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Rio e Rangel votaram, ambos confiantes na vitória e em grande mobilização do partido
Rio acredita na vitória focado nas legislativas de janeiro. Rangel está com “muita confiança” e espera uma grande mobilização. Os dois candidatos já votaram e o PSD prepara-se para noite eleitoral. Rio no Porto, Rangel em Lisboa.
Paulo Rangel foi o primeiro a votar, pouco depois das duas da tarde, na sede do PSD no Porto. à saída, admitiu, em declarações aos jornalistas, estar com "muita confiança" nesta eleição e à espera de uma "grande participação" por parte dos militantes. "Estou com muita confiança, mas respeito o veredicto dos eleitores", afirmou o eurodeputado, citado pela agência Lusa. "O apelo que faço é que façam um esforço para, realmente, poder votar hoje", sublinhou.
Cerca de uma hora depois, foi a vez de Rui Rio exercer o seu direito de voto, também na sede do partido no Porto e acompanhado da filha. E foi também com confiança que, no final, se dirigiu aos jornalistas presentes, afirmando esperar ganhar as eleições e depois, em 30 de janeiro, estar em condições de vencer as legislativas, que é o seu "grande objetivo".
Rangel seguiu depois para Lisboa, onde vai acompanhar a contagem dos votos. Rui Rio fica no Porto, num hotel da cidade que será hoje o seu quartel-general, numa noite eleitoral determinante para o futuro do PSD.
O atual líder do partido, Rui Rio, e o eurodeputado Paulo Rangel disputam hoje a presidência, em eleições diretas em que podem votar perto de 46.000 militantes.
De acordo com o ‘site’ do PSD, o universo eleitoral para as décimas eleições diretas do partido é de 45.973 militantes, aqueles que têm as quotas em dia para poder votar.
A eleição decorre em todo o país entre as 14:00 e as 20:00 e, a partir do fecho das urnas, a secretaria-geral do partido irá disponibilizar a evolução dos resultados das eleições em tempo real através deste site criado para o efeito e onde constará também o histórico das eleições anteriores.
A campanha foi feita de modo muito diferente pelos dois candidatos: enquanto o eurodeputado apostou nos tradicionais encontros por todo o país com militantes, o presidente do PSD anunciou que iria abdicar de fazer campanha como candidato, concentrando-se na oposição ao PS, e recusou debates com o seu opositor, por considerar que só beneficiariam os socialistas.