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Paulo Trigo Pereira: "Comissão de inquérito à Caixa será usada para uma campanha eleitoral já em curso"

Paulo Trigo Pereira considera que uma terceira comissão de inquérito à CGD será usada como arma política durante as eleições. Responsabilidades políticas já foram assumidas e cabe ao Ministério Público apurar as criminais, defende em entrevista ao Negócios e Antena 1.

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Paulo Trigo Pereira, deputado não inscrito e economista, discordou da segunda comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos e tem as maiores dúvidas em relação a uma terceira comissão - a decorrer em ano eleitoral.

"Não sejamos ingénuos. Esta comissão será utilizada politicamente em termos de uma campanha eleitiral que já está em curso. E acho isso mal", defendeu o professor universitário, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

O deputado considera que a informação que consta da auditoria, documento que foi entregue à Assembleia da República na sexta-feira passada, "é a necessária e suficiente para que a partir dela se apurem responsabilidades civis, criminais e o Ministério Público fazer o seu trabalho".

Para Paulo Trigo Pereira, as responsabilidades as políticas já foram assumidas por José Sócrates em 2011, quando perdeu as eleições. "Eu acho que José Sócrates perdeu as eleições por várias razões, uma delas foi esta", comentou.

"Eu não tenho dúvidas nenhumas, não sei se algum português tem, que houve interferências políticas na gestão da Caixa, e agora a questão é de apurar quem teve responsabilidade pessoal", considerou. 

Sendo a informação da auditoria suficiente, o deputado questiona quais serão os ganhos da nova comissão de inquérito. 

O CDS, Bloco de Esquerda, PS e PSD já chegaram a uma proposta comum para que seja criada uma terceira comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. 

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