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PSD com maior subida nas sondagens desde regresso à oposição
PSD e PAN foram os únicos partidos a subir nas intenções de voto medidas pela Eurosondagem em Julho. Os sociais-democratas conseguiram mesmo a maior subida desde que voltaram a ser oposição, estando agora a 2,5 pontos do PS.
O PSD ganhou terreno ao PS em Julho. De acordo com a sondagem da Eurosondagem para a SIC e o Expresso, em Julho o partido liderado por Passos Coelho subiu 0,6 pontos percentuais para 32,5% das intenções de voto, o que coloca os sociais-democratas a 2,5 pontos do PS, que lidera com 35% apesar da queda de 0,3 pontos percentuais.
Além do PSD apenas o PAN conseguiu também aumentar as intenções de voto (+0,1 para 1,6%) entre Junho e Julho. Os restantes partidos com assento parlamentar recuaram. A maior descida foi registada pelo Bloco de Esquerda que cedeu 0,4 pontos para 9,5%. Já a CDU caiu ligeiramente para os 8%, enquanto o CDS recuou 0,3 pontos percentuais para 6,5%.
O estudo da Eurosondagem mostra ainda uma perda de força eleitoral dos partidos da esquerda parlamentar que apoiam o actual Executivo socialista. PS, BE e CDU somam agora 52,5%, menos do que 53,3% que a chamada geringonça obteve em Junho.
Marcelo perde popularidade pela primeira vez desde que é Presidente
O Presidente da República continua a ser o líder político com maior índice de popularidade, pese embora a aceitação de Marcelo Rebelo de Sousa tenha caído pela primeira vez desde a sua chegada ao Palácio de Belém.
A popularidade de Marcelo caiu 0,9 pontos para um saldo global positivo de 55,5 pontos. Segue-se o primeiro-ministro, António Costa, cuja popularidade aumentou ligeiramente para 25,9 pontos, com o líder socialistas a capitalizar a liderança mediática do processo em torno das sanções de Bruxelas a Portugal por incumprimento do défice.
Passos Coelho, presidente do PSD, foi quem mais subiu (1,3 pontos) em termos de popularidade para um total positivo de 14,6 pontos. Já a popularidade dos líderes de BE, CDU e CDS caiu acima de 1 pontos em Julho. Catarina Martins, coordenadora do Bloco, recuou 1,7 pontos, Jerónimo de Sousa, secretário-geral comunista, cedeu 1,2 pontos e, por fim, Assunção Cristas, presidente centrista, perdeu 1,5 pontos. Apesar destas descidas todos os líderes considerados asseguram avaliações globais positivas.