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PSD já testa diálogo no Parlamento sobre inquérito à Caixa
Os sociais-democratas remeteram o documento domingo à tarde para os bloquistas. O objectivo é estabelecer um diálogo com o partido liderado por Catarina Martins, depois da coordenadora do Bloco ter dito que não inviabilizaria uma comissão de inquérito à CGD.
O PSD tem pressa em pôr a comissão de inquérito à Caixa a andar e fez chegar ao Bloco de Esquerda, no domingo à tarde, uma proposta de texto com o objecto e os objectivos da criação da comissão de inquérito ao banco público. "Estamos a analisar o documento", disse ao Negócios, fonte do partido liderado por Catarina Martins.
O Bloco foi - a par do CDS - um dos partidos que durante o debate quinzenal da semana passada mostrou abertura para viabilizar uma comissão de inquérito à Caixa. No entanto, Catarina Martins mostrou preferência por uma auditoria forense, que permitisse investigar os créditos de alto risco.
Quando avançou com a proposta de criação de comissão de inquérito obrigatória à Caixa, o PSD de Passos Coelho não detalhou qual seria o objecto da dita comissão de inquérito, avançando apenas que o objectivo seria apurar responsabilidades de governos e administrações na Caixa. Segundo o Expresso, o PSD quer começar a investigação a partir do ano 2000.
A disponibilidade do Bloco levou o PSD, que no Parlamento é conduzido por Luís Montenegro, a mostrar abertura para dialogar com os partidos, mesmo depois de ter indicado que o projecto de constituição da comissão de inquérito seria potestativo (ou seja, o PSD não dependia de outros para impor esta investigação). E, segundo sabe o Negócios, o PSD mantém essa intenção.
As regras do regime jurídico dos inquéritos parlamentares determinam que as comissões de inquérito - quando obrigatórias - são constituídas oito dias depois do requerimento ser entregue ao presidente da Assembleia da República. O que significa que a manter-se como comissão de inquérito potestativa ela arrancará imediatamente.
Durante o debate quinzenal, Catarina Martins desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a pedir uma auditoria forense à Caixa, uma solução que não beliscaria o plano de recapitalização, que corre em paralelo, e teria a vantagem de ver as conclusões serem encaminhadas para o Parlamento e para o Ministério Público. Costa ficou de ver. Além disso, os bloquistas destacam o facto de na comissão de inquérito existirem limitações por causa do sigilo bancário.
A disponibilidade do Bloco levou o PSD, que no Parlamento é conduzido por Luís Montenegro, a mostrar abertura para dialogar com os partidos, mesmo depois de ter indicado que o projecto de constituição da comissão de inquérito seria potestativo (ou seja, o PSD não dependia de outros para impor esta investigação). E, segundo sabe o Negócios, o PSD mantém essa intenção.
As regras do regime jurídico dos inquéritos parlamentares determinam que as comissões de inquérito - quando obrigatórias - são constituídas oito dias depois do requerimento ser entregue ao presidente da Assembleia da República. O que significa que a manter-se como comissão de inquérito potestativa ela arrancará imediatamente.
Durante o debate quinzenal, Catarina Martins desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a pedir uma auditoria forense à Caixa, uma solução que não beliscaria o plano de recapitalização, que corre em paralelo, e teria a vantagem de ver as conclusões serem encaminhadas para o Parlamento e para o Ministério Público. Costa ficou de ver. Além disso, os bloquistas destacam o facto de na comissão de inquérito existirem limitações por causa do sigilo bancário.