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PCP exclui entendimento pré-eleitoral com PS, mas abre porta ao diálogo

Ao Expresso, os comunistas consideram que o compromisso escrito que foi assinado com o Partido Socialista "é uma solução que não é repetível" e afastam entendimentos antes das próximas eleições com o PS.

Bruno Simão
25 de Novembro de 2017 às 10:55
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Nas próximas eleições "não é preciso uma posição conjunta," defende Jerónimo de Sousa em entrevista ao Expresso (acesso pago). No entanto, o líder comunista deixa em aberto diálogo com o PS depois das eleições de 2019. A dúvida, ressalta, é com que programa se apresentarão os socialistas.

Sobre os dois anos de governo do PS com apoio do PCP e do BE - que este sábado se assinalam -, diz que os arrependimentos com a geringonça dentro do partido não têm "expressão", mas que há entre as bases alguma "tristeza" em relação às autárquicas.

"Não temos nenhum arrependimento das posições que tomámos e pelo que conseguimos avançar," diz Jerónimo de Sousa, que garante que o resultado das autárquicas - em que a CDU perdeu várias câmaras para o PS, algumas emblemáticas - não alterou o "comportamento e perspectiva" do partido.

Sobre a contagem do tempo de serviço dos professores para efeitos de descongelamento de carreira, diz que ninguém entenderia que o tempo de trabalho não viesse a ser todo contado, admitindo no entanto, tendo em conta os montantes envolvidos, um faseamento no tempo e o modo de consideração. E que continua a confiar na palavra do primeiro-ministro nesta matéria.

O líder comunista diz ainda que António Costa não percebeu o "sentido exacto do drama" dos incêndios dos últimos meses e que era preciso que o Governo tivesse tido uma resposta mais eficaz.

Já em relação ao Bloco de Esquerda, afirma que o BE tenta "meter a bandeirinha" em algumas conquistas que não são suas e diz que o PCP nunca tenta "pôr ovos em ninho alheio".

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