Notícia
PSD: Costa felicitou Rio pela vitória e diz que agora escolha é clara nas legislativas
O primeiro-ministro afirmou que, "para a vitalidade da democracia, é muito bom que existam estas escolhas muito claras", apontando que cabe aos portugueses decidirem, nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, "quem querem para liderar o país nos próximos anos".
28 de Novembro de 2021 às 18:07
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, felicitou Rui Rio pela reeleição como presidente do PSD e defendeu que agora os portugueses têm uma escolha "muito clara" nas eleições legislativas de 30 de janeiro.
"Tive ontem a oportunidade de felicitar pessoalmente o doutor Rui Rio, que vai ter pela frente uma tarefa muito difícil de procurar unir um partido que ficou dividido praticamente ao meio e de afirmar uma solução credível num contexto em que os principais quadros do partido se opuseram aquilo que ele defende", afirmou.
António Costa falava aos jornalistas à chegada ao Teatro Nacional D.Maria II, em Lisboa, após ter sido questionado sobre a reeleição de Rui Rio como líder do PSD, com 52,43% dos votos, no sábado à noite.
"A partir de ontem os portugueses têm uma escolha muito clara para fazer: ou um governo liderado por mim, com um PS renovado e reforçado, ou têm uma alternativa que o doutor Rui Rio tentará compor, unindo o seu partido, unindo o seu partido com todos os outros partidos à direita, e essa é uma escolha clara", considerou.
O primeiro-ministro afirmou que, "para a vitalidade da democracia, é muito bom que existam estas escolhas muito claras", apontando que cabe aos portugueses decidirem, nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, "quem querem para liderar o país nos próximos anos".
Questionado se, com a vitória de Rui Rio, pode estar mais próxima a possibilidade de um "bloco central", o primeiro-ministro respondeu que "isso são cenários que não se colocam". "O doutor Rui Rio rejeita essa hipótese, não creio que seja uma hipótese saudável. Aquilo que é importante é que os portugueses decidam como é que querem que haja a governação", frisou António Costa.
O primeiro-ministro ressalvou que "uma coisa é a consideração e a estima pessoal" que tem por Rui Rio, além da "simpatia", e "outra coisa claramente distinta são as opções políticas que cada um personaliza". "Como se diz, trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. E portanto, quanto ao trabalho, cada um faz a sua parte e os portugueses decidem", salientou.
Questionado se, à semelhança do presidente do PSD, também está "picado" para vencer as eleições legislativas, Costa respondeu: "Picado? O que me dá energia não são as disputas pessoais".
"Quando ouço picado, aquilo em que verdadeiramente penso é como é que vamos conseguir superar o recorde que ainda ontem estabelecemos de 90 mil doses de vacinas que foram administradas, como é que vamos fazer para acelerar este esforço de vacinação para proteger o mais rapidamente possível o maior número possível de portugueses. Isso é que o me dá energia e isso é que me entusiasma, é resolver problemas, essa é a minha missão, não são disputas pessoais", vincou.
E concluiu que a disputa interna do PSD é um assunto desse partido, salientando que a sua "missão" enquanto chefe do Governo "é estar 100% focado naquilo que é prioritário, unir os portugueses no controlo da pandemia, mobilizar o país" para sair desta crise "mais forte" e também "mais próspero, mais solidário, um país onde todos tenham oportunidade de se poderem realizar, e isso é que é importante".
"Tive ontem a oportunidade de felicitar pessoalmente o doutor Rui Rio, que vai ter pela frente uma tarefa muito difícil de procurar unir um partido que ficou dividido praticamente ao meio e de afirmar uma solução credível num contexto em que os principais quadros do partido se opuseram aquilo que ele defende", afirmou.
"A partir de ontem os portugueses têm uma escolha muito clara para fazer: ou um governo liderado por mim, com um PS renovado e reforçado, ou têm uma alternativa que o doutor Rui Rio tentará compor, unindo o seu partido, unindo o seu partido com todos os outros partidos à direita, e essa é uma escolha clara", considerou.
O primeiro-ministro afirmou que, "para a vitalidade da democracia, é muito bom que existam estas escolhas muito claras", apontando que cabe aos portugueses decidirem, nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, "quem querem para liderar o país nos próximos anos".
Questionado se, com a vitória de Rui Rio, pode estar mais próxima a possibilidade de um "bloco central", o primeiro-ministro respondeu que "isso são cenários que não se colocam". "O doutor Rui Rio rejeita essa hipótese, não creio que seja uma hipótese saudável. Aquilo que é importante é que os portugueses decidam como é que querem que haja a governação", frisou António Costa.
O primeiro-ministro ressalvou que "uma coisa é a consideração e a estima pessoal" que tem por Rui Rio, além da "simpatia", e "outra coisa claramente distinta são as opções políticas que cada um personaliza". "Como se diz, trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. E portanto, quanto ao trabalho, cada um faz a sua parte e os portugueses decidem", salientou.
Questionado se, à semelhança do presidente do PSD, também está "picado" para vencer as eleições legislativas, Costa respondeu: "Picado? O que me dá energia não são as disputas pessoais".
"Quando ouço picado, aquilo em que verdadeiramente penso é como é que vamos conseguir superar o recorde que ainda ontem estabelecemos de 90 mil doses de vacinas que foram administradas, como é que vamos fazer para acelerar este esforço de vacinação para proteger o mais rapidamente possível o maior número possível de portugueses. Isso é que o me dá energia e isso é que me entusiasma, é resolver problemas, essa é a minha missão, não são disputas pessoais", vincou.
E concluiu que a disputa interna do PSD é um assunto desse partido, salientando que a sua "missão" enquanto chefe do Governo "é estar 100% focado naquilo que é prioritário, unir os portugueses no controlo da pandemia, mobilizar o país" para sair desta crise "mais forte" e também "mais próspero, mais solidário, um país onde todos tenham oportunidade de se poderem realizar, e isso é que é importante".