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Sondagem: Rio esmaga Santana a um mês das eleições no PSD

Se a distância já era grande, dilatou-se ainda mais este mês. Rui Rio vence em toda a linha no combate com Santana Lopes pelo PSD, mas não tem hipótese quando a luta é com António Costa pelo país.

Hugo Monteiro
11 de Dezembro de 2017 às 07:50
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Falta um mês e dois dias para as eleições directas do PSD e a fazer fé nas sondagens da Aximage não há dúvidas sobre quem irá suceder a Pedro Passos Coelho. Rui Rio não só continua a liderar a corrida de forma isolada como conseguiu até ganhar alguma distância no último mês.

Segundo a sondagem da Aximage, feita para o Negócios e Correio da Manhã, 71,9% dos inquiridos considera que Rui Rio é "o melhor para presidente do PSD". Esta é a percentagem mais alta desde que os dois se lançaram à liderança do partido, comparando com 67,5% em Outubro e 65,8% em Novembro. Apenas 21,8% dos inquiridos olha para Santana como o melhor candidato, a percentagem mais baixa desde Outubro.

Se reduzirmos o universo aos inquiridos que declararam votar PSD nas últimas eleições, as conclusões são praticamente iguais: 70,5% preferem Rio como presidente contra 26,8% que escolhem Santana. A distância entre os dois candidatos alarga-se de 35,6 pontos, em Outubro, para 43,7 pontos em Dezembro.

Qualquer candidato perde com Costa

Mas o que a sondagem da Aximage também diz também é que, seja qual for o candidato vencedor, este seria derrotado por António Costa em eleições legislativas. Porém, e sem surpresa, o peso da derrota seria menor caso Rui Rio fosse o candidato do PSD. Seis em cada dez inquiridos dizem ter "mais confiança" em Costa como primeiro-ministro do que em Rio. Porém, enquanto 33% preferia ver Rio à frente do Governo, só 20% dizem o mesmo em relação a Santana quando colocado em confronto com o actual primeiro-ministro.

Basta ver que entre os potenciais votantes do PSD, mais de 20% deixariam de votar no neste partido caso Santana fosse o candidato: 79,7% votariam PSD com Rio como presidente, enquanto apenas 58,4% o fariam se fosse Santana Lopes o candidato. E Costa, em vez de recolher 14% dos votos juntos de eleitores social-democratas, conseguiria chegar aos 30% se o seu adversário fosse o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.




FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel; Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas: 279 a homens e 324 a mulheres; 57 no Interior Norte Centro, 80 no Litoral Norte, 101 na Área Metropolitana do Porto, 113 no Litoral Centro, 170 na Área Metropolitana de Lisboa e 82 no Sul e Ilhas; 96 em aldeias, 166 em vilas e 341 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral; Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo de corrido nos dias 1 e 4 de Dezembro de 2017, com uma taxa de resposta de 80,5%; Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%); Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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