Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PSD diz que Governo “desmentiu categoricamente a oposição”

Pela voz de Marco António Costa os sociais-democratas exultaram “um novo tempo” de crescimento económico e do emprego e de descida do desemprego. O PSD aproveitou para pedir que o PS seja um “aliado e não um obstáculo”.

Bruno Simão/Negócios
15 de Abril de 2014 às 20:08
  • 15
  • ...

Em resposta às reacções dos partidos da oposição, que ao longo da tarde foram respondendo ao anúncio feito pelo Governo das medidas de consolidação orçamental para 2015, o vice-presidente e porta-voz do PSD, Marco António Costa, insistiu na ideia de que o Executivo “desmentiu categoricamente a oposição”.

 

“O Governo, contrariando frontalmente muito do que foi especulado pela oposição, não anunciou qualquer corte em pensões e salários”, declarou o porta-voz dos sociais democratas.

 

Marco António sublinhou que a oposição “acusava-nos de termos uma agenda escondida”, todavia “mais uma vez enganou-se”. “Nas últimas semanas focalizou a sua crítica alegando que o Governo faria cortes suplementares no rendimento dos portugueses”, mas o que foi esta terça-feira anunciado pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, “foi precisamente o contrário”, insistiu.

 

O ex-secretário de Estado da Segurança Social garantiu que as medidas hoje anunciadas mostram que os cortes “recaem exclusivamente sobre a máquina do Estado e sobre os sectores tradicionalmente protegidos da nossa economia”. Marco António mostrou ainda a satisfação pelo facto de o Governo de que chegou a fazer parte ter, “desde que assumiu funções”, chamado esses sectores a contribuir “para o esforço de consolidação orçamental”.

 

Numa declaração essencialmente voltada para a postura da oposição, em especial para o papel desempenhado e a desempenhar pelos socialistas, o vice-presidente do PSD pediu ao PS para que seja “um aliado e não um obstáculo”.

 

O PSD considera que o maior partido da oposição ficou, depois do anúncio das medidas feito esta tarde, “na circustância” de não ter mais elementos para atacar o Governo, reforçando o pedido para que o “PS mude a sua postura e deixe de conduzir campanhas de medo e se transforme num aliado no caminho de progresso que o país está a construir para o futuro”.

 

De acordo com a interpretação do maior partido da coligação de Governo o fim da décima primeira avaliação, com as medidas agora conhecidas, é aquilo que faltava para que “Portugal reencontre um novo tempo em que a economia e o emprego voltam a crescer e o desemprego começa a descer”.

 

Redução dos funcionários públicos

 

Em relação à forma como se produzirá a redução dos trabalhadores da função pública o ex-governante asseverou que a ideia passa por dar continuidade aos “cortes produzidos com o PREMAC”. A título de exemplo de como deve ser alcançada a redução do peso da máquina do Estado, Marco António recorreu às políticas seguidas pelo Ministério da Saúde que “permitiram poupanças significativas” através do corte das margens de lucro dos fornecedores.

Ver comentários
Saber mais Governo PSD Marco António Costa Maria Luís Albuquerque PS
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio