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Passos vai com “muito gosto” ouvir Rio na convenção do MEL

Passos Coelho esteve presente no arranque da convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) e recebeu palmas. Amanhã volta para ouvir Rio.

Passos Coelho não fez qualquer discurso, mas galvanizou a assistência.
Passos Coelho não fez qualquer discurso, mas galvanizou a assistência. João Relvas/Lusa
25 de Maio de 2021 às 21:35
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Recusou fazer declarações políticas, mas foi a figura em destaque no primeiro dia de trabalhos da 3.ª convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL). No Centro de Congressos de Lisboa, Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD, arrancou aplausos mesmo sem discursar. Na única intervenção pública, uma declaração aos jornalistas, assegurou que voltará para o fecho dos trabalhos, na quarta-feira à noite, de modo a ouvir a intervenção de quem lhe sucedeu na liderança do partido: Rui Rio.

“É difícil que eu consiga estar aqui dois dias inteiros, porque não tenho essa possibilidade. Estarei tanto quanto possível a assistir aos trabalhos e no caso do dr. Rui Rio, ainda para mais que é o presidente do PSD, terei muito gosto em ouvi-lo”, assegurou, acrescentando que não faria qualquer outra declaração sobre atualidade política.

Naquela que é conhecida como a convenção das direitas e por onde vão passar os diferentes líderes desse espectro político, Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, que encerrou o primeiro dia da convenção, aproveitou para deixar algumas farpas ao Governo, mas também ao PSD. “Para combater a esquerda, precisamos de uma direita forte. Não de uma obsessão pelo centro, que a desvirtua por ser uma ideologia de fachada e que faz fretes ao PS”, apontou.

Já sobre o atual partido no poder, o presidente centrista frisou que o “ PS governa o país há mais de 60% da nossa experiência democrática”, produzindo, em sua opinião, “os mais brutais fracassos de que há memória”, concluindo que os socialistas “são os verdadeiros donos disto tudo e tratam o Estado como se fosse a sua casa”.

Também a Iniciativa Liberal, pela voz do seu presidente, João Cotrim de Figueiredo, decidiu eleger o chamado bloco central como alvo. “Quando o PSD se presta a várias iniciativas do PS está a fazer o jogo dessa mesma esquerda [que inclui o PCP e o BE]. Para isso não contem connosco”, deixou o aviso.

O líder dos liberais não poupou também o partido do Governo, ao dizer que há no país a “sensação de que o PS em tudo manda”, lembrando as substituições feitas no Tribunal de Contas ou na Procuradoria-Geral da República.

Amanhã, no segundo e último dia dos trabalhos, será a vez de intervirem os presidentes do Chega, André Ventura, e do PSD, Rui Rio, que participa pela primeira vez nesta convenção.

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