Notícia
Venezuela: Nicolás Maduro nomeia novo ministro do Petróleo
As nomeações têm lugar no meio de protestos contra a escassez de combustível em pelo menos 10 dos 24 estados da Venezuela.
27 de Abril de 2020 às 23:27
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (na foto), nomeou nesta segunda-feira o ex-vice-presidente Tareck El Aissami como novo ministro do Petróleo e o engenheiro químico Asdrúbal Chávez como diretor da empresa estatal Petróleos da Venezuela SA (PDVSA).
As nomeações têm lugar no meio de protestos contra a escassez de combustível em pelo menos 10 dos 24 estados da Venezuela.
Segundo a Gazeta Oficial Extraordinária N.º 6.531 (equivalente ao Diário de Notícias), Tareck El Aissami fica encarregado de "reestruturar e reorganizar" o Ministério do Petróleo, "a fim de adotar as medidas necessárias para garantir a segurança energética" e "proteger a indústria perante as agressões multiformes externas e internas", que afetam "a produção e comercialização da petrolífera".
Visado pelos Estados Unidos da América, que o acusam de vínculos com o narcotráfico, Tareck El Aissami substitui no cargo Manuel Quevedo, um militar e político venezuelano, que, desde novembro de 2017, desempenhava os cargos de ministro do Petróleo e presidente da PDVSA.
No decreto, Nicolás Maduro "ordena" ainda "a supressão do gabinete do vice-ministro de refinação e petroquímica" do Ministério do Petróleo, "cujos poderes vão ser transferidos para os vice-ministérios competentes para a matéria que corresponda".
Em 19 de fevereiro, o presidente da Venezuela decretou o estado de emergência na empresa estatal PDVSA e nomeou uma comissão presidencial para reestruturar a indústria e recuperar o setor petrolífero venezuelano.
A comissão era presidida por Tareck El Aissami e pelo engenheiro químico Asdrúbal Chávez, primo do falecido líder socialista Hugo Chávez (presidiu a Venezuela entre 1999 e 2013).
Asdrúbal Chávez foi presidente, entre 22 de novembro de 2017 e 13 de fevereiro de 2019, da petrolífera Citgo, filial da PDVSA em território norte-americano, cujo visto foi revogado por Washington, na sequência de sanções contra o governo de Nicolás Maduro.
As nomeações têm lugar no meio de protestos contra a escassez de combustível em pelo menos 10 dos 24 estados da Venezuela.
Visado pelos Estados Unidos da América, que o acusam de vínculos com o narcotráfico, Tareck El Aissami substitui no cargo Manuel Quevedo, um militar e político venezuelano, que, desde novembro de 2017, desempenhava os cargos de ministro do Petróleo e presidente da PDVSA.
No decreto, Nicolás Maduro "ordena" ainda "a supressão do gabinete do vice-ministro de refinação e petroquímica" do Ministério do Petróleo, "cujos poderes vão ser transferidos para os vice-ministérios competentes para a matéria que corresponda".
Em 19 de fevereiro, o presidente da Venezuela decretou o estado de emergência na empresa estatal PDVSA e nomeou uma comissão presidencial para reestruturar a indústria e recuperar o setor petrolífero venezuelano.
A comissão era presidida por Tareck El Aissami e pelo engenheiro químico Asdrúbal Chávez, primo do falecido líder socialista Hugo Chávez (presidiu a Venezuela entre 1999 e 2013).
Asdrúbal Chávez foi presidente, entre 22 de novembro de 2017 e 13 de fevereiro de 2019, da petrolífera Citgo, filial da PDVSA em território norte-americano, cujo visto foi revogado por Washington, na sequência de sanções contra o governo de Nicolás Maduro.