PAN quer" e que "a defesa do ambiente não seja feita com mais impostos", mas "a defender o estudo e a prospeção e a avaliação de energia nuclear".
Por seu turno, o PAN assinalou a "incoerência de quem acha que uns animais devem ser protegidos e que já é correto torturar um touro numa arena" e salientou que "tem sido coerente" na proteção animal.
Nem Chega nem PAN apresentaram ainda o seu programa eleitoral.
Sobre o protesto das forças de segurança, André ventura considerou que "já foi feito um ato de terrorismo contra eles", que "são miseravelmente pagos".
O líder do Chega disse acreditar que "não vai acontecer sequer" as eleições legislativas estarem em risco, argumentando que os polícias "são os primeiros interessados em que haja eleições" e "uma mudança política a 10 de março".
Inês de Sousa Real considerou que a reivindicação de um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária "é mais do que justa" e voltou a apelar às forças de segurança que "permitam que se realize o ato eleitoral".
"Não achamos que é um ato terrorista, nós compreendemos que as pessoas estão cansadas e frustradas", disse.
Neste debate, os dois líderes trocaram diversas críticas? e foram várias as vezes em que falaram ao mesmo tempo, sobrepondo-se e interrompendo-se mutuamente.
Pouco antes do debate começar, o partido informou que Inês de Sousa Real "sofreu uma queda e fraturou o ombro", mas manterá os compromissos até receber "os resultados dos exames médicos recentemente efetuados".
Os líderes do Chega e do PAN estiveram hoje frente a frente na RTP3, naquele que foi o segundo debate entre líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Os líderes do Chega e do PAN estiveram frente a frente na RTP3, naquele que foi o segundo debate entre líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Os primeiros temas abordados foram a situação política nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, com o presidente do Chega a afirmar que "o PAN não está a afastar o Chega do poder, o PAN está a colar-se ao poder como uma lapa", referindo que o partido de Inês de Sousa Real não quer eleições na Madeira porque "vai perder o lugar" no parlamento regional.
André Ventura acusou também o Pessoas-Animais-Natureza de ser uma "muleta do PS" por se ter abstido na votação de vários orçamentos do Estado apresentados pelo governo socialista.
Na resposta, Inês de Sousa Real disse que o PAN está "disponível para assegurar a estabilidade para que haja um orçamento para a Região Autónoma da Madeira", e "não tem qualquer receio de eleições antecipadas".
A porta-voz do PAN acusou o Chega de querer "chegar a todo o custo ao poder" e "ser governo", considerando que se isso acontecer "põe em causa os direitos sociais".
Inês de Sousa Real repetiu várias vezes ao longo do frente a frente que o Chega, "com 12 deputados, aprovou zero medidas" na Assembleia da República, considerando que o partido liderado por André Ventura é "uma força completamente inútil para a democracia".
A líder do PAN afirmou também que na última legislatura o "Chega votou mais ao lado do PS do que o PAN".
André Ventura salientou que o seu partido apresentou duas moções de censura ao Governo e votou contra os vários orçamentos do Estado, enquanto o "PAN sustentou o governo socialista" e se absteve na votação orçamental.
"Vocês são o maior ataque à democracia, vocês são o maior ataque ao tachismo", atirou.
A deputada única do PAN acusou também o Chega de incoerência "que tanto vem proclamar questões de justiça e de moralidade, mas depois tem nas suas listas pessoas que foram constituídas arguidas".
No que toca a medidas que os dois partidos defendem para a próxima legislatura, o líder do Chega disse não ter "nada contra" uma taxa especial sobre os lucros das petrolíferas, desde que não repercutam o aumento de preço nos consumidores.
No que toca à banca, André Ventura indicou também que o Chega quer uma contribuição extraordinária sobre os lucros da banca, que se destine a ajudar os portugueses a "pagar o crédito à habitação".
O PAN também defendeu um aumento de impostos para as petrolíferas, apontando que "o dinheiro tem de ir para as famílias e não para quem mais lucra e quem mais polui", e ser canalizado também para a aposta nos transportes públicos.
Sousa Real voltou também a pedir o fim da possibilidade de penhora da casa de morada de família e a revisão dos escalões de IRS.
No que toca à habitação, tanto André Ventura como Inês de Sousa Real defenderam o acesso ao crédito bonificado para os jovens.
Outro tema abordado no debate foi o ambiente, com o Chega a assumir-se "contra a ecologia punitiva que o PAN quer" e que "a defesa do ambiente não seja feita com mais impostos", mas "a defender o estudo e a prospeção e a avaliação de energia nuclear".
Por seu turno, o PAN assinalou a "incoerência de quem acha que uns animais devem ser protegidos e que já é correto torturar um touro numa arena" e salientou que "tem sido coerente" na proteção animal.
Nem Chega nem PAN apresentaram ainda o seu programa eleitoral.
Sobre o protesto das forças de segurança, André ventura considerou que "já foi feito um ato de terrorismo contra eles", que "são miseravelmente pagos".
O líder do Chega disse acreditar que "não vai acontecer sequer" as eleições legislativas estarem em risco, argumentando que os polícias "são os primeiros interessados em que haja eleições" e "uma mudança política a 10 de março".
Inês de Sousa Real considerou que a reivindicação de um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária "é mais do que justa" e voltou a apelar às forças de segurança que "permitam que se realize o ato eleitoral".
"Não achamos que é um ato terrorista, nós compreendemos que as pessoas estão cansadas e frustradas", disse.
Neste debate, os dois líderes trocaram diversas críticas? e foram várias as vezes em que falaram ao mesmo tempo, sobrepondo-se e interrompendo-se mutuamente.
Pouco antes do debate começar, o partido informou que Inês de Sousa Real "sofreu uma queda e fraturou o ombro", mas manterá os compromissos até receber "os resultados dos exames médicos recentemente efetuados".